sexta-feira, 25 de março de 2022

DESLUMBRE TRANSCENDENTE -


Percebo verdadeira epidemia - até em analistas respeitados como Paulo Henrique, do PHVox, Ítalo Lorenzetti ou mesmo Bernardo Kuster - de maravilhamento quanto á consagração da Rússia ( e mais da Ucrânia, do mundo, da Mãe Terra, dos povos, etc.) feita hoje por Bergoglio, o Sede Vacante.

Fácil perceber que todos estão absolutamente embasbacados pelo visual da cerimônia, pela riqueza vaticana, pela arte transcendente que transborda das paredes sagradas e pelo peso mundial - embora ignorado pela grande mídia - do ato.

Tais como garotos ginasianos deslumbrados com a casa de seu novo amigo rico, deixaram que o fausto obscurecesse a fé e o entendimento de como cumprir ordens.

E a ordem, dada por Nossa senhora, foi absolutamente clara e literalmente repetida por mais de 100 anos: consagrar a Rússia, para que seus erros não se espalhem pelo mundo.

A Mãe de Deus mandou que se consagrasse A RÚSSIA, não a Ucrânia, a Mãe Terra (isso uma desaforada bergolhice) ou qualquer outro lugar ou coisa. Precisará Nossa Senhora voltar e desenhar o que disse, para que os estúpidos entendam? A RÚSSIA! Somente a RÚSSIA, e dita em voz alta, clara e com todas as dioceses, de todo o planeta, imitando o praticado pelo Vigário de Cristo!

É óbvio que os dias se seguirão. Também se torna cada vez mais óbvio que Vladmir Putin cometeu um erro crasso ao subestimar o amor dos ucranianos pela sua terra e suas famílias.

Infelizmente já noto que até mesmo a recente (de hoje) declaração do Chefe das Forças Armadas Russas, de que "concentrariam seus esforços em Donbass, para poupar os civis" - uma clara confissão de que não há mais como movimentar a máquina de guerra do Kremlin - já começa a ser atribuída á intercessão da Virgem Maria após o teatro litúrgico de hoje.

A humanidade reduziu seu alcance mental á um tweet, a um post no Instagram, e mesmo um antigo gibi do Pato Donald, hoje, seria um desafio intelectual para a média cerebral mundial.

Da busca da catarse pelo conhecimento total, descambamos para pequenos orgasmos múltiplos das emoções picotadas de fofoquinhas da internet.

O apocalipse já aconteceu, e o mundo hoje é um deserto de homens e ideias.

quinta-feira, 24 de março de 2022

A CONSAGRAÇÃO DE BERGOGLIO -


Amanhã ás 18:30 - em divergência ao fuso horário, que nos apontaria uma hora antes - será realizada aqui em Cabo Frio a Liturgia de acompanhamento á consagração Papal da Rússia á Nossa Senhora.

Esta consagração, em tese, já foi realizada três outras vezes embora em nenhuma delas o nome Rússia tenha sido citado explicitamente e, quando o foi, seguiu-lhe acompanhamentos como "e demais povos do mundo", etc., sendo logicamente inválido e contrário ao pedido pela mesma Nossa Senhora á Irmã Lúcia, em sua aparição.

Sua nulidade é óbvia, senão nenhuma necessidade de repeti-la três, quatro vezes haveria. E desta vez não será diferente: Bergoglio - que faz as vezes de Papa - já anunciou que "consagrará a Rússia e a Ucrânia" invalidando, portanto, o cumprimento do pedido da Mãe de Deus. (maiores informações acesse aqui - https://permanencia.org.br/drupal/node/5224 )

Tal ato, infelizmente, pode ser interpretado apenas como uma declaração política, de alinhamento do Vaticano - malgrado todos nós, fiéis - ao globalismo representado pelo atual presidente da Ucrânia, Zelenski, e todas as demais nações ocidentais cúmplices dessa tentativa de governança mundial.

