Igualmente me comprometi, com uma pessoal fundamental em minha vida, que escreveria a longa análise que o mesmo me solicitou, e também não dei conta.
Tive como intenção inicial escrever uma crônica dominical para a revista Carta de Notícias e, tal qual os citados acima, nada redigi.
As fatídicas cicatrizes na alma que carrego e arrasto, feito um fantasma e suas correntes - os que me seguem bem as conhecem, não preciso repetir aqui - estão, neste momento, bastante avivadas; a data de hoje traz pensamentos e lembranças especialmente deprimentes para alguém como eu e minhas circunstâncias (que me perdoe Ortega y Gasset), e confesso-me apto apenas para fechar os olhos e pedir à Deus que não demore em trazer a segunda-feira.
Aos que tem o que comemorar neste domingo, que comemorem.
Aos que já não tem, mas desfrutam de boas lembranças, que sorriam e relembrem.
E àqueles que se nivelam à mim e meus abismos, que o Pai Eterno se apiede e nos faça dormir.
Amanhã estamos de volta.
Walter Biancardine
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