sexta-feira, 14 de abril de 2023

MESSAGE IN A BOTTLE

A ordem dada pelo governo às plataformas e redes sociais para banir e excluir imediatamente postagens definidas pela vaga classificação de "discurso de ódio" oficializa e torna legal a mais feroz censura que este país já viu.

Estamos agora proibidos de discordar, questionar, não gostar ou mesmo expor pontos de vista que não sejam a "opinião vigente", o "consenso obrigatório" - e aplaudindo tal arbítrio está a cumplicidade criminosa da grande mídia, tentando nos envergonhar e intimidar por pensarmos o que pensamos e termos a opinião que temos.

Estou certo que meus dias no YouTube - canal que está no ar desde 2009 - estão contados. Do mesmo modo minha terceira conta no Twitter - sempre excluídas às vésperas de eleições - seguirá pelo mesmo caminho. Com o Facebook acontecerá o mesmo, suponho, e até plataformas teoricamente mais "isentas" como o Rumble e o Telegram já extinguiram, no passado, meus canais.

Nada escapa da sanha persecutória da ditadura comunista que vivemos. Sequer a página onde publico meus artigos escritos - meu blog - foi poupada e o Google recusa-se a monetizá-la, alegando "conteúdo irrelevante".

Por isso aposto nos livros. Não apenas pela escrita ser a área que domino - jamais fui um primor de simpatia para ter sucesso no YouTube - como, por enquanto, creio ser pouco provável que os ditadores togados determinem a proibição de vendas e o recolhimento de exemplares em livrarias. Por enquanto, repito.

Dentro de uma ou duas semanas estarei lançando meu último livro de 2023, "Mais Olavo, Menos Oliva", onde traço um retrospecto das traições contumazes praticadas por nossas Forças Armadas contra o povo brasileiro, lastreada por análises filosóficas centradas no que aprendi como aluno de Olavo de Carvalho.

Tal livro é garrafa de náufrago, "message in a bottle" que lanço aos brasileiros para que não desistam. 

É a minha praia, é o tema que domino - análise política - e o meio o qual Deus deu-me o dom de expressar-me de modo correto.

Por isso peço união, resistência e coragem para reagir.

Ou tudo o que fizemos nos últimos anos terá sido apenas um breve suspiro de liberdade em um país irrespirável.

Walter Biancardine


Quer ler bons livros?

UMA BOA LEITURA!

O que aconteceria se um jornalista viajasse aos anos 60 e cobrisse 

o governo militar e a esquerda com os olhos de hoje?

As histórias dos livros seriam diferentes se vistas por nossos próprios olhos? 

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Esta é uma coletânea de contos, escritos entre 2007 e 2010, que reproduzem as histórias e causos que, invariavelmente, escutamos ao ambientarmo-nos em alguma cidade pequena e fazermos amigos.

Tais causos – a versão roceira das lendas urbanas – foram por mim escutados desde muito jovem, na então pequena e desconhecida cidade de Cabo Frio, Região dos Lagos, Rio de Janeiro.

Não ouso dizer que nenhuma delas seja verdadeira, contudo tantas e tão repetidas vezes as ouvi que resolvi publicá-las em livro, para que ganhem a notoriedade – ou infâmia – merecida.

Divirtam-se com elas.

Mas se me perguntarem se é tudo verdade, jurarei que só ouvi dizer.

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domingo, 9 de abril de 2023

CRUX VACUA EST… SURREXIT!

 


Em nossa egolatria cotidiana, por vezes aspiramos a sabedoria e exibimos pretensões de adesivar toda a transcendência da Paixão de Cristo e da Páscoa às nossas misérias particulares, traçando similaridades entre o sofrimento do Verbo Encarnado e o nosso próprio.

Tal ato, embora vil e pretensioso, é compreensível e justificável pois não fosse esta possibilidade e a Palavra de Deus mofaria em alturas inacessíveis, a ninguém alcançando; é a forma primária de empatia, de sentir algo “semelhante” e identificar-se com o relato.

