terça-feira, 31 de outubro de 2023

OS ESTRANHOS SERES QUE SE DEDICAM A UMA CAUSA

 


A foto que ilustra este artigo é uma montagem que, por brincadeira, resolvi fazer em homenagem à minha amiga de tantos anos, Dra. Liliana Ruck.

Quem pode imaginar que tal bela senhora, divertindo-se em rodar bambolês - retirados na foto montagem - dedica-se a salvar vidas, ameaçadas pela ignorância e prepotência de governos e big farmas, fazendo conferências nas três Américas - do Sul, Central e do Norte?

Habituamo-nos a ver tais pessoas, circunspectas em suas entrevistas e aparições públicas, e esquecemo-nos que são gente também - sim, com problemas normais, família para cuidar, necessidade de relaxar, se divertir e, por vezes, fazer coisas bobas como rodar um bambolê.

Mas pessoas como nossa doutora enfrentam uma rotina de pressões, ameaças - sim, ameaças - boicotes, censuras e sabotagens, sempre mostradas pela grande mídia como "paranóicos da conspiração".

Agora o cirrótico presidencial tornou obrigatória a vacinação contra a COVID para crianças, e os congressistas nada fizeram.

Um veneno passa a ser inoculado compulsoriamente em nossos pequenos e ninguém teve a coragem de se rebelar.

Mas nossa amiga, Doutora Liliana - e seu bambolê - arrisca sua vida para nos livrar de tal maldição.

Ela é uma pessoa normal, como todos nós.

Por quê não podemos ser como ela?


Walter Biancardine



terça-feira, 24 de outubro de 2023

A EX-JOVEM PAN BAURÚ – O SISTEMA É TOGA, PARCEIRO…

 


Quando o querido apresentador Pittoli anunciou que a rádio em questão – Jovem Pan Baurú, uma afiliada da rede Jovem Pan – não mais fazia parte do grupo, não foi nenhuma surpresa.

A análise feita ao vivo por ele próprio, explicando a trajetória de ambas empresas e que culminou no cancelamento do contrato, por parte da concedente, foi de uma clareza exemplar e seguindo os bons preceitos do jornalismo: simples, direto, objetivo e sem apelar para dramas ou sensacionalismos.

Não será impossível, entretanto, que eventuais ouvintes tenham achado o bravo Pittoli culpado em alguma das apelações citadas acima, mas o fato é que a situação em si é, realmente, dramática e surreal.

Tal atitude, por parte do Grupo Jovem Pan, nos mostra de maneira irrefutável algumas das verdades básicas do jornalismo as quais, cinicamente, são escondidas. Mais que notícias ou furos de reportagem, o que uma empresa de notícias busca é o poder. E o Grupo JP bem arriscou posicionar-se contra o sistema vigente no Brasil mas, após a “eleição” de Lula, compreendeu com clareza meridiana – e rapidez olímpica – que fecharia suas portas caso se mantivesse em clara oposição ao governo – agora oficialmente ditatorial e comunista – que vivemos.

Temos, então, um Pittoli em carreira solo, na abençoada e corajosa Rádio Auri Verde – nome aparentemente predestinado da emissora que um dia afiliou-se ao Grupo JP – carregando consigo os milhares de seguidores que angariou, ao longo de sua trajetória.

Entretanto, observemos: o número de seguidores que canais, publicações ou mesmo páginas conservadoras conseguem colher, seja em quais redes sociais forem, é a verdade esfregada na cara dos cínicos ditadores, os quais pretendem convencer-nos que um ladrão alcoólatra, ditador em cirrose terminal, conseguiu maioria dos votos, da preferência e confiança do povo, nas últimas e teatrais eleições brasileiras. Em contraponto basta lembrar que o citado ladrão cirrótico, em suas lives, mal batia 4 mil cabeças – quiçá pagas para assistir.

Mas, já dizia Capitão Nascimento no filme Tropa de Elite: “O sistema é foda, parceiro”. E é mesmo.

Principalmente o sistema tributário, que torna impossível ao empresário cumprir rigorosamente todas as normas e obrigações impostas, sem que seu negócio vá à falência. Talvez pareça artimanhas de antigos coronéis da velha República mas o que funciona não muda, e num piscar de olhos dúzias de fiscais – tributários, trabalhistas, da saúde, direitos das minorias, o que estiver à mão – baterão à porta do comerciante conservador – talvez um patrocinador da Rádio Auri Verde – sufocado em meio às obrigações da bitributação vigente ou quaisquer outros absurdos normativos, e o crucificarão com multas estratosféricas, cuja única intenção é quebrá-lo e fechar seu negócio – sim, pois é impossível andar dentro da lei no game demoníaco imposto pelo sistema, parceiro. E ele é foda.

Tal lúgubre lembrança vale não apenas para a corajosa Rádio Auri Verde mas, também e como já citei acima, para as empresas que ousarem patrocinar seus programas – uma espécie de Sleeping Giants fiscal.

E assim o cerco se fecha, garantido por nossa passividade bovina, por nossos medos e traumas, dando caminho livre à sanha de um processo que se repete, de maneira idêntica e cínica, por todas as repúblicas no planeta terra.

Não me atrevo a especular quanto tempo ainda teremos o bravo Pittoli e sua Rádio Auri Verde entre nós, mas arrisco dizer que mal completará aniversário.

Falta pouco para nos tornarmos verdadeira república soviética – bocas caladas, povo encolhido, eleições de cartas marcadas, prisões, torturas, mortes ou exílios.

E este é o país que nós, bravos patriotas, estamos deixando para nossos filhos e netos.



Walter Biancardine



domingo, 22 de outubro de 2023

PEDINDO ATESTADO

Amigos, hoje é dia de minha mudança.
Saio da casinha onde vivi quase um ano - onze meses, para ser exato - e passo a ocupar o andar superior da recepção do Resort Chave Chalé, em uma suíte que ajeitei para mim.
A internet - com a ajuda e empurrão de Deus - será ligada amanhã, se tudo der certo e o provedor entender minhas súplicas.
Assim, de agora até o final desta segunda feira estarei ausente das redes, mas é por um bom motivo: VIDA NOVA!


Walter Biancardine



ELE É O CARA



Antes de publicar o artigo anterior, no qual contei as novidades, quis dar ciência à Alair Corrêa – verdadeiro marco na história de Cabo Frio – por citá-lo no mesmo.
A resposta, autorizando, de tal modo encheu-me de orgulho e alegria que aqui a reproduzo.
Não há palavras para agradecer o que este homem fez.

"O que fiz foi sem imaginar que tivesse sido algo tão importante, a ponto de você exaltá-lo publicamente, OBRIGADO! Mas, se assim o fiz, foi somente por vontade de fazê-lo.
Deus me permitiu olhar para você e encontrar alguém que precisava de um solavanco, um empurrão, um despertamento para um reinicio de vida!
Sabia que balançava um bom homem, com algum conhecimento, mas não tinha noção de toda sua cultura, que passo a conhecer ao ler seu texto e constatar mais essa sua riqueza!
Considerando que lhe entreguei a gerencia de um dos meus negócios, acredito que tal responsabilidade o ajudará a dar a volta por cima, ajudando a si mesmo e contribuindo para o sucesso da minha empresa!
Como falei, tudo aconteceu porque Deus me fez voltar o olhar para você! Walter, agora você faz parte do meu grupo de funcionários e de amigos também. Vai estar junto dos meus filhos, me ajudando em um dos meus negócios, o nosso Chave Chalé Hotel!
Seja bem vindo, Walter Biancardine! Que DEUS, me permitindo olhar para você na hora de seu descrédito, seja o inspirador para um sólido crescimento!"


