domingo, 23 de outubro de 2022

A PANDEMIA DA BURRICE


Quem chama de “teatro” os recentes acontecimentos envolvendo a ordem ilegal de prisão expedida contra Roberto Jefferson não passa de um rematado imbecil.

Acusam-no de seu passado, do que fez e com quem se aliou, transformando a questão em um personalismo retardado, de um Bolsonaro contra Bob Jeff, e embaçam o cerne da questão: quem não defende valores e princípios como a liberdade – liberdade de não ser preso por quem não detém esta prerrogativa – não merece a mesma.

Esta mesma cegueira não enxerga as declarações de Bolsonaro como a única atitude esperada de um Chefe de Estado – o que queriam? Que o Presidente apoiasse a reação? Que convocasse o povo ás ruas? Que suicidasse não só sua candidatura mas, igualmente, seu cargo? Não, os imbecis se valem disso para achincalhar e desmerecer a luta por valores e princípios – quase afirmando que o Presidente não os defende também, pois “condenou” o acontecido.

A imbecilidade de quem sorri, debochado, de tais acontecimentos, também não os permite enxergar a função didática de todo acontecimento de grande repercussão: se reações similares a de Roberto Jefferson houvessem sido praticadas desde o início da sanha ditatorial do STF, se o povo houvesse ido às ruas em fúria contra o atual estado de exceção, tais togados teriam entendido claramente os limites que não poderiam ultrapassar, sob pena de um destino trágico.

É covardia desertar da luta por estes valores, alegando o passado criminoso de Roberto Jefferson, sua reação violenta ou que isso poderia prejudicar a campanha eleitoral de Jair Bolsonaro: o que está em questão são os princípios fundamentais, não o Bezerro de Ouro personalista ao qual se aferram. Esta guerra civil que o Brasil atravessa – sim, a enfrentamos realmente – não foi por nós iniciada: não é nossa a origem do divisionismo, do “nós” contra “eles”, das calúnias absurdas, dos assassinatos de reputações e do torpe e sujo ativismo judicial descarado que nos subjuga.

Ao fim e ao cabo ficou provado, sim, que armas podem nos defender – não apenas da cobiça de criminosos como, igualmente, da sanha de tiranos que almejam uma ditadura. Assim está, na Constituição norte-americana. 

E aos que alegam que os policiais - cumprindo uma determinação ilegal desde suas origens - estavam "apenas cumprindo seu dever", ficam as alegações abaixo:

"Eu apenas obedeci ordens"

(Eichmann, Nuremberg, 1946)

sábado, 8 de outubro de 2022

UMA ANÁLISE INCÕMODA, MAS REAL - PARTE II


LULA ELEITO, ESQUEÇA O CONGRESSO

Em uma apresentação estranha da “Síndrome de Estocolmo”, onde o sequestrado afeiçoa-se ao sequestrador, a grande mídia em geral e os raros veículos razoavelmente conservadores em particular tem relativizado, diariamente, as consequências de uma eventual vitória e posse do criminoso Luis Inácio nas urnas.

Alegam, em uníssono, que Lula e seus cúmplices não teriam como impor suas pautas contra um Congresso – leia-se Senado e Câmara dos Deputados Federais – de “centro-direita” (sic). Baseiam sua crença no fato notório que este mesmo Congresso, na presente legislatura, boicotou e sabotou todas as ações do Governo Bolsonaro que por lá passaram, valendo-se das tristes características parlamentaristas de nossa natimorta Constituição socialista.

Realmente, tudo isso se deu mas esquecem tais analistas algumas particularidades que desmontam, por completo, tais análises: em primeiro lugar o Presidente Bolsonaro respeita as leis, a Constituição, e jamais incorreu no crime implícito de “governar por coalizão”. Não ofereceu cargos, loteou ministérios ou – pior – comprou apoios. E é justamente apontando para este último item que entra a segunda particularidade a ser analisada.

A primeira providência de Luis Inácio ao assumir seu primeiro mandato foi fechar o Congresso Nacional.

Sim, o termo é esse e tal golpe contra a democracia se deu não por força de armas mas pela sedução do dinheiro – Lula comprou o parlamento e governou sem oposição. Ao menos, uma oposição real, efetiva, e o subsequente escândalo do Mensalão revelou a medonha extensão da ditadura silenciosa imposta ao povo brasileiro, até hoje não compreendida em toda sua gravidade pelos cidadãos.