Estamos, pois, diante do absurdo de ver alguém que se diz Vigário de Cristo na terra brincar com pedidos da Santa Mãe de Deus e debochar do Pai, em sua insolência mentirosa.

Saiba Bergoglio que ele pode enganar até mesmo todos os cristãos do mundo, mas jamais enganará a Deus - e as consequências virão.

Estarei na igreja, não como crente mas como jornalista, pois mesmo as abominações podem e devem ser noticiadas para que todos saibamos o que se passa quando a política se infiltra na Verdade Revelada.

quarta-feira, 23 de março de 2022

SOCIEDADE

A sociedade é uma criação do homem, fruto de seu instinto gregário e da necessidade de proteção.

Naturalmente, regras e padrões surgiram para balancear os individualismos, os abusos, omissões e frear aquilo que passou a ser considerado crime.

Assim sendo, é perfeitamente normal - uma obrigação moral, diria - que o indivíduo se ajuste a sociedade, jamais tendo a pretensão que a sociedade se ajuste a seus gostos, egoísmos, taras ou preferências.

Elementos que assim agem, impondo seus gostos aos demais e criminalizando a repulsa aos mesmos, são sociopatas egoístas, infelizmente elevados pela mídia ao posto de "inovadores, a frente de seu tempo".

Nós, que respeitamos hábitos e gostos frutos de um consenso de milênios, somos acusados de "preconceituosos, retrógrados", apenas por reprovamos absurdos de egocêntricos exibicionistas.

O homem deve se ajustar a sociedade, nunca a sociedade ao homem, pois isso é personalismo totalitário.

Quando em Roma, aja como romano...

domingo, 6 de março de 2022

Uma "preview" de meu livro "ELE TEM RAZÃO" - A introdução

 A LAJE PRÉ MOLDADA DO EGO - 

“O brasileiro é sueco com a mulher do próximo e mineiro com a própria” diz um antigo ditado, que hoje não é mais citado pelo temor que sejamos processados por xenofobia, mineirofobia ou até mesmo suecofobia.

Disparidades assim – perfeitamente normais em um percentual bastante grande da população de qualquer país do mundo – são muito bem conhecidas entre nós, nascidos e criados em território verde e amarelo. Entretanto, nem todos os patrícios se deram conta do agravamento, notório e limítrofe do padrão esquizofrênico desta conduta nos últimos 35 ou 40 anos.

Algo de profundo e forte se modificou na psique de brasileiros e mais alguns numerosos povos mas, espantosamente, não é objeto de análise ou estudo por parte de sociólogos, antropólogos ou mesmo cientistas políticos – honrosa exceção feita ao nosso filósofo e professor Olavo de Carvalho, que Deus o tenha, único a discorrer com regularidade sobre o problema e cuja atividade – ainda que focada quase unicamente em brasileiros – me conforta, por excluir de meu senso de ridículo a impressão de que somente eu estaria vendo coisas em um país imaginário.

Ora, todos temos amigos que batem no peito estufado dizendo-se “direitistas” mas, ao mesmo tempo e sem ver nisso nenhuma contradição, apoiam a vacinação obrigatória contra a COVID 19, resmungando que “deveria ter uma lei que obrigasse essa gente a se vacinar”.

Esse mesmo povo, que gasta suas noites e finais de semana assistindo canais conservadores no YouTube, sacode o derrière às primeiras batidas de um “pancadão” e se diverte com as letras obscenas da, digamos assim, canção. É natural, eles acham, votar em Jair Bolsonaro mas nada enxergar de errado na contradição entre esta auto definição e a existência, por exemplo, de Conselhos Tutelares ou a reivindicação de grupos gay pela legalização de seu casamento, se não no religioso, ao menos no civil. Alegam, tais direitistas, questões de divisão de bens, heranças e outras justificativas que promovam seu caráter bom e imparcial.

Pergunto se já ocorreu a essa gente ser o casamento uma instituição destinada a constituir famílias, oriundas da procriação entre homens e mulheres? Não conseguiriam jamais separar a discussão material de bens, heranças ou pensões, do propósito fundamental de um dos pilares de nossa sociedade judaico-cristã? Ou, para eles, isso é apenas um moralismo retrógrado?