Alair Corrêa



sábado, 21 de outubro de 2023

SIC TRANSIT EGO

 


Somente os que me acompanham pelo canal do Telegram estão cientes, mas creio que é chegada a hora de compartilhar as novidades: completamente desviantes da depressora rotina de más novas, desta vez são boas.

Como muitos sabem – pois jamais escondi nada de ninguém, sucessos ou fracassos – em apenas três dias perdi a mulher que amava, estava desempregado, não tinha mais casa, lugar para dormir, carro, moto, gente em volta, família e mesmo os pobres gatos, que comigo coabitavam, se foram juntamente a toda uma rotina de quinze anos de feliz casamento. Do dia para a noite, perdi minhas referências, raízes, amores, companhias e mesmo hábitos.

Verdadeiro náufrago da vida, olhei à volta e só havia o oceano tempestuoso e os tubarões de sempre. Mas, tal como nos filmes, um homem – um só, e que nada teria a ganhar fazendo-me favor algum – estendeu-me a mão e me abrigou, naquilo que literariamente chamei de “minha casa na roça”. 

Por quase um ano morei em sua propriedade, um Parque Aquático desativado, cercado apenas por bois, cavalos, porcos e solidão. A mais absurda, penitente e torturante solidão, daquelas de se passar uma semana e nos darmos conta de não termos pronunciado uma só palavra, sequer. Mas eu tinha um teto, e esta solidão – agora vejo – foi ferramenta de Deus.

Já algumas vezes escrevi sobre a real imensidão do significado do “deserto”, verdadeiro personagem bíblico: nele, esvaziamo-nos de todo o mal, toda a mundanidade e de péssimos hábitos, conceitos e mesmo valores e “verdades”, que a “realidade da vida” nos ensina, ao longo de nossa caminhada.

Ao contrário do maléfico nirvana budista – ou mesmo da “destruição total de tudo” da Escola de Frankfurt e dos delírios de Nietszche – esse “esvaziamento” total, quando imbuído pela palavra cristã, faz com que ressurjam todo aquele “bom” que (sabemos que) tínhamos, aquelas virtudes que “nasceram” conosco, nossa essência humana, o gracioso poder da empatia, da transcendência e, finalmente, da compreensão de toda uma vida repleta de abstrusos.

Mas, além da solidão absoluta, outra coisa é necessária: falar, falar muito, sozinho, sem a vergonha de pronunciar em voz alta os mais horrorosos e fétidos pecados que (por sorte) tenhamos a consciência de havermos cometido – uma autocrítica em proporções transcendentes – e isso só será possível em absoluta solidão, ou chamarão o hospício para recolher o maluco, mais um, que perambula pelas ruas falando consigo mesmo – consigo e com seus demônios.

Eu tive essa sorte, travestida de maldição. Consegui manter-me lúcido, progredi vertiginosamente na busca da verdade e aqui nasceram, de minhas mãos, três livros – já publicados e que atestam, se não a qualidade do escriba, ao menos sua psique sadia e o fogo vivo de suas buscas.

Cumpri minha sentença – ou melhor, meu aprendizado – determinado por Deus e proporcionado pela empatia e piedade deste amigo, Alair Corrêa, verdadeiro ícone na cidade onde escolhi morar, Cabo Frio. Sim, pois este cidadão foi quatro vezes prefeito, duas vezes deputado e igualmente foi o responsável pela total e maravilhosa mudança deste município, colocando-o no mapa do Brasil e do turismo internacional.

E o quê ele teria a ganhar com isso, se nada mais precisa provar a ninguém?

Nada, essa é a verdade. Tal ato foi devido à pura empatia, amor ao próximo e um grande coração.

E onde entram, afinal, as boas notícias?

Neste momento, este Parque Aquático está em verdadeiro processo de metamorfose e sofre obras para sua reabertura, juntamente à novidade de um belo Resort – o qual a gerência deste último estará a meu encargo.

Talvez para o leitor, ser humano normal que é, ser convidado para um emprego não pareça nada de transcendente – uma bela notícia, no máximo – mas para aqueles que acompanharam toda minha trajetória creio ser evidente muito mais estar em jogo do que um simples salário: é a volta da dignidade, de sentir-me “inter pares” – um igual – e para quem já dormiu em pátios de postos de gasolina ou nos matos dos acostamentos das estradas, sentir-se “um igual” é algo que ultrapassa a capacidade de expressar toda a alegria envolvida. Para mim, em minhas condições e após atravessar tantos desertos e privações de alma, é um acontecimento capital.

É evidente que não tenho mais o otium sine dignitate necessário ao pensamento, às escritas, à maromba intelectual. Tudo isso tenho deixado de lado – e friso, momentaneamente – em favor das inúmeras tarefas que, agora, preciso desempenhar. Entretanto já vivemos o bastante para sabermos que o tempo acalma as tempestades e, em breve, toda uma rotina de trabalho será criada e nela meu labor intelectual tem seu lugar garantido.

Estou com um livro à meio caminho – e por enquanto interrompido – no qual tento desfazer aquela quase “piada de mau gosto” sobre a discussão entre o determinismo e o livre arbítrio, algo que soa-me como as crueldades praticadas por irmãos mais velhos, quando éramos crianças e nos perguntavam quem preferíamos: papai ou mamãe. Mais piada ainda se torna ao abordar pela ótica que tenho tratado com mais ênfase, que é o determinismo behaviorista, e este livro terá de esperar um pouco.

Agora sou um homem normal, tenho um emprego e, em breve, terei minha casa e meu carro.

Back to basics!



Walter Biancardine





domingo, 15 de outubro de 2023

CRIANÇAS

 




Devo minha existência hoje, por sobre o planeta Terra, a algum português que embarcou em uma caravela e resolveu arriscar a sorte na Terra de Santa Cruz.

Igualmente carrego, em meu sangue, o legado de um possível romano que (quem sabe?) teria vendido um bloco de mármore á Michelangelo - ou, anteriormente, ter sido destroçado por espadas bárbaras em alguma guerra do imperador Tibério.

Não fosse o cumprimento do preceito bíblico "crescei e multiplicai-vos" - hoje denegrido em "sanha procriatória, causadora da hiperpopulação" - e nenhum de nós, eu inclusive, estaria aqui.

Penso que o ser humano pertencente às classes mais esclarecidas está se tornando assexuado, anestesiado para o desejo carnal que secunda o afeto. E as consequências disso são expostas no orgulho com que se declaram "pais de pets".

Não é segredo meu gosto por animais: vivo entre bois, vacas, cavalos, porcos, galinhas e seus colaterais: lagartos, preás, cobras, garças, mergulhões. Jamais mataria ou infligiria sofrimento a qualquer um deles - pelo contrário, muitos viram (gravei em vídeo) o pangaré "Pé de Pano", que se afeiçoou á mim e me segue por toda a parte. Igualmente já tive inúmeros cães, gatos, hamsters e até gambás, que me visitavam em casa para comer a ração dos gatos, seus amigos.

Mas isso não me torna "pai de pet".

Assim declarar-se é uma barbaridade proferida pelo vício da moda, onde as pessoas não se dão conta da enormidade que dizem. Não sou "pai" e, muito menos, "tutor", pois quem tem este último são crianças abandonadas, que contam com a sorte de ter alguém que as oriente na vida.

Bichinhos fofinhos não transmitirão meu legado, a ancestralidade que herdei destes romanos despedaçados por espadas bárbaras ou de algum português louco, que aventurou-se ao embarcar nas caravelas.

