segunda-feira, 31 de julho de 2023

ENCAIXANDO AS PEÇAS

 


Azucrinado por me julgar incompreendido por aqueles que leem meus artigos, livros ou acompanham as análises do YouTube, resolvi racionar aparições e comentários não apenas por frustrações pessoais mas, principalmente, por chegar ao ponto de eu mesmo provocar brigas e desentendimentos entre os poucos que ainda prestam atenção em mim.

Uma longa semana de abstenção se passou e ontem, domingo, seria o dia de fazer a live da semana mas – não ouso apontar quem o provocou – meu computador pifou poucas horas antes.

Demorada jornada de reparos se seguiu e nesse meio tempo deu a hora da Ave Maria. Como de costume, acendi uma vela e rezei, ainda que desconcentrado e ansioso para resolver o problema de meu instrumento de trabalho. As horas passaram, nada de solucionar o defeito mas uma coisa curiosa aconteceu: sei, por experiência, que a vela acendida às 18h dura em média três horas e já eram quase onze da noite e a mesma, já derretida, espalhara sua chama pelos pavios de velas anteriores que eu acendera – o fogo persistia, me chamando ou, na realidade, me puxando pelas orelhas para meditar.

Era Deus Pai, Todo Poderoso, esfregando em minha cara as verdades que o orgulho, a infantilidade e a preguiça me impediam de ver.

Não vou narrar o longo caminho que percorri até entender a mensagem – na verdade, uma determinação generosa – que agora exponho: os que me acompanham sabem dos problemas que enfrento e, portanto, é desnecessário repeti-los aqui. Entretanto, na verdade, não são problemas e sim uma oportunidade que o Pai me oferece.

Em meio a uma barafunda de pecados insistentemente cometidos ao longo de uma vida inteira – salpicados por declarações pomposas de desejos de solidão rural – compreendi que nada mais tenho a buscar nessa vida, a missão que me foi dada está (porcamente) cumprida e tudo o que se sucede hoje é, na verdade, uma generosa mão estendida por Deus para que eu tenha ainda alguma chance de redimir minha alma e, se tudo der certo, tentar merecer ao menos a oportunidade do purgatório.

Sim, pois sem essa chance o meu destino post mortem seria o inferno, puro e simples. Direto, sem escalas.

Tudo se encaixa: o lugar aqui é lindo – eu poderia cumprir esta sentença sob uma marquise ou em uma favela – mas é árido, duro, exige força; e mesmo a solidão que tanto me queixo é providencial, pois impede que minhas ações, decisões ou falas prejudiquem mais gente além das que já infelicitei.

E não há como não reparar no sutil senso de humor de Deus Pai, que me sentencia cumprir pena (melhor dizendo, buscar minha chance) em um tipo de lugar que tanto quis! Um misto de ironia e generosidade!

Faltavam exatos sete minutos para a meia noite quando o último resto de pavio, entre os restantes afogados na cera de orações anteriores, se apagou. E compreendi a verdade.

Deus é justo, está sempre presente, não nos abandona e mesmo aquilo que julgamos um mal é, na verdade, carinhosa advertência que Ele nos dá – e, no meu caso, a mão de um pai ajudando a salvar minha alma com a chance do purgatório.

Nada mais tenho a reclamar, tudo está compreendido, devo apenas agradecer.

E cumprir o tempo que me resta.


Walter Biancardine

sábado, 22 de julho de 2023

PONTO DE NÃO-RETORNO

 


A civilização ocidental atravessa hoje uma situação de fácil diagnóstico mas, por terrível que tal realidade seja e pior a solução, todos se encolhem em infantil processo psicológico de negação do problema.