E quanto ao outro exemplo citado, os Conselhos Tutelares? A osmose de conceitos esquerdizantes terá sido tão profunda que encaram como natural o Estado impor seu braço forte sobre o pátrio poder? Com que naturalidade enxergam um poder estatal arrogar saber mais que nós, pais e mães, o que é melhor para nossos filhos? Ou simplesmente afastam esses pensamentos, lembrando-se das monstruosidades ou crimes praticados por uma minoria contra seus próprios rebentos? Tomam as exceções como regra?

Um outro ponto digno de nota: a posse e uso de armas de fogo. Dentro desta mesma mentalidade – crítica feroz da violência nas cidades grandes e até mesmo arguta observadora do Estado paralelo do crime nas periferias – cabe a indignação contra a perda do direito ás ruas, sofrida pelo cidadão comum, e a aprovação do desarmamento total da população. Creem piamente que somos todos uns celerados, desprovidos de equilíbrio emocional, e que fuzilaremos o primeiro barbeiro que raspar o para-lamas de nosso carro. Alegam ainda que o revólver .38, que o tiozão tem guardado na gaveta da mesinha de cabeceira, será invariavelmente roubado e se transformará em acervo do arsenal bélico da bandidagem urbana, ao lado de fuzis de guerra AR-15.

Em suma, para tal mentalidade o casamento não é um sacramento com o propósito de perpetuação da espécie e da sociedade através do amor entre um casal mas, sim, um direito contratual oferecido pelo Estado, o mesmo Estado que sabe o que é melhor para nossos filhos e nos conhece tão bem a ponto de proibir a posse de armas de fogo – afinal somos todos uns imaturos mentais.

Em que momento os citados direitistas aceitaram calados a perda da condição de adultos e abraçaram, gostosamente, a eterna adolescência imposta pelas instituições? Que espécie de cegueira os impede de ver a evidente contradição entre seu alegado conservadorismo e o culto socialista do Estado grande, poderoso e forte?

Seria fácil apontar inúmeros aspectos desse nonsense ambulante que é o brasileiro do século XXI, não esquecendo que semelhantes idiossincrasias são visivelmente manifestadas por povos de diversos países, notadamente os que sofreram maior influência da cultura de massas norte-americana durante os últimos 80 ou 90 anos.

Para compreendermos este fenômeno – por que pensamos como esquerdistas se somos de direita – é preciso retroceder na linha do tempo e traçar um cronograma de acontecimentos capitais na moldagem deste tipo de personalidade, sempre levando em conta a conjuntura do momento social, econômico, político e cultural nas quais tais fatos se deram. Tal é o enredo desta obra e é sobre isso que trataremos a partir de agora.

MINHA CIDADE EM UMA ELEIÇÃO SEM ANÁLISE -

Andei revirando velharias da imprensa da cidade onde moro - Cabo Frio, RJ, e o resultado foi decepcionante.

De um militante que persegue diplomas e usa como exemplo de suprema humildade a maiêutica socrática para fazer uma análise pretensiosa, acadêmica e esquerdista das eleições - embora o texto seja antigo e o blog esteja desativado - até luminares do ridículo como os blogueiros e professores Chicão e Totonho - desavergonhadamente militantes - cujas páginas prudentemente sumiram, tudo o que resta para lermos sobre...vá lá, "análises políticas" da cidade são os comentários - alguns muito bons, por sinal - de Manoel Atanásio, personagem local.

Cabe aqui o destaque a esta exceção porque meu amigo Atanásio jamais teve a pretensão de ser quem não é, nunca teve aspirações filosóficas e sempre concentrou seu foco em um jornalismo feroz, tal como a velha escola ensinava.

Um furibundo blogueiro, Álex Garcia, em seus dias de bom - ou mau - humor também era assim mas o mesmo, creio, cansou desta labuta ingrata.