Bichinhos fofinhos não levarão meu sangue adiante, não poderei ensinar-lhes meus valores, minhas crenças e neles depositar a fé de que farão desta miséria em que vivemos, um lugar melhor.

Bichinhos fofinhos não carregarão - para o melhor ou pior - meu sobrenome e, muito menos, me desejarão um feliz dia dos pais.

Bichinhos fofinhos podem, isto sim, ser amigos, companheiros, fiéis e afetuosos - e serão, com certeza, chorados após sua morte.

Mas jamais serão meus filhos.



Walter Biancardine.





sábado, 14 de outubro de 2023

O NAZI-FASCISMO ACADÊMICO BRASILEIRO


Eventualmente acusam-me de fazer “tábula rasa” do meio acadêmico brasileiro, por eu desprezar todos os seus integrantes e, assim, exercer uma clara condenação da intelectualidade – tal como feito por Hitler e Mussolini, no exercício da consolidação de seus poderes ditatoriais.

A roda gira, o mundo dá voltas mas caímos sempre no mesmo ponto: o brasileiro médio está a tal ponto moldado pelo gramscismo, onipresente na grande mídia e cultura de massas, que sequer se dá conta do fato de seu comportamento ser evidente vassalagem aos ditames da esquerda – “Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é”.

Se houve um setor onde o expurgo de pensamentos dissidentes foi total, absoluto e impiedoso, este local foi o meio acadêmico. Entre as “paredes douradas” do saber acadêmico nacional, é absolutamente proibido “não ser de esquerda”. Alunos são ridicularizados nas salas de aula, discriminados pelos colegas, oprimidos e excluídos socialmente – por vezes ameaçados fisicamente – e, para piorar, seus trabalhos, estudos e teses merecem apenas o mesmo e abominável comportamento de seus mestres: nota zero, não aceitação de teses e, eventualmente, o uso de tal estudante como alvo de chacotas em sala de aula – bullying, para usar uma palavra que eles tanto gostam e “reclamam” de sofrer (lembre-se: “acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é”). E este processo – este sim – é o mesmo que Hitler e Mussolini utilizaram, em suas ditaduras.

Não é preciso que um eventual observador seja conservador ou mesmo liberal para se dar conta que as teses de pós graduação, por exemplo, são, absolutamente todas, de viés esquerdista. As mesmas ganham aprovação, menções honrosas, destaques e subsídios. São orgulhosamente publicadas por universidades que nada ensinam – apenas doutrinam – em seu fanatismo cego stalinista, e reduzem a produção acadêmica nacional ao nível de redações de quinta série ginasial, escritas por revoltado e espinhudo adolescente, desejoso de “parecer intelectual” e impressionar as meninas.

Tais teses foram vergonhosamente expostas por útil artigo publicado pela Gazeta do Povo, endossando o que digo há tempos, e que pode ser acessado através do link https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/dez-piores-teses-premiadas-pela-capes-em-2023/?utm_source=cpc&utm_medium=cpc&utm_campaign=fbklivre&fbclid=IwAR1cHJutcBd5Xf5jaLHHbMuTZWSKF4tDJt_fkC5f46j2q8LTSB1FsDsKg1A .

Já as teses imbuídas de outra ótica – não necessariamente conservadora – não estão disponíveis para que eu as exemplifique aqui: simplesmente não são aceitas. Ou o aluno se amolda à ideologia do Soviete Supremo ou esqueça quaisquer pretensões de posgrado.

A lógica mais primária nos permite concluir, com segurança, que as excelências acadêmicas superiores – seus “mestres” e, por vezes, renomadíssimos naquele círculo privé, denunciado no livro “O Imbecil Coletivo”, de Olavo de Carvalho – exalam o mesmo e pestilento viés, imposto aos alunos e reciprocamente lambido, entre os pares.

A academia é o lar da discussão. Lá, o debate deve ser livre e todos os tipos de pensamento e vieses devem – ou deveriam – ser estudados e debatidos com isenção, impondo ao professor sua obrigação natural: ensinar, orientar, e não doutrinar. Para deixar mais claro: o problema não é a exposição de teses esquerdistas e, sim, o seu monopólio nas universidades. As mesmas se resumem, portanto, em uma fábrica de imbecis monocórdios, tangidos por outros imbecis superiores que “chupam dialética” dia e noite, mas não a permitem. E isso é nazismo em estado puro.

Tais imbecis monocórdios são os que “orientam” o pensamento intelectual brasileiro desde meados da década de 60 e, portanto, nada mais natural que a sociedade em que vivemos tenha se barbarizado aos níveis horrorizantes que todos conhecemos, hoje.

Sem nenhum pejo, podemos pegar Cortellas, Karnais, Chauís e até pitadas de Paulo Coelho e adicionarmos à horrorosa e totalitarista sopa, cozinhada pelos Chefs do Supremo Tribunal Federal: todos eles são ervas daninhas da mesma rama, o veneno produzido é idêntico e consequência natural de sua correlação.

Mas quem se intoxica, vomita e não sai do banheiro, vitimado pelo piriri ideológico, é um só: nós, o povo.



Walter Biancardine





quinta-feira, 12 de outubro de 2023

“MISERICÓRDIA QUERO, NÃO SACRIFÍCIOS”

 


12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.
Não, não escreverei comentários pedindo a intervenção da Virgem por sobre nossa carecida Terra Brasilis - por demais necessitada e ela sabe disso, dispensa meus rogos.

Mais útil valer-me de algumas poucas linhas para lembrar que a Igreja Católica, em seu ensino teológico, é objetiva na diferença do culto que prestamos à Deus, à Nossa Senhora e aos santos.

Em grego, o termo "douleuo" significa "honrar", e não "adorar". No sentido verbal, "adorar" (ad orare) significa simplesmente orar ou reverenciar alguém. Para que não reste dúvidas, a própria Vulgata - Bíblia original, em latim - diz "Tu adorarás o teu Deus" (Mt 4, 10) mas, por outro lado, também enuncia: "Abraão, levantando o olhos, viu três varões em pé, junto a ele. Tanto que os viu, correu da porta da tenda a recebê-los e, prostrando em terra, os adorou". (Gn 18, 2).

Creio ter deixado bem expostos os dois sentidos, indicados pela própria Bíblia: adoração suprema, devida só à Deus, e adoração de reverência, devida à outras pessoas.

Em português claro, o culto de "latria" (do grego "latreuo") quer dizer "adorar", reservado à Deus. Já o culto de "dulia" (do grego "douleuo"), significa "honrar". Já a "hiperdulia" é algo acima do culto de honra sem, entretanto, atingir o culto de adoração - Nossa Senhora ou, em meu caso particular, Santa Therezinha de Lisieux são exemplos.

E para zerar nossa equação, lembro aos que eventualmente protestem alegando ainda que toda "inclinação" ou "genuflexão" é um ato eminentemente de "adoração" - só devido à Deus - recordo que isto pode ser até mesmo um ato de agressão, como no caso dos soldados de Pilatos que zombaram de Jesus, inclinando-se ao "Rei dos Judeus" em descarada galhofa.

Que católicos e evangélicos deixem de rezingas e unam-se, portanto, em adoração ao nosso Deus único e Uno - que é o mesmo de Israel. Nos trágicos dias que vivemos, a misericórdia é mais bem vinda que fundamentalismos religiosos.



Walter Biancardine



quarta-feira, 11 de outubro de 2023

CONSIDERANDOS -

 


A filosofia, em termos de prática, é um processo existencial e não há término - para o filósofo - que não seja sua morte. O simples interesse em "quais livros ler" e, efetivamente lê-los, não fará de ninguém um buscador da verdade e sim, apenas, um erudito.