Basta abrir qualquer jornal ou assistir noticiários para constatar que existem, de fato, forças globalistas dispostas a destruir o modus vivendi judaico-cristão e seus valores, princípios, dogmas, crenças e dois mil anos de uma sociedade estabelecida, dominante, funcional e – até pouco tempo atrás – vitoriosa. Disputam a primazia de tal holocausto os próprios globalistas ocidentais (grupo de Bildenberg, Escola de Frankfurt) e seus congêneres ao redor do globo, tais como o Eurasianismo russo da dupla Alexander Dugin/Vladmir Putin – estreitamente conjugado ao imperialismo Chinês, momentaneamente – e, correndo por fora, o Islamismo teocrático via terrorismo e movimentos migratórios pela Europa.

À soldo de tais grupos temos mocinhas de cabelo azul e suvaco cabeludo bem como verdadeira pandemia de homossexualismo fake – apenas obedecem ditames superiores – se unindo a discursos de pânico climático, novas doenças mundiais, abandono da alimentação tradicional em favor de absurdos como a ingestão de insetos, redução brutal da população mundial – abertamente pregada por delinquentes como Bill Gates – e o sutil controle mental via redes sociais; coisas assim são sempre generosamente cobertas pela grande e consorciada mídia mundial e, estrategicamente, endossadas por “estudos científicos” de acadêmicos renegados, que abandonaram a ciência em favor de um curandeirismo teatral da pajelança iluminista.

Tais tipos jamais foram maioria, mas gozam o privilégio de ter voz mundial através da mídia, das artes e das estruturas culturais. Deste modo, aos olhos do assustado cidadão comum, ganham ares de “consenso”, de visionários apontando o “caminho natural da evolução humana” e, de quebra, a salvação de nosso combalido planeta.

O objetivo é antigo e único: a instauração de um governo global, o fim dos países como entidades soberanas, a divisão do planeta em blocos de produção, beneficiamento e consumo e o estabelecimento de apenas duas classes sociais permitidas, constituídas por pirâmide de enorme e paupérrima base produtora/operária e seu olimpo, o rarefeito topo constituído de iluminada elite dirigente, abrigada e segura em alguma ilha de prosperidade e fartura, regendo nossos destinos – “você não terá nada e será feliz!”

Tudo isso, hoje, é feito e anunciado às escâncaras, não é segredo para ninguém e, justamente por isso – pela enormidade e monstruosidade do projeto e de sua saúde financeira – apressada e nervosamente negada por nós (este “nós” vale para todo o planeta), tachando tais ideias de “teorias da conspiração” e aceitando usar, tal qual os judeus de Varsóvia sob Hitler, a estrela amarela de nossa covardia e conveniente ignorância.

Sejamos objetivos: chegamos a um ponto de não-retorno por vias pacíficas, acordos, diplomacias ou negociações e a saída é uma só – como seja, a mais indesejada, destrutiva, caótica e mortal de todas, a guerra mundial. Hoje, apenas um país conta com poderio bélico e financeiro para fazer frente a fúria destrutiva Sino-Eurasiana-Muçulmana, e este país é os Estados Unidos da América. Não é à toa que o verdadeiro foco de infiltrados sabotadores chamado Partido Democrata norte americano apelou, desavergonhadamente, para as vexaminosas fraudes que tiraram Donald Trump do poder – este sim, único e solitário homem disposto a fazer algo mas, desde já o sabemos, “algo” este impossível de ser obtido por vias democráticas, já que a democracia hoje é fantoche da grande mídia cúmplice e globalista.

O que fazer? Ora, para crises extremas, soluções extremas.

Somente a pressão popular, dos povos de todos os países do mundo, darão respaldo para que líderes conscientes abandonem emergencialmente os preceitos democráticos e tomem as atitudes necessárias e aprovadas por esta mesma sociedade – origem de todo o poder, leis e instituições. E as consequências são previsíveis e – se quisermos a cura – inevitáveis: medonha, catastrófica e duradoura guerra mundial se abaterá sobre a humanidade, não há outra saída ou meio termo.