Não escapei de tal tentação e defini o atual momento de minha vida como uma longa sexta feira de trevas, vendo-me despojado de tudo, escarnecido e cumprindo uma espécie de condenação, ao viver no mais baixo degrau da condição humana. Minha soberba vai além e move tal identificação para o fato de, semelhante ao Cristo, ver-me nu mas conservando a integridade interior – no meu caso, a do intelecto – e direciona toda essa conjuntura, quase herética, à fé que me trará a Páscoa, a ressurreição, o reerguimento pessoal quando obtiver novamente uma vida normal.

A Páscoa é a passagem, o Pessach judeu, e consolo-me entendendo as privações atuais como apenas uma parte do caminho a percorrer, meus quarenta anos no deserto.

Condenem-me o quanto quiserem, pois é merecido. Apenas creio que não sou diferente de ninguém e, igual, busco desesperadamente lenitivos para as feridas abertas que tanto incomodam: no que erro, outros já erraram; em minha soberba, outros igualmente o foram; em meu egoísmo, outros também com nada mais preocuparam-se, além de si mesmos.

Hoje é domingo de Páscoa e a cruz foi vencida, junto com a morte. Jesus ressuscitou e nos salvou mas, ao descer os olhos sobre mim mesmo, nenhuma semelhança permanece. Eu, tal como milhões de outros humanos miseráveis, ainda não venci meu opróbrio. Permaneço em duradoura sexta feira de trevas e esta compreensão é o castigo por minha soberba.

Em minha cegueira, desconsidero o sacrifício de Jesus para salvar minha alma e preocupo-me, inconformado, com a salvação de meu bolso.

E esse texto, repleto de palavras como "eu", "meu", "mim" ou "minha" como tantos outros, é o atestado público de minha pequenez.


Walter Biancardine


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quarta-feira, 5 de abril de 2023

TRAGÉDIA NA CRECHE EM BLUMENAU: A DESUMANIZAÇÃO DA VIDA

 


O inexplicável exige explicações e o imponderável, que se pondere.

É dever de quem se propõe a buscar as causas primeiras das coisas manter um raciocínio límpido, isento das emoções mais que naturais provocadas pelos atos de um monstro, um desequilibrado que escolheu como vítimas de seu limbo interior as indefesas e inocentes crianças de uma creche, em Blumenau, SC.

Não vou remexer em semelhante podridão – o autor dos assassinatos – por considerar que legiões de “especialistas” povoarão em breve toda a grande mídia, na tentativa de emprestar algum viés político ao ato e sendo – eles próprios, os especialistas – portadores de teratologias da alma tão graves quanto as do desequilibrado criminoso, ao assim se comportarem diante da audiência de milhões de espectadores, chocados e assustados.

Assisti hoje, no bravo jornalismo da Jovem Pan Baurú comandado pelo excelente Pitolli, declarações recorrentes do mesmo, no sentido de haver um processo claro de “desumanização” das pessoas de Donald Trump e Jair Bolsonaro, levado á efeito pela grande mídia internacional. E qual intenção se esconde por trás de tais tentativas?

Em resumo: produzir no público a nenhuma emoção ou piedade sentida ao matar uma barata, pois estamos nos “livrando” de um inseto nocivo, que apenas causa problemas. Assim, sequer o impulso de ponderações primárias, em busca da certeza se condenações judiciais e morais seriam justas para tal dupla de ex-presidentes, sentiremos. Obedecendo ao nojo inspirado pela mídia, diremos sem dó: “condene-se!”

Contudo não percebe ainda, o insubstituível Pitolli, que idêntico processo já é exercido perante a população mundial, adestrada principalmente desde sua juventude, através de longas e permanentes “imersões” de dessensibilização pela própria vida humana.

Desde sempre soubemos que desgraças, tragédias, calamidades dão audiência. Não cabe aqui ponderar sobre este traço sombrio da psique humana mas sim lembrar de importante mudança neste processo dessensibilizador, ocorrido nos mais recentes anos: de livros narrando tragédias e guerras á filmes, obras de arte ou peças teatrais representando as mesmas desgraças, o público é “espectador”, ou seja, encontra-se em posição passiva com relação ao que se desenrola na obra exibida.

Já na recente e devastadora versão “games”, tal consumidor torna-se um agente ativo – é ele quem explode uma casa, rouba um carro ou metralha, impiedosamente, inimigos em sua própria decisão.