Para completar, limitar-se á leitura não funciona, também, por ser preciso viver - junto com o autor dos mesmos - o drama que o fez conjecturar suas hipóteses, o caminho que seu pensamento e vivência percorreram, em busca da verdade primeira sobre aquilo.

Só depois de tudo isso absorvido é que poderemos começar a formar alguma conclusão sobre a obra e seu autor, a qual eventualmente nos levará a tecer hipóteses, ensaios ou mesmo estabelecer uma dialética com base no mesmo.

A filosofia é uma atividade muito séria, é a adoção de um modo de vida condizente com suas crenças e pensamentos, buscar a verdade primeira e, obviamente, a prisão do filosofar em um sistema acadêmico apenas o atrofia e expõe tais portadores de seus diplomas ao ridículo.

Ou os condena a apenas lecionar.



Walter Biancardine



terça-feira, 10 de outubro de 2023

DESCONTROLE DA BOCA

 


A quase totalidade dos brasileiros não consegue entender sequer metade do que dizemos e, talvez por isso, tenha em tão baixa consideração as palavras que saem de sua boca, as que escreve ou mesmo as que repete – falando ou escrevendo – de terceiros.

Já faz parte de nossa rotina ouvirmos pessoas dizerem barbaridades despreocupadamente, sem nenhum constrangimento. Se confrontadas à evidências da asneira dita, inevitavelmente refugiam-se em sorrisos e alegações que “não entendemos, foi apenas força de expressão/sentido figurado/modo de dizer”. E ainda reclamam que levamos tudo muito a sério!

Pior ficou com o advento das redes sociais, onde o irresponsável compartilha algum texto onde sequer 10% foi por ele compreendido, os mesmos 10% foram entendidos erradamente e, para completar, o infeliz incauto sequer leu o restante escrito, repleto invariavelmente de asneiras, absurdos ou mentiras. E, como estamos em redes sociais e blindados atrás de um monitor ou celular, ao serem contestados reagem sempre de maneira furiosa, tão overdosed de testosterona que cegaria um Olavo de Carvalho.

É preciso entender e aceitar a imensa, pesadíssima responsabilidade que temos sobre cada sílaba por nós proferida, afinal a capacidade de dizer algo e de compreendermos o que nos foi dito é primordial distinção que nos afasta dos quadrúpedes. Palavras não podem ser “desditas”, pois seus efeitos não podem ser “desproduzidos”: no máximo, a asneira – se não causadora de desgraças pelo desentendimento – será “compreendida” pelo ouvinte tolerante, sempre recheada de alegações semi-irritadas de que ele “leva tudo muito á sério, era só um modo de dizer”. Se escritas, todo o exposto acima será multiplicado á enésima potência, pois não há como “desescrever” (apesar dos asnos atuais recorrerem á fácil remoção de seus “posts”).

Toda a miséria acima exposta tem por objetivo servir de alerta à nossa “despreocupação” em nossas conversas, ao uso abusivo e irresponsável de “figuras de linguagem” ou “sentido figurado” que distinguem um bate-papo no bar, com amigos, de uma conversa de trabalho, estudos, negócios ou mesmo em momentos privados em que o entendimento claro – devido a seriedade da ocasião – assim o exige.

Uma pessoa que não vê nenhum problema em ir á um encontro de trabalho vestindo bermudas e camisa de malha traduz, em seu aspecto, sua clara irresponsabilidade sobre o que diz.

A palavra é o bem mais precioso que possuímos. Como confiar em alguém assim?



Descontração e malemolência só nos levaram à merda. Quem sabe um pouco de seriedade não nos empurre á frente?

Walter Biancardine



domingo, 8 de outubro de 2023

A GUERRA CONTRA DEUS – AS FALSAS VOZES SE LEVANTAM

 


As redes sociais são a “cracolândia” da sociedade humana e, em momentos de tensão como o que atravessamos atualmente, diante das agressões do Hamas á Israel, o anti semitismo de muita gente é exposto sem nenhum disfarce, nas patológicas postagens que calhamos de, eventualmente, ver.

Inadmissível seria, entretanto, qualquer espécie de censura a tais entrevados, pois possuem os mesmos direitos de externar suas opiniões que todos nós. Igualmente é covardia inaceitável abandonar as redes, pois graças a elas a grande mídia perdeu o monopólio da verdade e, hoje, podemos saber de fatos que jamais seriam expostos poucos anos atrás. O que podemos fazer é estarmos preparados – cultural, intelectual e psicologicamente – para atravessarmos ilesos tal mar de ignorância, graças ao nosso discernimento e bom senso, inclusive, filtrando o que é bom e o que é nocivo.

Indo direto ao ponto – Hamas, muçulmanos, Sharia e outros – é importante deixar claro que nossa “tolerância com os intolerantes” é o poderoso motor que nos conduzirá, inevitavelmente, ao fim da civilização ocidental judaico-cristã.

Por décadas a indústria cultural, show business e grande mídia entupiram nossos ouvidos e nos adestraram, pavlovianamente, a uma atitude de passividade diante de barbarismos horrendos e sub humanos, praticados por povos hostis os quais, para cúmulo da hipocrisia covarde, abrigavam-se de suas conflagrações internas nos refúgios seguros dos países ocidentais.

Tal postura de “tolerância” revela o que temos de pior: na realidade, consideramos tais pessoas como cachorros – irracionais que, coitados, não sabem o que fazem. Assim, do alto de nossa “superioridade”, mostramos á sociedade como somos evoluídos e os acolhemos com paninhos para dormir, um pote de ração e ossos para roerem. Em nosso covarde desprezo íntimo e inconfessável pelos mesmos, não percebemos – ou nos recusamos a enxergar o mal – que tais “cachorrinhos” tem, em sua gênese religiosa, ódio mortal contra tudo o que somos, o que representamos, e quase justificável desprezo por nossa covardia. E eles nos matarão e esquartejarão nossos corpos na primeira oportunidade, pois esta é a verdadeira, óbvia e visível razão de sua “fuga” para países com uma tradição cultural que desprezam: o domínio de Allah e morte aos infiéis.

Nós, ocidentais, sofremos uma terrível compulsão suicida de nossa civilização e deliberadamente cegamo-nos, amparados pela grande mídia assassina, preferindo proteger e fazer manifestações em favor da barbárie religiosa (disfarçada de “tradições culturais”) ou – requinte de “isentões” – considerarmos, todos, apenas lixos humanos idênticos em sua podridão mas sempre merecedores de nossa “piedade” superior. E o nome disso é vaidade – a mais rasteira e abjeta vaidade.

Vamos exemplificar o modo de agir destes últimos, os “isentões”, pela maior dificuldade em detectar sua perfídia: nas redes sociais – Xwitter, especificamente – celerados digitais publicam supostas cartas de (assim eles denominam) um dos “papas” da maçonaria, Albert Price, na qual teria revelado pelos idos de 1871 que “tudo o que hoje acontece em Israel é parte de um plano dos ‘Illuminati” para provocar a terceira guerra mundial, através do fomento do sionismo contra palestinos”. E a tal carta citaria “exemplos”, expondo acontecimentos da primeira e segunda grande guerra, “profetizando” demencialmente o que já aconteceu e oferecendo isso como “prova” de suas alegações, aos idiotizados leitores. Para piorar, usa o povo judeu como meras peças de seu xadrez medonho e finaliza – este é o ponto – apontando Israel como verdadeira “espoleta” que detonará o terceiro conflito mundial.