Mas serão as trevas que precederão um novo amanhecer, um sol que iluminará uma nova humanidade mais sábia, que entenderá jamais – sob nenhuma forma ou excusas – dar voz ou, sequer, direito de existência, a mentalidades demoníacas sempre paridas por um Karl Marx, uma Revolução Francesa ou demais monstros do gênero, saídos das profundezas mais abissais e trevosas da alma humana.

A dor será enorme. As perdas, irreparáveis. Mas sobreviveremos.


Walter Biancardine

domingo, 2 de julho de 2023

POR QUEM OS SINOS DOBRAM

 


Na famosa novela de Ernest Hemingway um homem chamado Roberto, dinamitador inglês, chega ao esconderijo de guerrilheiros a favor da república espanhola e conhece Maria, uma bela mulher que havia sido salva pelo grupo.

Não houve romance, a não ser em suas almas e na linguagem muda dos sentimentos. Eram tempos de uma sangrenta guerra civil, cotidiano de medo, caos e Guernica. A atração foi imediata, a morte os espreitava e, sem maiores conversas ou galanteios, se uniram em amor pois o amanhã era improvável.

O tema enfoca o quanto o sangue alheio nos importa, e a pressa do amor diante da morte - morte essa, por vezes, de quem sequer conhecemos: "Nenhum homem é uma ilha, inteiramente isolado, todo homem é um pedaço de um continente, uma parte de um todo. Se um torrão de terra for levado pelas águas até o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar de teus amigos ou o teu próprio; assim, a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti"disse John Donne.

A velhice leva o homem á guerra civil de sua existência; a luta cotidiana contra o fim de seus dias, a ceifadeira sempre à espreita – hoje, amanhã, depois. Quem sabe? E sob o impiedoso ataque dos dias, meses ou anos, os que ousaram resistir ao tempo aprenderam que já não mais restam tantos entardeceres para o romance e, tal qual Roberto e Maria, devem expressar seu amor urgente através de olhares, gestos e mesmo tons de voz.

Para mulheres mais jovens, impossível crer que tal secura tenha nascido sob manto tão pesado; para as mais velhas, o medo – de tudo, todos e da pouca vida que resta – as impede, em forma de recato.

Assim, os velhos percebem-se isolados e dão falta de pedaços do coração que oceanos tempestuosos da vida levaram. Muitos percebem, buscam juventude no fundo de um copo ou conversas desaforadas e mentirosas com amigos.

Mas pouquíssimos – homens ou mulheres – consideram que nenhum sentimento é uma ilha. Todo amor é parte de um coração, de uma história, e se tal fervor for levado pelos dias negros da vida, o homem diminui-se: menor e apartado como náufrago em ilha deserta, cercado apenas de lembranças por todos os lados. Assim, o fim de cada amor mais o tempo impiedoso, que insiste em passar, esses, tanto nos diminuem por também termos sentimentos, coração e história.

Por isso não perguntes por quem os velhos choram. Eles choram por ti.


Walter Biancardine

sábado, 1 de julho de 2023

A FALÊNCIA MENTAL BRASILEIRA


Sigo algumas páginas no Facebook por puro prazer - nada a ver com política ou filosofia - mas, ao ler comentários nas postagens das mesmas, desespera-me o grau quase selvagem de ignorância e falta completa de discernimento, aliado a pieguismos "woke" implementados pela grande mídia nas sequeladas cabeças de tais pobres infelizes.

Existem estudos, reais e disponíveis, onde apontam que o QI médio do brasileiro sofreu uma redução brutal, e hoje gira próximo á condição limítrofe dos 80 pontos - resultado indiscutível de um sistema de ensino criminoso, que aleijou mentalmente mais de cinco gerações, desde que a esquerda apossou-se do processo educacional no Brasil e elegeu o biltre Paulo Freire - cujas teorias não são aplicadas em nenhum outro país do mundo - como seu "patrono".

Em situações graves como a que vivemos hoje, empurrados rumo á uma ditadura sanguinária e escravocrata, tais sequelas tornam-se evidentes através das reações infantis e escapistas daqueles que buscamos atrair para quaisquer tentativas de impedir - ou ao menos dificultar - as intenções sinistras do narco-sistema político que ora nos domina.