Temo em pensar que tudo o que o cabofriense contará para se informar nestas eleições seja o mercantilismo de Moacir Cabral, donoi do mais antigo jornal local, a ovariana militância de uma ex repórter policial Renata Cristiane, que se meteu a ser "analista política", a cegueira de um aposentado Álvaro Neves ou os velhos mercenários das rádios e TV's.

Não é justo nem prudente deixar tudo nas mãos do pobre Atanásio.

Onde estão os verdadeiros professores?

 Professores possuem um dom admirável, divino, que é a didática. Confundir o ato de ensinar com a baixeza de conscientizar é reduzir ao mais humano estelionato uma missão dada por Deus.


A didática da chinelada funcionava

 Penso que a didática exige amor e paciência infinitos com os que apresentam dificuldades. Já a conscientização doutrinária vale-se da discriminação pura e simples aos recalcitrantes. Expurgo, exclusão e zoação.

É o que vemos nas salas de aula hoje.


Professor, eu?

 Jamais, nem de longe imaginei-me um dia professor. Minha megalomania levou-me ao jornalismo, a catarse da didática ditatorial.

Quem nunca acreditou ser a voz da verdade jamais sentará numa redação.

Beleza

Não confunda estética com conjuntivite.

A beleza não está nos olhos de quem vê, está no que acolhe e inspira nossa alma.

Artis gratia artis é conversa de cego que se acha pintor. 

O TOVARISH VLADMIR VLADMIROVICH -

Putin não tem como não ser, intrinsecamente, comunista. 

Ele foi criado e formado pela KGB - e sabemos que não existe isso de "ex KGB" - todo o seu ser, seu pensamento, foi formado e moldado por ela. 

Por outro lado é hoje notoriamente sabido que o comunismo - na acepção básica do proposto por Karl Marx e levado a efeito por Lenin - há muito não existe: ele sobrevive, unicamente, como caminho para o poder graças a práxis dialética, ao pensamento dúbio, triplo, multiforme, que não cultiva dogmas e tudo se utiliza em seu benefício para chegar ao comando. 

Com este modo de agir, o eurasianismo de Alexandr Dugin (nada além de uma colcha de retalhos ideológica, encomendada pela KGB no pós muro de Berlim) caiu gostosamente no colo de Putin, que hoje ousa posar até de "conservador", como chamado por alguns direitosos míopes ou com disfunção cognitiva.

Apoiado nesse eurasianismo, Vladmir Vladmirovich finge ser defensor da Igreja Ortodoxa Russa (nada além de uma instituição estatal) ao mesmo tempo em que apoia grupos muçulmanos que matam católicos e destroem suas igrejas. 

Prega, para o povo russo, a moralidade - chegando até mesmo a perseguir gays - enquanto a influência gramsciana do veneno russo é sentida diariamente em nossa cultura de massas e em nossa atual vivência da total emasculação do homem ocidental - a frouxidão dos líderes diante da crise Rússia X Ucrânia é notória.

Nesta brevíssima pincelada mostro apenas alguns poucos dados e informações, públicas, pelas quais enxergamos facilmente que Putin nada mais é que comunista, seguindo a velha estratégia de camaleão das narrativas.

A diferença entre um burro e um gênio, hoje, é a data de nascimento

 Se eu, com todo o conhecimento que tenho agora, levantasse questões políticas, teológicas ou filosóficas em meus 20 anos de idade, certamente diriam: "Até que ele não é tão burro". 

Nos dias de hoje, este mesmo conhecimento me coloca no pretenso pedestal de "elite pensante". 

Não sei se agradeço ou amaldiçôo Paulo Freire.

Assassinato da gravidez

 Aprendi não só com minha vivência nas ruas mas, também, com o professor Olavo a chamar as coisas pelo nome.

Manuela Dávila e todos os políticos, magistrados, artistas, influenciadores ou mesmo pessoas comuns que defendem o aborto são - nada mais, nada menos - ASSASSINOS.