Evidentemente, esclarecem ao embasbacado leitor que a tal carta “sumiu” e que as informações são oriundas de um site, https://bibliotecapleyades.net/ , o qual – de maneira nenhuma – tem autoridade ou legitimidade para atestar a veracidade dos absurdos lá contidos e “profetizados”. Como disse acima, apenas vaidade, a vaidade de “saber o que ninguém sabe” e sair bem na foto.

Deixemos de lado tais misérias primárias, entretanto, e analisemos a parte que nos afeta de modo mais direto – como seja, a participação sempre criminosa da grande mídia, no conflito em que o Hamas agride covardemente Israel e o povo civil judeu.

Não há como disfarçar: a grande mídia está, toda, contra Israel. Basta folhear qualquer jornal e lá veremos os assassinos sendo tratados como “combatentes” ou, no máximo, “extremistas”, enquanto senhoras de idade – presas ilegalmente por manobra pérfida do alto Comando de nossas Forças Armadas – estampam manchetes nestes mesmos jornais sob a acusação de serem “terroristas”, perigosíssimas e letais, com suas Bíblias e bengalas.

Ora, o simples fato da grande mídia, serva do globalismo, estar contra Israel já exclui, à priori, este país da acusação – feita por renomados ou mesmo anônimos dementes – de ser um Estado participante do criminoso processo de globalização e imposição de governo único mundial o qual, nestas horas, deixa de ser tratado como mera “teoria da conspiração”.

Em diversos artigos anteriores já escrevi que a grande mídia, ao longo do século XX e em nosso, atual, é sempre agente ativo em todas as conflagrações mundiais. Não há uma só guerra, nos últimos 150 anos, que editores sedentos de poder não tenham, de alguma forma, promovido, piorado, desvirtuado ou conduzido tais morticínios em favor dos interesses de seus soberanos – e sabemos quem são.

E esta mesma mídia – convenientemente cega – jamais, em todos os inúmeros conflitos em que Israel esteve envolvido, seja como Estado ou povo judeu, lembrou-se de noticiar a perfídia sempre utilizada contra eles. Dos vagões de trem nazistas, onde atulhavam-se judeus rumo á “campos de trabalho” (diziam os nazistas, os mesmos que os levavam às câmaras de gás “para uma chuveirada”) á mais recente guerra do Yom Kippur – onde o povo foi pego de surpresa em seu mais importante dia religioso, o Dia do Perdão – jamais, repito, a grande mídia teve o pudor de lembrar ao mundo que, se todas as guerras são horríveis, as contra os judeus sempre foram mais, fruto de criminosa perfídia, sempre empregada e nunca denunciada.

O atual e tétrico momento que Israel atravessa não foi diferente: os ataques foram realizados ontem (shabbath), com o agravante que, nesta mesma data, era relembrado o dia da Festa da Torá, a Festa do Tabernáculo – era o último dia de tal festa, um dia de alegria, de famílias reunidas e, novamente, tal perfídia nenhum grande jornal lembrou. Todos pegos de surpresa e mortos como moscas: homens, mulheres, pais, mães, avós, crianças, bebês, turistas, todos.

Nenhuma lembrança. Ao contrário, insinuam – junto com “isentões” das redes sociais – que seria impossível, á um sistema de defesa tão sofisticado quanto o de Israel, não detectar o avanço terrestre (coisa inédita) do Hamas sobre suas fronteiras bem como a chuva de mísseis, disparados contra os judeus. Tudo isso seria, segundo tais “luminares”, uma “estratégia de Nethanyahu (aquele “fascista extrema-direita!”) para ter motivos de atacar e dizimar o povo palestino”.

Meu professor Olavo de Carvalho ensinou-me que, para analisarmos um fato, precisamos nos imbuir das conjunturas que cercaram tal acontecimento e as pessoas nele envolvidas. Só assim, “respirando a mesma atmosfera” e sentindo idêntica “vibração” conjuntural, poderemos entender o que se passava na cabeça dos personagens e construir uma verdadeira dialética em tal análise.

Ora, não é impossível que tenha realmente havido tal traição por parte de comandos de tais forças de fronteiras – e ressalto aqui a discriminação “comandos de forças de fronteiras” para distinguir de quaisquer propósitos estratégicos de Nethanyahu. O que analistas apressados não levam em conta é que, se tal hipótese for verdadeira, isso de maneira alguma reflete a cabeça de um judeu típico, um israelita, seja ele soldado ou estrelado general em comando. A presença dos ensinamentos da Torá é constante na consciência de maioria absoluta do povo judeu, e um general comum – por mais importante que seja em suas funções – não escaparia dos grilhões de sua própria cabeça.

Assim, a se comprovar que houve realmente uma leniência proposital em tais forças de fronteira, ela terá sido ordenada não por um general judeu, mas por um israelense fardado e traidor. E eles são exceções, tal como Judas Iscariotes o foi.

Para completar o horrendo cozido de fake news midiáticas, insinua-se também que Volodmir Zelenski – sim, aquele da Ucrânia que muitos apontam como “herói” – teria fornecido armas ao Hamas e que, na verdade, Putin é que estava certo, Putin sim, é que seria o “herói conservador”. Impressionante virada de casaca em frações de segundo, por parte da mídia podre e de “interneteiros” sem a menor noção, interessados apenas em pix, cliques em seus vídeos e pouco se lixando para o fato de nenhum dos dois, acima citados, prestarem.

Tal é a tormenta na cabeça das pessoas que muitos chegam ao ponto de fugirem do problema alegando que ambos – judeus e muçulmanos – detestariam cristãos e, portanto, que se danassem e morressem juntos. Tal pensamento é típico de cabeças ignorantes, que atribuem idêntica persona á muçulmanos e árabes.

O árabe não é nem jamais foi nenhum problema. Temos no Brasil inúmeros descendentes de libaneses, turcos e chegaram mesmo a ser poderosa mola impulsora de comércios – e folclores – no país. Já o Islã é uma ideia pessoal do sr. Maomé que prega a morte para quem não se submeter às suas regras, e isso é uma coisa bem diferente. Este sim, é o fanático que nos odeia e nos matará – depois de abrigar-se entre nós – na primeira oportunidade que tiver, obedecendo a Sharia.

Quanto a hipótese de judeus odiarem cristãos, é tão descabida que só poderia ser fruto da grande mídia, anunciando como “confrontos entre cristãos e judeus” meras batalhas por disputas de territórios ou pontos estratégicos no Oriente Médio.

Não há como um judeu odiar um cristão, e vice versa. Temos o mesmo Deus e, de diferente, apenas o fato de termos aceitado Jesus como o Filho do Altíssimo, enquanto eles ainda aguardam seu Messias. Todas as citações de que o Corão “reconhece e respeita Jesus e a Virgem Maria” enquanto a Torá “não os trata com nenhuma dignidade” são apenas recortes dolosamente selecionados e expostos, com finalidades por demais óbvias para serem comentadas.

Neste momento, Israel acaba de decretar guerra ao Hamas – repito e ressalto: ao Hamas, não aos palestinos, à Faixa de Gaza ou seja o que for.

E é hora de compreendermos que não se trata apenas de uma guerra contra um país ou um povo: é a guerra contra Deus, o nosso Deus Único, e devemos total solidariedade ao povo judeu e ao Estado de Israel.

Lembremos que o pacifismo abre as portas para os abusos e por isso Jesus encheu os vendilhões do Templo de pauladas, e de lá os expulsou.

E que Deus nos proteja e abençoe a todos – cristãos e judeus, unidos em defesa d’Ele.



Walter Biancardine




sábado, 7 de outubro de 2023

OUVE, ISRAEL!

 


“Ouve, ó Israel! IHVH, nosso Elohim, é o único IHVH”!