Por diversas vezes, no passado, escutamos alguns raros protestos contra a violência exibida pelos meios de comunicação de massas – cinema, TV e mesmo teatro – portanto nos é lícito lançar os mesmos questionamentos sobre tais “brinquedos”, ainda mais cientes de que o consumidor, neste caso e como já disse, é um agente ativo de tal violência: procura-a, diverte-se com ela e finaliza, normalmente vangloriando-se, com as inúmeras mortes de “inimigos” obtidas.

Trata-se, portanto, de um perfeito jovem “desumanizado”, o qual sequer necessita da mídia para julgar Donald Trump ou Jair Bolsonaro merecedores de nada mais que uma cadeira elétrica.

Falamos, entretanto, de pessoas com uma psique sadia – ao menos até serem presenteadas com tais artefatos. Cabe aqui ponderar, dentro do vasto elenco das patologias da alma humana, os efeitos destes mesmos brinquedos sobre psicopatas, exibicionistas, esquizofrênicos e tantos outros males possíveis de habitarem em nós.

Na única foto que tive em mãos, o assassino – já preso – ainda conserva ao redor do pescoço os fones de ouvido indicativos da obviedade de seu universo: celulares, redes sociais e, naturalmente, games. Sim, trata-se de suposição mas alicerçada pela semelhança impressionante de hábitos, exibida por toda uma geração de pessoas. Buscam fama, notoriedade, e desconhecem – por doença ou dessensibilização – quaisquer valores ou princípios que ainda regem a combalida sociedade ocidental.

Importante observar que tais atos de barbárie tem se tornado comuns entre os países livres, mas curiosamente raros dentre os que exercem pesada repressão nos meios de comunicação de massas e um completo controle cultural – citemos como breve exemplo Rússia e China.

A sugestão do admirável Pitolli – colocar detectores de metal nas escolas – embora ofensiva e brutal, pode provocar inibições em um primeiro momento mas exibe nossa rendição diante do poder da grande mídia e da guerra cultural que vivemos. Deste modo e sem cairmos no extremo censório oposto, concluímos que é urgente a necessidade de reação popular mundial, contra a guerra cultural.

Certamente interessados protestarão, acusando tal proposta de “censura”, mas discutir tais queixumes neste artigo nos levaria, fatalmente, a abordar a “censura seletiva” que estas mesmas pessoas já exercem, sobre as redes sociais e meios de comunicação – assim, não entrarei neste assunto.

Finalizando, deixo clara a necessidade de discussões profundas sobre o tema, desde que isentas de contaminações ideológicas ou políticas, ou o nosso triste caminho para a barbárie não encontrará resistências: seremos um mundo de trogloditas comandados por tecnocratas, felizes em nossas trevas e estreiteza de horizontes.

Afinal, como ambicionar o que desconhecemos?

E que Deus Pai, Todo Poderoso, acolha as almas destas criancinhas e console suas famílias e seus pais.

ERRATA: cometi engano quanto ao nome da cidade, o qual foi posteriormente corrigido. Obrigado pela compreensão.

Walter Biancardine


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terça-feira, 4 de abril de 2023

QUERO UMA AUDREY HEPBURN PARA MIM. ONDE ENCONTRO?

 

Vejo-me hoje em idêntica situação a de um amigo, recém defenestrado por mulher que amava, ao queixar-se de suas desventuras amorosas em meus ouvidos prestimosos:

- Fiz tudo por ela, abri mão de minha vida, de meus amigos, de minha liberdade e tudo isso foi em vão! As mulheres sempre querem tudo! Querem você como um joguete em suas mãos, um fantoche bonitinho que possam exibir às amigas e se valer dele para cortar grama, carregar sacolas no supermercado, botar o lixo pra fora,,,chega! Não quero mais saber de mulher! Estou cansado disso tudo, nada que fazemos é reconhecido!

Solidário, resmunguei concordando:

- É verdade, tem certas horas que enche mesmo, parece que nada vale à pena…

- E não vale! Nunca vale! Estou cansado disso, chega!

- E o que vai fazer agora?

