O sonho de todo terrorista do Hamas é amarrar um cinturão de bombas ao corpo e explodir algum lugar bastante “ocidental e podre”, tal como fizeram com as Torres Gêmeas em Nova York, ou o massacre de jovens que comemoravam o Yom Kippur recentemente e até na infindável série de matanças de judeus, pouco ou nada noticiados por uma grande mídia – no mínimo – conivente. Deste modo, poderão chegar aos céus e desposar as infindáveis virgens, que estarão à sua espera para recompensar os esforços de tão devotado fiel.
Pois esqueçam: simples e obsoletos “pagers”, utilizados por grupos como o Hezbollah e Hamas e normalmente portados nos bolsos dianteiros das calças, estão explodindo como mágica e espalhando nuvens de genitálias voadoras ao redor de seus corpos. Ainda que cheguem aos céus, tais terroristas pouco ou nada terão a fazer com as incontáveis – e decepcionadas – virgens, à sua espera.
Para piorar, sequer o choque inicial foi absorvido e já rádios (walk-talkies) e mesmo celulares começaram hoje a, igualmente, explodir junto com seus portadores.
É a tecnologia a serviço do bem: enquanto a mídia mainstream norte americana, associada ao seu cinema, teatro e música, dedicaram-se durante quase um século a apenas destruir, difamar e envergonhar o cidadão pelo país que construiu e viveu; enquanto o próprio e demagogo governo valeu-se de tal onda cultural para emagrecer os dinheiros de seus exércitos, agências de inteligência (devidamente infiltrados, todos, de espiões internacionais) e órgãos como o FBI e a NASA, o Exército de Israel (IDF) e seu serviço de inteligência – Mossad – trabalharam com afinco para se atualizarem e desenvolverem métodos inusitados de prevenção, ataque, contra-ataque e defesa contra o inimigo (por enquanto) palestino.
A verdade é que, aparentemente, não existem nenhuns dispositivos pré-instalados em tais artefatos. A tecnologia israelense – auxiliada por alguns hackers, por suposto – encontrou meios de provocar tamanho superaquecimento nas baterias destes “gadgets” que, inevitavelmente, os levaria à explosão – e é somente isso que se sabe, ou se supõe, até o momento.
Para piorar a situação palestina, tal ataque provoca uma infinidade de camadas interpretativas, eis que o embaixador iraniano no Líbano, Mojtaba Amani, também ficou ferido em uma das explosões. Do mesmo modo, o ataque atingiu um “amigo” do repórter europeu, igualmente no Líbano, Elija J. Magnier. Este jornalista postou nas redes sociais suas lamentações pela “violência” praticada contra o amigo...terrorista.
O que um embaixador faz com contatos de terroristas? Seria ele avisado sobre cada ataque, para que se escondesse embaixo da mesa? E um repórter europeu? Estaria bebendo (perdão) diretamente na fonte? Mais que uma massiva ofensiva, que atingiu, matou e imobilizou milhares de terroristas, a ação do Mossad expôs o baile de máscaras hipócrita, dançado por agentes de governos e grande mídia, contra o Estado de Israel, o mundo e suas liberdades.
Poderá o leitor ponderar: “mas e os inocentes que eventualmente tenham sido atingidos pelas explosões?”
Respondo que, em primeiro lugar, as detonações não foram tão fortes a ponto de afetar nada que não fosse o próprio corpo do terrorista. Além do mais, onde estaria a humanidade de tal questionador, que não lembrou dos milhares de inocentes – crianças inclusive – mortos sem nenhum remorso por tais bestas-feras, em seus ataques assassinos? Eles podem matar, Israel não?
Insistente, tal questionador revidará: “Mas isso é sionismo!” E respondo: muito feio é confundir a legítima defesa de um povo, condenado à extinção pelo ódio anti-semita alheio, com um sionismo o qual ainda cabem discussões. O que não cabe discutir é a proteção e segurança dadas pelas IDF (Israel Defense Forces) e o Mossad ao povo judeu, que deseja apenas recuperar sua paz e a plena liberdade de existir.
E por falar na liberdade do ser humano, continuemos com a tecnologia a seu serviço: a censura determinada pela ditadura do Brasil à rede social X (antigo Twitter) de Elon Musk, que poderia gerar mais de 18 bilhões em prejuízos para os utilizadores da mesma, aparentemente foi contornada após a decisão de seu proprietário em utilizar os serviços da mundialmente conhecida Cloudfare, que atua como um “escudo” para proteger os servidores da rede social.
Ao distribuir o tráfego do X por novas rotas, esses serviços criam obstáculos para o bloqueio do acesso à rede social, mesmo com a ordem judicial. O X passou então a empregar um novo software que não mais utiliza os IPs da rede social, mas sim os da Cloudflare, dificultando o bloqueio determinado pelo déspota Alexandre de Moraes, Ministro da Suprema Corte brasileira.
Segundo matéria de Rafael Fonseca no site brasileiro Carta de Notícias, especialistas na área de informática explicam que o uso de um proxy reverso, como o oferecido pela Cloudflare, permite mascarar o IP real do servidor, mostrando apenas o IP do proxy. Isso funciona como uma “barreira invisível” que protege a infraestrutura sem impactar a experiência dos usuários.
Ainda segundo a matéria, as provedoras de internet estão em contato com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para entender como fazer o bloqueio da rede, já que o IP registrado passou a ser o da Cloudflare. Porém isso tornou este novo capítulo, da saga entre Elon Musk e o ministro Alexandre de Moraes, um verdadeiro quebra-cabeças para o STF e para a Anatel solucionarem. O STF insiste em determinar o bloqueio do Cloudflare no Brasil, mas teme que uma enorme parte do conteúdo da internet brasileira – e de quase a totalidade dos serviços governamentais e de segurança – simplesmente se tornem indisponíveis.
Para completar o deboche, Elon – o Musk – postou ontem, no X, um claro trocadilho de deboche com a confusão provocada na cabeça dos déspotas brasileiros: “Any sufficiently advanced magic is indistinguishable from technology”. E eu acrescento: “Cloudflare is the name”.
A realidade que experimentamos até o momento é que as forças da ditadura brasileira, ao que parece, conseguiram um acordo com a Cloudflare, que “isolará” a rede X (Twitter) para que ela, e tão somente ela, seja bloqueada no Brasil conforme os desejos de Sua Majestade Alexandre, a Glande. Até o momento a situação é bastante confusa e, para muitos usuários a rede está inacessível enquanto, para outros, perfeitamente livres.
Mais que nunca, entretanto, devemos tomar consciência que a tecnologia, quando a serviço do bem, pode nos levar à vitória – tanto explodindo terroristas quanto expondo ditadores megalômanos a vexames mundiais.
Shalom, Alexandre.
Walter Biancardine