Poderíamos ter a certeza de que as atuais bancadas da Câmara e Senado “jamais venderiam seus ideais”? Pensar assim é de uma inocência que beira o medo de enxergar a verdade. Alguns, pouquíssimos, certamente não cederiam mas a grande maioria sim – pois que assim podre é o homem, desde as primeiras dentadas de Eva na maçã e as desinteligências entre Caim e Abel. Desnecessário dizer que raras e eventuais contrariedades no Congresso seriam prontamente resolvidas por parlamentares saltitantes, que endereçariam seus queixumes ao STF.

Esta última casa citada – STF – acomodará gostosamente mais dois integrantes indicados pelo alcoólatra, indiferentes a sabatinas pagas por neo-mensalão 2.0 turbo. Não se espantem se proposta posterior, de aumento do número de Ministros, venha a ser considerada e aprovada por este mesmo Congresso de “centro-direita”.

Para coroar, e evitando o “erro” já admitido pelo terrorista José Dirceu, toda a cúpula das Forças Armadas será substituída por um generalato mais, digamos, compreensivo e progressista.

Quanto á grande mídia – amiga ou nem tanto – estas serão regiamente subornadas e não sobrará nenhuma voz discordante: ou aplaude ou fecha. Esta afirmativa se aplica em particular às redes sociais, cujo controle e pesada censura será exercido sem nenhuma vergonha ou contrariedade: imitadores de foca viscejarão em mares de 100 milhões de seguidores, enquanto as plataformas banirão canais “antidemocráticos” que ameaçarão o país, graças aos seus 10, 20 mil inscritos formadores de “gabinetes do ódio”.

Em meio a todo este cozido horroroso estamos nós, povo brasileiro, esperando que “algum líder” nos conclame para irmos ás ruas gritar para o TSE que sabemos o que fizeram. Abrimos mão de nossa livre iniciativa de protestar e aguardamos, covardemente, que Bolsonaro tenha sua candidatura cassada por pedir isso aos cidadãos.

O Presidente jurou fidelidade ao povo brasileiro – mas ninguém entendeu.

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

UMA ANÁLISE INCÕMODA, MAS REAL


Acreditar que Jair Bolsonaro tem o ex-presidiário Lula como adversário no segundo turno é passar recibo de cabresto mental.

O papel degradante ao qual as empresas de pesquisa se prestaram tiveram, ao menos, a utilidade de esfregar em nossas caras as evidências de uma combinação prévia: todos acertaram nos percentuais “obtidos” pelo descondenado, mas variaram gritantemente – e sempre para menos – nos votos a favor de Bolsonaro.

Isso evidencia a premeditação dolosa dos resultados e, por isso, o Presidente hoje tem de lidar com dois adversários: as urnas e a nossa omissão. As urnas, inauditáveis, indubitáveis, impolutas e sacrossantas não podem, sequer, serem postas em dúvida sob pena de prisão e banimento moral pela grande mídia. Mas a nossa omissão pode e deve ser resolvida – e de maneira bastante simples, embora desafiadora e trabalhosa. 

Em primeiro lugar é preciso fazer chegar aos ouvidos iluminados de Suas Altezas Supremas que, sim, nós sabemos que houve fraude e que não admitiremos sua repetição no segundo turno.

É preciso mobilização popular por todo o Brasil e em Brasília, massiva o suficiente para dar, de forma clara, este recado simples. Apenas dizer isso.

Suas Altezas pretendem repetir aqui o vexame institucional perpetrado nos EUA na excrescência eleitoral que alijou Donald Trump do poder – e que, lá, nada foi feito devido ao respeito do povo norte-americano por sua tradição democrática sem sobressaltos.

Lembremos, pois, às Suas Altezas, que – para o melhor ou para o pior – nosso Brasil não conta com tal tradição nem respeito. E que isso instile a prudência em seus atos e combinações.

Já o segundo adversário que Bolsonaro enfrenta é a nossa omissão.

Da moleza de não irmos às ruas mostrar aos Iluminados que sabemos o que fizeram no verão passado ao comodismo arrogante do “já ganhou”, trafegamos pela estrada da preguiça ao reclamarmos das absurdas filas de votação – criadas por dolo do TSE – e que fizeram muita gente desistir de votar.

Vivemos em uma verdadeira guerra, talvez uma avant prémiére suave de conflitos subsequentes à imposição do alcoólatra ao poder – e o desistente deve considerar-se um desertor, que escolheu entregar o futuro de sua família á sanha de uma quadrilha sem limites humanos ou morais.

É hora de união, de conseguir mais votos – em quantidade estratosférica, que sufoquem os mais perniciosos algoritmos já instalados nas urnas – e de nos conscientizamos que não se trata de uma simples eleição: é uma batalha.

Você é o combatente, e não pode desistir.

Converta votos, grite nos ouvidos Iluminados e só saia da seção eleitoral após votar.

E que Deus ajude o Brasil.