Travestem sua apologia ao crime de assassinato com pomposo disfarce de "defesa do direito da mulher", esquecendo-se que o que está na barriga de uma grávida não é um tumor: É UM SER HUMANO!

É impossível conviver com celerados amorais que ostentem tais tipos de ideias. A companhia destas pessoas é cancerígena para a alma, e seu lugar é na CADEIA!

Quem sois vós?

 Quem é você, na verdade?

O que você mostra aqui ou o que você jamais poderá esconder de Deus?

Não reclame da falsidade das relações humanas: a mentira começa quando você prefere apresentar seu personagem das redes sociais do que sua essência de alma.

Você tem livre arbítrio.

Você escolhe o que mostrar e envergonhar.

Diploma é papel pintado

 Exibindo total descompromisso com a verdade de suas premissas, a cavalgadura uspiana (*) Mário Sérgio Cortella revela sua submissão a grande mídia, enchendo o peito para arrotar delirantes acusações a Bolsonaro, em recente entrevista: "Quando nós temos pessoas que não declaram na sua trajetória simpatia pela democracia, o risco fica mais evidente", diz o "diplomado".

Seus temores mostram não só estreiteza de bitola filosófica como, ele próprio, exige de seus seguidores pagamento do dízimo ideológico requerido pela "inteligentzia" do DCE da faculdade.

Tal boçalidade óbvia exime este escriba de qualquer necessidade comprobatória das causas de seu ranço contra a atual divinização acadêmica. O eristico boy magia dos manuais de auto ajuda, com suas belas barbas brancas de teólogo, é fortemente recomendado por balzaquianas ociosas e universitários de cabelo roxo seguidores de Leonardo Boff.

(*) Cortella, na realidade, não é egresso da USP e sim da PUC.
O adjetivo "uspiano" apenas é mais reconhecível em seu significado pedante e sofista, gêmeo da PUC em falsidades filosóficas, ainda que sem a hipocrisia de ostentar "católica" no nome.

Olavo sempre professor, sempre Mestre

 Acabrunhado pela solidão intelectual sobre a qual tracei resmungos auto-piedosos ontem, resolvi buscar alento n'O Imbecil Coletivo, de O.C.

Qual chinelada paterna na bunda, esbofeteou minha miséria moral o escrito pelo mestre, na página 454: "A solidão, desde os antigos, é um requisito para a conquista da sabedoria. Hoje, entretanto, é tida como um obstáculo, uma doença, um vício redibitório".

Após chupar essa manga e recolher-me a devida ignorância, voltei aos estudos.
Inteligir ao menos 1/3 da Suma Teologica há de granjear-me algum perdão do Pai.

Redes sociais

 Alguns "influencers" da direita brasileira replicam, ipsis litteris, "la Espana miserable, envuelta en sus andrajos, desprecia todo lo cuanto ignora" (Antonio Machado).

É mais que urgente a necessidade de pararem de se comportar como uma torcida organizada de time de futebol.

A análise profunda da realidade sócio-politica brasileira desapareceu, com honrosas e solitárias exceções, do panorama das redes sociais de hoje.

Arrogância

 Se eu, em minha ignorância patética, sinto-me absolutamente sozinho - sem ter com quem debater, compreender ou mesmo estudar - fico imaginando o inferno solitário vivido por Olavo de Carvalho, do alto de seu Everest de sabedoria e cultura.

Não é arrogância: apenas pasmo e perplexidade.

EFEITOS COLATERAIS DO JORNALISMO -

 Minha capacidade de argumentar pró ou contra as mesmas circunstâncias transformou-me numa espécie de Protágoras: fez-me descrer da objetividade do intelecto e acabei por descambar em um vergonhoso ceticismo relativista - quem era leitor do Lagos Jornal, na primeira década deste século desvairado, acompanhou isso.

  Em boa hora meu professor, Olavo de Carvalho, entubou meus neurônios terminais em poderosos pulmões filosóficos, que trouxeram-me de volta ao conservadorismo.