Este verso é o âmago do judaísmo e o centro das opiniões sobre a unidade de Deus. Os mártires, através das eras, assim clamavam quando eram mortos por seus inimigos.

Elas foram dadas por Deus a Moshe (Moisés) há 3.500 anos e tem sido recitadas em cada sinagoga, em todo o mundo, através dos anos. Ainda assim, não é um mandamento como tal mas, sim, um clamor para que Israel e todos os seguidores do Deus de Israel deem atenção à Torah, às instruções do eterno.

Ao contrário do Corão muçulmano, a palavra Torah não significa Lei como alguns pensam, mas é a palavra hebraica para “ensinamento” ou “direção” e, genericamente, refere-se aos cinco livros de Moshe, também conhecidos como Humash (literalmente, “um quinto”), o Pentateuco.

Este verso da Escritura foi incorporado à vida judaica e é usado nas orações, ao amanhecer e ao anoitecer, e neste trevoso crepúsculo espiritual que o mundo mergulha, é preciso clamar “Ouve, Israel!”

Sim, “Ouve, ó Israel”, porque no sangue muitos saciam sua sede de notoriedade, fama, admiração ou respeito. E nenhum respeito à seiva da vida, dada por Deus e cruelmente derramada no chão – sangue de crianças, sangue de mães, sangue de velhos, de puros e de pecadores, mas todos inocentes e filhos do Pai – nenhum respeito sentem tais hienas, ao contrário, pedem: “Mais! Mais!”

Igualam-se aos enlouquecidos e sanguinários carrascos do Hamas, um trabalho em sociedade onde um o derrama e outro o vende, nas mídias mundiais. Ambos abomináveis aos olhos dos homens e de Deus.

“Ouve, Israel”, porque nas palavras escorregadias de hipóteses loucas, nas teorias apóstatas e suspeitas criminosas também pastam outros chacais – creem-se limpos daquele sangue, mas não o são pois o bebem de segunda mão. E tais palavras ensombrecem espíritos, confundem ideias e jogam as pessoas em perdida peregrinação, em deserto intelectual do qual não sairão em quarenta anos, pois que inútil é aconselhar bêbados de juízo.

“Ouve, ó Israel”, pois pelo muito falar se perderam. Não é hora de hipóteses, de opiniões ou certezas compradas em redes sociais ou mídias.

“Ouve, Israel”, é chegada a hora de cobrar sangue por sangue, alma por alma, olho por olho e dente por dente. E aos omissos e covardes, aos mesmos Deus proverá seu merecido quinhão.

Não é guerra contra um país: é guerra contra Deus – o nosso Deus, que nos deu seu filho, Jesus, em holocausto por nossos pecados.

Christo nihil praeponere.



Walter Biancardine



OLAVO RECTUM EST

 



Trinta ensinamentos do professor Olavo de Carvalho:

1- O tempo é a substância da vida humana. O dinheiro que se perde, ganha-se de novo. O tempo, nunca.

2- Um homem maduro é aquele em cuja alma todos os sentimentos e emoções – ternura, ódio, esperança, pressa, indiferença, todos eles – são balizados pela consciência da morte.

3- Não prostitua a sua personalidade em troca da aceitação pelo grupo. É um preço muito alto a ser pago.

4- O mistério da existência não é dado a qualquer um, mas para aquele que dá tudo e mais alguma coisa em troca de obtê-lo.

5- O medo de enxergar o tamanho do mal já é sinal de submissão ao demônio.

6- Aquilo que é nobre e elevado só transparece a quem o ama.

7- Quando você vê um casal bonito e fica sinceramente feliz com a felicidade deles, é sinal que Deus o está ajudando de muito perto.

8- Deus perdoa os adúlteros, os mentirosos, os ladrões e até os assassinos, mas não perdoa quem não perdoa. Posso estar enganado, mas suspeito que no inferno há menos adúlteros do que cônjuges virtuosos que lhes negaram o perdão.

9- A mais perfeita forma de amizade somente é possível para aqueles que buscam a Verdade. Pessoas mundanas, por melhores que sejam, jamais conhecerão a dimensão espiritual de um verdadeiro amigo.

10- Se um pai conseguir educar uma criança até os cinco anos sem nunca fazê-la chorar, ela vai amá-lo, respeitá-lo, admirá-lo e obedecê-lo pelo resto da vida.

11- As pessoas que mais se angustiam na vida são aquelas que padecem de uma desesperadora falta de problemas.

12- O capital intelectual é o que define o destino das nações.

13- A paciência é o começo da coragem. E é mesmo. Se você não consegue sofrer calado, sem choramingar nem amaldiçoar o destino, muito menos vai conseguir agir certo quando surgir a oportunidade.

14- O amor é sobretudo um instinto de defender o ser amado contra a tristeza.

15- As portas do espírito só se abrem à perfeita sinceridade de propósitos.

16- Não há ingenuidade maior do que querer parecer esperto.

17- O que você quer ter sido quando morrer?

18- O Brasil só tem DOIS problemas: uma incultura MONSTRUOSA e a ânsia do brilho fácil.

19- Pare de propor soluções nacionais. Faça algo para se educar e educar as pessoas em torno.

20- Não existe caminho das pedras. O Brasil só pode ser melhorado cérebro por cérebro.

21- Já expliquei mil vezes: Não tenho nenhuma solução para os problemas nacionais, mas tenho algumas para você deixar de ser burro.

22- Estudar pouco e discutir muito é a desgraça do brasileiro.

23- À medida que vai se empoderando, o sujeito sai logo

enfoderando todo mundo em torno.

24- O comodismo conservador é tão obsceno quanto o fanatismo esquerdista.

25- A moral burguesa só se preocupa com pequenos deslizes sexuais porque é covarde demais para enxergar os grandes crimes do satanismo universal.

26- Ser jovem é uma doença que o tempo cura.

27- Em grego, “idios” quer dizer “o mesmo”. “Idiotes”, de onde veio o nosso termo “idiota”, é o sujeito que nada enxerga além dele mesmo, que julga tudo pela sua própria pequenez.

28- Quanto ao politicamente correto: só crianças acreditam que mudando o nome de algo, ele passa a ser o que elas desejam.

29- O Brasil é o país em que famílias de bandidos mortos em conflito de facções nos presídios tem o direito a uma indenização do Estado e as vítimas destes mesmos criminosos da sociedade não faz jus a nada.

30- A vocação é algo para o qual você tem uma resistência específica. A minha resistência específica é a burrice humana.


Olavo tem razão. Sempre.

Seja humilde, estude, aprenda e ganhe, inteiramente grátis, sabedoria e paz de espírito.



quarta-feira, 4 de outubro de 2023

DOMÍNIO DO MEDO: O FIM PLANEJADO DE NOSSO EQUILÍBRIO MENTAL -

 


A considerar datas precisas, os Donos do Mundo – chamemos assim, doravante, o seleto grupo de metacapitalistas que, teoricamente, decidem os destinos da humanidade alheios a governos ou povos – deram-se conta, de forma ainda embrionária, do poder produzido pelo medo na psique coletiva quando da crise dos mísseis, em Cuba, ao raiar dos anos 60.

Por mais horrendos que tenham sido os acontecimentos em ambas as Grandes Guerras mundiais, a mídia mainstream ainda não havia desenvolvido por completo suas técnicas de influências sobre nossa psique – mesmo utilizando ensinamentos gramscianos – e a presença do rádio e da TV eram quotas insípidas, um potencial ainda em níveis primários de aprendizado.