- Sei lá...queria, na verdade, largar tudo...largar emprego, sair da cidade...queria estar numa ilha deserta…

E completou, esperançoso:

- Numa ilha deserta...só eu e uma mulher bem gostosa ao meu lado…


A lucidez que não me abandona faz com que eu veja claramente as minhas nenhumas condições de, sequer, ter uma namoradinha – a menos que o pipoqueiro da pracinha divida o pagamento em 3X sem juros.

Igualmente esta mesma lucidez me ofende com a velhice evidente, que insiste em contaminar meu rosto todas as vezes que olho no único e quebrado espelho que possuo, pois é fato que namoradinhas disponíveis para fósseis vivos como eu, beirando os 60 anos, só encontrarei no brechó.

Entretanto, movido pela necessidade de virar uma página traumática e irresolvível de minha vida, apelo para os postulados da física – dois corpos não ocupam o mesmo lugar ao mesmo tempo, no espaço – e decidi apostar esperanças em alguma criatura com a qual eu possa desalojar incômoda lembrança de fugaz paixão, nutrida desde meus 8 anos de idade – sim, coisa passageira.

A fé nos impele a crer no impossível, e é neste átimo de probabilidade que aposto: darei um jeito em minha vida, terei como pagar um aluguel e, quem sabe, até comprar um Gol bolinha 1996 para passear com a nova escolhida!

E quanto à nova eleita, nada mais de olhos verdes! Olhos de gazela, tais como os da inatingível miss Hepburn!

E que venham acompanhados de toda sua classe, feminilidade, etiqueta, doçura, fragilidade e que nenhuma vergonha tal moça tenha de depositar em mim toda a pesada responsabilidade de cuidá-la, protegê-la, alimentá-la, guardá-la – que jamais esconda sua completa dependência de mim, pois o homem é dependente da dependência da mulher!

Para que um homem não termine por esquecer que é homem, a mulher deve dizer, diariamente e sussurrante, que precisa dele, que confia nele e nele abriga todo o seu mundo, o sagrado e secreto universo feminino que as "emancipadas" de hoje soterraram, ao tornaram-se “resolvidas”.

Sim, nada mais de mulheres fortes, bem sucedidas e donas de seu próprio – e emproado – nariz!

Que venham as frágeis, as que tem medos tímidos, as que poderíamos dobrar e guardar no bolso, em um gesto de amor!

Mas a lucidez é maior que qualquer fé, e um velho de 60 anos que ambicione tal ninfa acabará preso em jaula imunda, acompanhado por 46 negões solícitos.

A lucidez é maior que a fé e se não resolvi minha vida até agora, não será nos poucos dias que me restam sobre a terra que o farei.

A lucidez é invencível e se assassinei todos os relacionamentos anteriores é porque sou incompatível com a vida à dois – e já cumpro a pena de solidão perpétua, devidamente julgado e condenado, sem direito à progressão de regime.

A lucidez prevalece, mas posso sonhar: quero uma Audrey Hepburn para mim!

Alguém sabe onde encontro?


Walter Biancardine


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sábado, 1 de abril de 2023

BERGOGLIO É UMA COISA, CATOLICISMO É OUTRA – E BEM DIFERENTE

 

O pecado original, com o qual a serpente tentou Eva, não é o conhecimento do bem e do mal. Tal interpretação desta passagem do Gênesis é, em última análise, gnóstica. O que a serpente prometeu a Adão e Eva era o conhecimento Divino do mesmo mas nós, em nossa ignorância, tomamos tal versículo como a capacidade cotidiana de cometer ou deixar de cometer tal ato ou de considerar determinado objeto como bom ou mal.

Cabem as perguntas: é assim que Deus conhece o bem e o mal? Existe algo que esteja fora de Deus, para que ele venha a conhecer?

Não. Em Deus, o conhecimento do bem e do mal é seu poder de instaurá-lo, determinar que tal coisa ou tal ato é bom ou mal e, esta sim, foi a tentação oferecida aos nossos avós bíblicos.

Não cabem dúvidas quanto a isso: Adão e Eva conheciam já o mesmo bem e mal que entendemos hoje. Deus disse que “tudo era-lhes permitido, menos comer dos frutos daquela árvore no meio do jardim” – assim instruídos, pois, a nossa concepção de bem e mal já existia no primeiro casal.