Percebe-se, como único e derivativo prazer destas pessoas, o reclamar e queixar-se - comportamentos pretensamente militantes mas, na realidade, imaturos e birrentos aos quais se agarram, na eterna espera que algum "papai" ou "herói" ponha ordem na brincadeira e coloque de castigo os "meninos maus que estragaram tudo".

Temo por nosso futuro, pois escolaridade, hoje, é sinônimo de infantilidade, apatia e covardia.

Dias trevosos nos aguardam.

Walter Biancardine

sexta-feira, 30 de junho de 2023

THE GREAT PRETENDER

 

Oh yes, I’m the great pretender!

Tal como na musica lançada pelo grupo The Platters e imortalizada na voz de Freddie Mercury, sou um grande mentiroso.

Tenho vivido os últimos e dolorosos anos tentando acordar as pessoas que me seguem no YouTube, aqueles que leem meus artigos ou mesmo meus livros, transmitindo a necessidade de reagirmos e não esperarmos por novos heróis – terceirizando nossas responsabilidades de verdadeiros protagonistas na defesa de nossos valores, princípios e ideais.

O povo é fonte e origem de todas as leis e única justificativa para a existência das instituições e todo o pesado aparato estatal, que absurdamente agora nos oprime. Assim, não apenas podemos como devemos agir, ir às ruas, protestar, fazer valer nossa voz de patrões tão relegada a posições indigentes na conjuntura política que vivemos.

Para isso tento passar a imagem de uma pessoa confiante, indignada, segura de que só nós – e apenas nós – temos a chance de provocar um constrangimento internacional que ponha contra a parede a ditadura que está em vias de fechar o cerco sobre todos os brasileiros.

Grito, demonstro a lógica em meus argumentos, xingo, mostro o feio futuro de escravidão sobre o povo e a triste herança da vergonha absolutista que deixaremos para nossos filhos e netos. Tento permanecer impávido ante comentários, nas lives, de que “de nada adianta”, “seremos espancados e reprimidos”, “não tem mais jeito”. Condeno tal frouxidão covarde, sem me importar se perderei seguidores, pois meu objetivo não é a fama e sim um Brasil melhor.

Tamanha é a covardia que impera que sequer postar suas indignações em redes sociais as pessoas se atrevem, limitam-se à queixumes infantis, birras de crianças, ou esbanjam sua ira apenas no grupo do Telegram, uns com os outros – mas totalmente inertes em todos os outros sentidos. Mas permaneço confiante, indignado, demonstro minha raiva e tento impelir todos à ação. E o quê consigo? Nada, apenas mais queixas de nenéns que choram pelo brinquedo quebrado.

Neste meio tempo perdi um casamento de 15 anos, perdi minha casa – fui obrigado a viver de favor em uma casa na roça, emprestada de um amigo. Perdi emprego, meu canal no YouTube foi, definitivamente, desmonetizado; escrevi livros e os mesmos não vendem por falta de interesse daqueles aos quais anuncio, tive contas extintas em todas – todas – as redes sociais, estou desempregado, não vejo meu filho e vivo de Auxílio Brasil, agora chamado novamente de Bolsa Família.

Sim, eu também tenho meus problemas assim como certamente os terão todos os que me assistem ou leem. Mas, ao menos, eu ainda luto. Ao menos tento indignar e provocar quem me assiste. Gasto minhas madrugadas escrevendo coisas como esta na esperança de extrair ao menos algumas gotas de testosterona na quase defunta virilidade do povo brasileiro – agora passivo ao paroxismo, estimulado pelo medo conveniente.

Meu mundo, minhas raízes, minhas referências de vida, minha dignidade, minha história – tudo isso desabou, tudo isso implodiu – mas amanhã estarei de volta, ostentando a mesma indignação, a mesma disposição de dar a vida pelo único país que tenho, custe o que custar.