Testes inescrupulosos e de estrondoso sucesso foram realizados em tempos imediatamente posteriores, criando assim a “paranóia nuclear”, que desaguou no blockbuster temático contra a guerra do Vietnã, justificando a aparição planejada do movimento hippie – contra as guerras, contra a violência, contra o modo de vida tradicional – burguês capitalista conservador – contra o sistema, contra tudo: era a contra-cultura. E essa “nova consciência e juventude” abriu as portas para a submissão de multidões ao comando comportamental de alguns poucos que, inevitavelmente, estenderiam tal poder ao determinar em quem votar, o que consumir, o que amar, o que odiar e, principalmente, o que temer. Festivais como o de Woodstock foram apenas a cerimônia de coroação – agora sim, de fato e de direito – do poder efetivo, total e duradouro dos atuais Donos do Mundo, em sua nova forma de gestão midiática e cultural.

Por estes anos, nossos medos eram as guerras – ainda haviam muitos sobreviventes da Segunda Grande conflagração – mas já se testavam argumentos como “um terrível futuro tecnológico”, disseminados em filmes de ficção científica, e mesmo o vulgar (mas sempre eficiente) fim do mundo, através dos livros de Nostradamus, ainda amparados pela contra-cultura. Mas era pouco.

Uma estratégia de prazo mais longo tomou corpo quando alguns sheiks árabes puseram suas poltronas no deserto e resolveram racionar o fornecimento de petróleo ao mundo, em 1973, criando a “grande crise dos combustíveis fósseis” que, incrivelmente, perdura até os dias de hoje.

Enquanto cidadãos comuns gemiam de dor nos bolsos ao abastecerem seus carros, enfrentando racionamentos, filas, horários limitados de funcionamento das bombas e outras agruras, os Donos do Mundo perceberam estar diante da chance dourada de não apenas instilar um poderosíssimo vetor de medo como, também, de mudança estrutural da sociedade ao iniciarem a remoção da testosterona no exemplar macho de nossa espécie – testosterona essa sempre causadora de inúmeros problemas em suas incessantes tentativas de “domesticação” das massas humanas. E como isso foi feito?

Argumentaram – sempre através da mídia mainstream e da indústria cultural – que o petróleo não apenas havia se tornado proibitivo em termos de preços como, também, era um produto em extinção, com um curtíssimo prazo de existência sobre a face da terra. Não bastasse isso, alegavam, os resíduos da produção e – principalmente – queima destes combustíveis eram altamente poluentes, ameaçando o próprio ar que respiramos. E incontáveis cientistas prestaram alegre contribuição a tais teorias levando o absurdo ao além, divulgando estudos sobre supostos estragos feitos pela queima de combustíveis na camada de ozônio que circunda o planeta e apontando diretamente – agora sim, embasados pela “ciência”! - para uma “grave e real ameaça sobre nossa existência sobre o planeta”, já que haviam acabado de parir um monstro chamado “aquecimento global”, sempre causado pela gasolina que você gastou ao ir de carro para o trabalho.

E estava pronta a primeira “paranóia comportamental do medo”, o fim da raça humana sobre a terra devido ao “aquecimento global”.

Para evitar isso, inúmeras, detalhadas, minuciosas e exasperantes regras foram criadas – determinando até que tipo de gás seria permitido usar em embalagens de desodorantes spray ou em motores de geladeiras e ar-condicionados domésticos – enquanto o procedimento de remoção da testosterona era dirigido ao principal símbolo da masculinidade pós guerras, o automóvel.

De fato, todos os valores e conceitos conservadores sobre Deus, pátria, família, liberdade e os papéis masculinos, femininos e infantis haviam sido reduzidos de suas profundidades filosóficas a um nível mais popular, rasteiro, mas que de algum modo funcionava: era o tripé “mulheres – armas – carros potentes” grandemente disseminado pela mesma indústria cultural que, agora, procura exterminá-los.

Vamos encurtar a história: hoje temos medo dos automóveis, poluidores, barulhentos e agressivos, preferindo os mansos, emasculados e silenciosos carros elétricos. Temos medo das mulheres e não mais sentimos necessidade de protegê-las pois são, antes, concorrentes no mercado de trabalho que mães e donas de nossos lares – quase um arremedo de homossexualismo, ao termos relações sexuais com “um igual” que nada de nós precisa, além de boa e cinematográfica trepada. As mulheres, por sua vez, certamente temerão homens inseguros, incapazes de protegerem a ela e seus filhos e, mesmo, darem uma só opinião que não seja após horas de pedidos de “desculpas pela intromissão”. As pobres mulheres não tem mais homens e sim, filhos barbudos. E chegamos ao nível de nós, pais e mães, temermos nossos próprios filhos pois, prenhes de “direitos”, podem nos colocar na cadeia se seus caprichos não forem atendidos. Para piorar, tanto homens quanto mulheres sofrem o medo de expor gostos, opiniões e preferências publicamente pois, eventualmente, podem estar em desacordo com a “unanimidade consentida” e, por isso, serem banidos do convívio social – ou melhor dizendo, das redes sociais – e terminarem solitários e ridicularizados, em algum consultório de terapeuta ou, pior, cadeia.

O parágrafo acima foi todo destinado a alguns poucos – mas potentes – medos de nossa vida doméstica; é hora agora de examinarmos os temores globais que, estes sim, de fato, ameaçam a existência da sociedade humana por sobre a terra, do modo que a concebemos desde milênios atrás.

Sem traçar um retrospecto de tais terrores globais – caso o fizesse este artigo, que já vai longuíssimo, se tornaria um livro – podemos elencar apenas aqueles que preenchem nosso cotidiano, do momento em que abrimos os olhos pela manhã até a hora em que – sabe-se lá às custas de quantos remédios, terapias, superstições ou mézinhas – voltamos à cama, para tentar dormir.

Temos então as “mudanças climáticas” (o termo “aquecimento” não sobreviveu, vitimado pela verdade dos fatos) causadas por tudo – do pum da vaca ao monóxido de carbono dos automóveis, passando pelo gás CFC de geladeiras e embalagens spray até chegarmos, pasmem, na alegação de que pastos para agropecuária não renovam o oxigênio tal qual as florestas! E as “mudanças climáticas” seriam, segundo tais doutores, responsáveis pelas enchentes, inundações, furacões e até terremotos, em todo o planeta. Não é outra causa, alegam, a responsável pelo hipotético derretimento das calotas polares – e consequente e catastrófica elevação do nível dos mares, arrasando (em tese) importantes metrópoles costeiras, sempre ocidentais.

Do mesmo modo, verdadeiro bombardeio de notícias sensacionalistas “mostram” a devastação que nós, homens, estaríamos provocando no meio-ambiente, colocando todos os animais – desde que bonitinhos e fofinhos – em perigo iminente de extinção, por nossa caça predatória – interessante observar que, coincidentemente, animais de aspecto repugnante nunca entram em tais listas.

Igualmente temos, de tempos em tempos, avisos sinistros da aproximação de cometas e asteroides sempre noticiados, sugestivamente, “quase em rota de colisão com a terra”, enquanto divulgam-se – ainda a níveis de “boatos” – a existência de cadáveres de extra-terrestres mantidos em sigilo por governos poderosos, enquanto estes mesmos governos “deixam escapar” filmagens – sempre desfocadas, mesmo em plena era das câmeras HD, disponíveis em qualquer aparelho de telefone celular – de Objetos Voadores Não Identificados, verdadeiras “ameaças” á Terra e que, naturalmente, exigiriam a formação de um governo único, global, para que possamos nos defender de tais “perigos”.