Mas a tentação de tal poder, de determinar o que é bom ou mal e deter um “conhecimento” Divino, além do humano, foi maior e assim resultou na expulsão de ambos do Paraíso.

Não é de hoje que o pecado original – esta pretensão em possuir um conhecimento que não é mental e sim faz parte da própria estrutura da realidade criada por Deus – habita entre nós, mortais. Podemos dizer que o avanço mais feroz de tal ambição se deu no Iluminismo pós Revolução Francesa, gênese de tantos descaminhos filosóficos que pariram o cientificismo – divinizado – e o empirismo como instâncias últimas das luzes humanas.

Esta certeza arrogante produziu criaturas tão díspares, à primeira vista, quanto Bergoglio e Alexandre de Moraes, por exemplo. Um, independente das circunstâncias que o elevaram à mais alta Corte de Justiça de um país, arroga-se a capacidade de determinar o bem e o mal, o válido e o não-válido nos jogos de poder cotidianos da nação segundo seu bel-prazer – e o mesmo se passa entre seus colegas, todos formados em idênticos caldos acadêmicos, portanto teoricamente Divinos, de cultura.

Bergoglio entretanto cumpre a triste e pior sina, já observada pelo filósofo Olavo de Carvalho, de fazer parte do tipo de ameaça mais séria contra a Igreja Católica Apostólica Romana: “Se você estudar a história da Igreja desde seu surgimento, verá que o maior problema que ela enfrenta não são aqueles que a atacam, mas os que a falsificam” – e o cidadão que faz, atualmente, as vezes de Vigário de Cristo na terra, é um deles e assim atua despudoradamente.

A infiltração esquerdista dentro da Igreja Católica produziu tais frutos e nem mesmo a sólida formação filosófica de seus sacerdotes teve força superior à potência das ambições ideológicas pois, ao fim e ao cabo, ideologias sempre favorecem aquilo que de mais obscuro o ser humano possui, em sua alma.

Minha afirmação é comprovada exatamente pela referência feita a “frutos”, no parágrafo anterior: qual a justificativa para que um Santo Padre se imiscua, dê palpites e faça julgamentos de valor sobre os acontecimentos políticos de um país? Alguma catástrofe humanitária se abateu sobre tal nação? Tragédias naturais? Guerras terríveis? Não, e nada disso importa à Bergoglio, que faz vistas grossas à perseguição e morticínio de católicos na Àfrica e no oriente, bem como igualmente cala-se diante das condições desumanas de vida enfrentadas pelos povos de Cuba, Venezuela e outros tantos. Cala-se diante de desgraças nacionais como nos países citados mas opina sem meias medidas sobre a política de outros, e tudo isso motivado pelo único fato de que, em comum, tais nações são governadas por “companheiros” ideológicos – tal como a própria esquerda diz, “ninguém larga a mão de ninguém”, e a canalha mundial se ajuda.

Mas, parafraseando um ilustre do passado, podemos perguntar: quantos tanques tem o Papa? Quais os seus exércitos?

Bergoglio – tal como a unanimidade da governança contraventora e subversiva atual – dispõe de um poder muito maior e mais letal que qualquer canhão já inventado: ele tem, em seu apoio, a grande mídia mundial e a mesma já faz troar seus obuses cá no Brasil, publicando em destaque as críticas bergoglianas à um julgamento supostamente “injusto” e proclamando – sim, este é o termo – a inocência do maior ladrão que já governou o país.

Por mais desmoralizada que esteja, é impossível fazer pouco ou desdenhar da força que a grande mídia ainda possui pois, como dizia Hitler, “uma mentira contada mil vezes torna-se verdade” e hoje impera, nas redações dos grandes conglomerados e “consórcios” midiáticos a preguiçosa e conveniente política profissional do “copia e cola”: o que um jornal publica, em minutos estará replicado em todos os outros veículos de informação do país – e o poder da multiplicação das mentiras é o retrato em negativo de tudo o que Bergoglio um dia aprendeu no seminário.

E há muito esqueceu.


Walter Biancardine


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