Sim, sou um grande mentiroso.

Yes, I’m a great pretender.



Walter Biancardine



quarta-feira, 14 de junho de 2023

MR. SANDMAN, EU SONHO OU FUJO?

 

Uma antiga canção, de um grupo musical feminino norte-americano chamado The Chordettes apelava, nos idos de 1954, a uma criatura folclórica – Mr. Sandman – que trouxesse um sonho para elas.

É preciso discernimento nessa altura da vida, esbarrando perigosamente nos 60 anos, para distinguir se ainda mantemos vivos alguns sonhos ou se os mesmos, que nos acompanharam por toda uma existência, não seriam fuga em traje esporte fino.

Não há motivos para corar quando me dou conta de meus dias serem tomados pelos mesmos ideais da juventude – cevados pelo tanto de enriquecimento intelectual que a vida, generosamente, me proporcionou – e persistir na luta cotidiana por um Brasil decente, um povo de olhos afiados e ouvidos perspicazes, imunes à cantilena canhota, e que imponham o devido respeito aos inúmeros empregados que contratamos: burocratas, técnicos, políticos, magistrados e militares.

Mr. Sandman, traga-me o sonho de um povo consciente de que ele é a fonte, a origem e única justificativa para a existência das leis e instituições, que tão caras nos custam e tantos males nos impõem, pela soberba de acharem-se verdadeira casta.

Mas sou humano, Mr. Sandman, e reconheço que aspirar a uma vida digna – em boa casa, família reunida, filho ao lado e a tão almejada Audrey Hepburn como esposa – despencou, nesta altura de tantos anos vividos, da categoria de sonho para a simples e covarde fuga, praticada todas as noites, agarrado a meu travesseiro e em desesperada tentativa de pegar no sono – outra fuga mas que, ao menos, me refaz para mais um dia. E deste último parágrafo, egoísta e troféu de uma vida derrotada, me envergonho.

Meus dias caminham apressadamente para o fim mas se, ao chegar o último deles, eu houver conseguido a primeira parte de minhas pretensões, fecharei os olhos tranquilo na certeza que meu filho não herdará nossa desfaçatez, hipocrisia vermelha e passividade cotidianas.

Isto sim, será verdadeiro troféu.

Mr. Sandman, someone to hold
Would be so peachy before we're too old
So please turn on your magic beam
Mr. Sandman, bring us, please, please, please
Mr. Sandman, bring us a dream



terça-feira, 6 de junho de 2023

PARALAXE JUDICIÁRIA, IDEOLÓGICA OU CIVILIZACIONAL?

 

A definição de paralaxe cognitiva, segundo o Professor Olavo de Carvalho, é o deslocamento ou afastamento entre o eixo da construção teórica e o eixo da experiência real do indivíduo que está fazendo esta construção.

Ora, abordando aquilo que é exposto nos diversos e vastíssimos códigos que balizam a construção normativa legal brasileira, poderemos extrair inúmeros exemplos de verdadeira paralaxe judiciária. Cito, por fácil e repetitivo que observamos, as diversas leis que nos garantem a liberdade de expressão ou a proibição de censuras por um lado e as inúmeras decisões – por vezes colegiadas – do Supremo Tribunal Federal, guardião último de nossa Constituição, impondo justamente o cerceamento ao sagrado direito de falar, não apenas por parte da imprensa como de indivíduos em redes sociais. Pior: os citados Ministros não apenas censuram como removem o conteúdo, processam, multam e mesmo prendem aqueles que manifestam pontos de vista divergentes da “opinião padrão” consentida por tal Corte.

Já a paralaxe ideológica encontra sua corporificação em todo o espectro esquerdista, surgido teoricamente para defender as escolhas democráticas apontadas pela voz do povo, prega a liberdade, luta pelos oprimidos, desassistidos e tem como ideal máximo uma sociedade sem classes e plena em distribuição de renda. E o que vemos?