Correndo por fora mas participante essencial neste páreo estão os problemas mais comezinhos de qualquer país: inflação, desemprego, corrupção, criminalidade e até guerras, variando de intensidade de uma nação à outra, mas sempre presentes e terrivelmente preocupantes em todos os países. Igualmente ameaçadoras são as opiniões ou atos comuns praticados pelo pobre cidadão e que venha, eventualmente, a ofender alguém pertencente às sacrossantas “minorias”: negros, gays, gordos, índios ou o que o governante da vez assim considerar. Se tal acontecer, os tribunais não terão piedade de sua alma.

Finalmente, e coroando de maneira apoteótica tal desfile de horrores nossos de cada dia, estão as doenças: surtos, epidemias e – a grande glória – pandemias! E de tais horrores ninguém – repito, ninguém – escapa, pois um inimigo que não podemos ver, detectar ou mesmo sair de perto é um inimigo onipresente, onisciente e onipotente: é o medo diuturno, sem barreiras, algo como se tivéssemos o próprio Deus Pai nos perseguindo, furioso, até em nossos sonhos ou momentos mais íntimos – é o medo eterno!

A ciência progrediu demais para se conformar com um câncer vulgar e aleatório, fora de seu controle. A cura para a maioria dos casos seguramente já existe, mas é cuidadosamente sonegada de nós, pois quimioterapias caríssimas – e dolorosas, verdadeiras torturas – dão muito mais lucro.

Assim, depois do sucesso estrondoso da fabricação e disseminação do vírus da AIDS, voltaram-se tais cérebros para a produção de agentes que não fossem tão dependentes da interação humana – até porque o ato de interagir é, precisamente, uma das coisas que pretendem extinguir – e focaram seus esforços na produção de vírus transmissíveis por via aérea ou – vá lá, a “evolução” demora, às vezes – alimentar.

Encaremos a verdade: quisessem produzir um vírus eficaz e rápido em sua letalidade – matando a quase totalidade da raça humana sobre a terra – eles já teriam produzido. Entretanto tal devastação causaria problemas para tais Donos do Mundo, pois abriria oportunidades a algum país dissidente, que de alguma forma conseguisse preservar boa parte de sua população, de formar exércitos infinitamente superiores, em número, aos dos próprios metacapitalistas – e o tiro sairia pela culatra. Deste modo, há de se encontrar o delicado equilíbrio entre uma letalidade apavorante – e, se tal não for atingido, a grande mídia e as estatísticas falsas de hospitais providenciarão o pânico necessário – e a permanência de seres humanos aptos à convocação militar, em caso de necessidade.

De tentativas – por algum motivo não tão portentosas – como Ebola, H1N1 e outros, chegamos na canhestra COVID 19, igualmente uma doença, em si, pífia mas cuja vacina (anterior à própria doença), esta sim, poderia causar os efeitos desejados. Desta vez a grande mídia, auxiliada por artistas, formadores de opinião, governos e – principalmente – organismos internacionais como a OMS, tais agentes se superaram. Conseguiram criar, se não uma doença fatal, níveis absurdos e alarmantes de lesões psíquicas e comportamentais na quase totalidade dos seres humanos, causadas pelo bombardeio diuturno, incessante e sensacionalista – auxiliado por normas governamentais que configuravam um verdadeiro “Estado de Exceção” mundial – de notícias falsas, estatísticas forjadas, leis comportamentais constrangedoras e o fatal “lockdown”, confinando a humanidade às suas tocas, tal qual ratos assustados.

O estrago causado na psique humana foi além do que se possa medir, e viram os Donos do Mundo que estão em vias de obter, finalmente, seus intentos.

A vacina contra a COVID é, em si, o verdadeiro veneno. Não só nada previne – somente “atenuar efeitos” não configura uma verdadeira vacina – como introduz em nossos organismos substâncias desconhecidas e de efeitos, em sua maioria, ignorados. Os efeitos conhecidos da mesma são, infelizmente, infartos, mortes súbitas, o novo “câncer turbo” e diversas más formações fetais. E tais colateralidades não são – e provavelmente, jamais serão – divulgadas, pois teria que resultar, obrigatoriamente, em um Tribunal Internacional infinitamente mais rígido que o de Nuremberg pós guerra.

Muito mais poderia eu mostrar, exemplificar, mas definitivamente ultrapassei todas as medidas aceitáveis de duração de um mero artigo de opinião. O que temos citado, agora por último, são apenas os medos, terrores e pavores com os quais o pobre e sequelado (mentalmente) homem de hoje precisa enfrentar, carregando toda essa vastidão fatal embutida dentro de si, enquanto cumpre suas obrigações cotidianas e tenta conviver, normalmente, com amigos, colegas, amores, filhos.

Este homem é a vítima do medo e, instintivamente, obedecerá tudo o que mandarem na próxima (já a preparam) “pandemia”.

Este homem, caro leitor, pode ser você.


"O medo é o feitor mais eficiente que existe: todos o obedecem sem discutir"


Walter Biancardine





terça-feira, 3 de outubro de 2023

CONSELHOS TUTELARES -


Há tempos venho dizendo: "a esquerda nos deixou pronto um manual de instruções de como agir para combater um governo contrário aos nossos interesses". E, no caso das eleições para os Conselhos Tutelares, os conservadores estão de parabéns, pois agiram exatamente igual aos canhotos.

Uma vitória acachapante, desnorteando os animais vermelhos que, agora, tentam manobrar para anular tais eleições enquanto desqualificam não apenas o sistema - que até então os beneficiava - como contam também com a sempre presente cumplicidade criminosa da grande mídia, divulgando mentiras e notícias distorcidas.

Que sejamos fortes, não permitindo a anulação destas eleições para os conselhos, e que utilizemos o aprendido para dominarmos as associações de moradores, grêmios estudantis e tudo o mais que pudermos alcançar, no momento.

Os conservadores aprenderam a tática de "ocupação de espaços" pregada por Gramsci.

Agora, a esquerda vai chorar no banheiro.



Walter Biancardine




segunda-feira, 2 de outubro de 2023

SEM VERGONHA -

 

A verdade é que jamais me acanhei em escrever o que porventura passasse em minha cabeça.

Igualmente sou contumaz sem-vergonha ao juntar frases - quase um arremedo de pintura abstrata - sobre idênticas eventualidades, só que do coração.

Para completar, o tempo, as pancadas da vida e meu péssimo hábito de sempre estar enfiado no jornalismo político deram-me o prudente conselho de jamais ter segredos - a chantagem come solta, neste meio.

Junte os ingredientes acima, adicione pitadas de compulsão irresistível em produzir inúmeras laudas e deixe em fogo alto até ferver: pronto, você terá, diante de si, a sopa de pedras que publico insistentemente em minhas páginas.

De alguma bebedeira que cometi no passado, atravessando por poeminhas pernetas, de pura revolta e dor de corno adolescente, até parar em intrincadas análises políticas ou ousadias filosóficas, tais mixórdias traçam o retrato deste escriba, merecedor de epítetos como "o atormentado" ou, vá lá, "câncer da mídia", este último afixado por dono de conhecido jornal local.

Todo o exposto acima tem apenas o propósito exibicionista de ostentar minha completa liberdade no ato de escrever e dizer que, ainda que o amigo leitor discorde de absolutamente tudo o que rabisco, ao menos reconhecerá uma indiscutível sinceridade em meus garranchos.

Se escrevo que amo, é porque amo.

Se chamo de burro ou ladrão, é porque acho burro e ladrão.

Se prego a esquerda na cruz, creio-a merecedora.

Se derreto-me em miados de paixão, é porque meu coração assim mandou.

Se rastejo diante de Deus, implorando que me redima, é porque somente isso me restou.

E, se eu latir, não se engane: é porque quis mesmo latir - e morder.

Ninguém me paga para gostar ou desgostar.


Walter Biancardine