  Salvo in extremis da apnéia cognitiva, devo a Olavo minha ressurreição.

  Olavo Roots.

  Olavo Semper Rectum.

Ex multis ad unum - pensamentos ao fazer barba

"Olavo tem razão", hoje, é pleonasmo.

A rotina é só uma ilusão de segurança, cujo efeito colateral é o tédio.

Que o legado de Olavo una todos os brasileiros de bem.

A verdade é que existem verdades.

Estou absolutamente certo que existem certezas e absolutos.

OLAVO RULES:

Não parar,

Não precipitar,

Não retroceder!

O livro de quem não valia nada, hoje vale muito.

 Carlos Andreazza - o pseudo intelectual que jamais acertou nenhuma de suas previsões - é um dos diretores executivos da Editora Record que, em um rompante pré menstrual, cancelou unilateralmente seu contrato com Olavo de Carvalho.

O último livro lá publicado pelo professor foi "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota", que há muito não está mais disponível e, provavelmente, jamais será reimpresso.

Pois bem, tal livro de tal autor - amplamente esculhambado pela esquerda - atingiu, de ontem para hoje, a cifra de 900 reais nos sebos.

Mais que a ganância de uns, fica a lição de que quem lacra não lucra.

Pobres almas que pretendem deter a imortalidade...


Olavo de Carvalho

Olavo foi uma cruza perfeita entre Aristóteles e Dercy Gonçalves, não fossem seus palavrões, o povo jamais teria ouvido falar dele.

Pois eis que morreu meu professor: um dos maiores intelectuais e filósofos do planeta está, agora, sob a graça e proteção do Pai.

A dor da perda só é compensada por saber que a morte de um pensador é sua ascenção á perenidade humana.

Olavo sempre teve razão.

A palavra mais certa

 A dificuldade de entendermos Deus deve-se, basicamente, ao fato da Divina Essência transcender o conteúdo significativo de qualquer palavra existente.

Com isso, torna-se claro o valor que precisamos dar a preservação da língua portuguesa tal como ela é: não conseguimos racionalizar sobre aquilo que não dispomos de palavras para significar.

Novidades como "todes" ou desvios como o termo "inclusão" são propostos com dolo, restringindo sua capacidade de compreensão ao diminuir suas ferramentas gramaticais para tal.

Acorde, antes que seja tarde!

Nuremberg

 Diante de tantas mortes - adultos, atletas, jovens e crianças - em decorrência da vacinação, o mínimo que se espera dos líderes mundiais é um novo Tribunal de Nuremberg.

Agora o xingamento leviano "genocida" faz sentido.

Entendeu, esquerda?

Você é marxista?

Marxista é quem leu Karl Marx. 
Anti-marxista é quem o leu e entendeu.

Simples assim.

Conservadorismo é ideologia?

Sempre existiu a discussão se o bom senso, o senso comum, a sabedoria popular poderia ser considerada como uma das gêneses da filosofia.

Obviamente existem os que a defendem, bem como os que a repudiam, mas adivinhem quais tipos de filósofos defendem ou negam uma e outra?

Evidentemente filósofos conservadores aceitam e abraçam o bom senso enquanto os pensadores esquerdistas o repudiam - pois NAO É POSSÍVEL CRIAR IDEOLOGIAS quando temos a tradição como base!

Conservadorismo não é ideologia. É o resultado do aprendizado humano durante séculos.

Liberalismo não é ideologia. É, no máximo, um pensamento econômico.

Já o "progressismo", a esquerda, é o desejo individual de um grupo para que o mundo se curve às suas idiossincrasias!

Então não diga que "minha ideologia é de direita" se você é conservador e não sofre desta doença chamada "ideologia"! 

Apenas defendamos que a vida humana seja como sempre foi!


Fraqueza em Combate

O ponderável, o razoável, ambos só são cabíveis até a deflagração da guerra.Uma vez iniciados os conflitos o raciocínio torna-se binário: amigo ou inimigo, ponto final.

Pois que da dúvida nasce a fraqueza em combate.