A mesma esquerda que prega liberdade taxa de “nazista, fascista”, quaisquer pensamentos políticos opostos aos seus e exclui – discriminando socialmente, de modo por vezes violento – os discordantes. Sobrecarrega os oprimidos e desassistidos com inominável carga tributária e os mais diversos obstáculos para que consigam um emprego, e quanto a “sociedade sem classes e plena em distribuição de renda”, desnecessário relembrar o enriquecimento faraônico de seus líderes, a criação de verdadeiras “castas” no estamento burocrático (lembremos o esquerdista Raimundo Faoro, criador do termo) e a nenhuma distribuição de renda – pelo contrário, a concentração da mesma evidenciou-se na promoção, durante os governos do PT, dos “Campeões Nacionais” tais como JBS, Ambev, Odebrecht e outras, sempre denunciadas por corrupção durante a falecida Operação Lava-Jato e verdadeiro estandarte da economia fascista – sim, o termo é esse – em que submergimos.

Para finalizar constatamos, perplexos, a verdadeira paralaxe civilizacional em que vivemos.

A infeliz sociedade atual não mais é formada intelectualmente pelo pensamento de sábios, filósofos, literários ou acadêmicos dedicados pois a grande mídia e a cultura de massas tomaram esse lugar. De que valem as elocubrações de um Olavo de Carvalho, de um Louis Lavelle ou mesmo São Tomás de Aquino se a verdade final é atribuída aos rompantes de uma Mírian Leitão, Glenn Greenwald, Gérson Camarotti e tantos “exemplos de sabedoria”?

As consequências se fazem sentir quando nos damos conta que a mesma sociedade que condena a discriminação do indivíduo por seus hábitos sexuais execra outros por suas escolhas políticas; os mesmos “esclarecidos” que abraçam árvores na Lagoa Rodrigo de Freitas, soltam pombas brancas e dizem “viva a vida, abaixo a violência” são os primeiros a crer que matar uma criança ainda no útero materno é um direito, baseado em estúpido refrão “meu corpo (?), minhas regras”, e em seguida consomem, alegremente, toneladas da maconha vendida pelos mesmos criminosos que não hesitarão em matá-los, durante um assalto – o dinheiro gasto na maconha pagou a bala que o matou.

Hipnotizados, castrados, teleguiados pela grande mídia e cultura de massas, os integrantes de nossa sociedade atual cumprem as pautas determinadas por essa mesma esquerda globalista e promovem verdadeira caça às bruxas contra os raros indivíduos pensantes, que observam – pasmos – a esquerda impor a mesma hipocrisia que tanto condenou nos anos 60.

Sim, porque hipocrisia é o termo de mais fácil assimilação para expor a monstruosidade praticada contra nós, de forma mais concisa e sem a necessidade de recorrer a dicionários para entender alertas como este – e que me perdoe o mestre Olavo, por tal escorregada.


Walter Biancardine

sábado, 3 de junho de 2023

NÃO PODEMOS NOS DISTRAIR

 


Olavo de Carvalho assumiu como missão de vida a formação de uma intelectualidade brasileira revigorada, liberta das amarras esquerdistas e não mais prisioneira das mentiras ideológicas que resultaram no estranho e único caso brasileiro, que é um país sem vida cultural superior.

Considerando o deserto intelectual do Brasil, saiu-se o professor maravilhosamente bem, pois contarmos hoje com algo em torno de umas dez cabeças realmente pensantes e atuantes no panorama cultural nacional, é verdadeira e gloriosa vitória.

Evidentemente tal pensamento superior nenhuns efeitos produz na massa – ao menos de maneira imediata – pois necessita da dinâmica natural de um demorado processo de capilaridade inversa, onde tal conhecimento infiltra-se de cima para baixo, sempre naturalmente traduzido para termos e linguajares apropriados a cada uma dessas camadas e é neste contexto que julgo encaixar-me.

Em um nível mais profundo de pensamento sei que podemos confiar em pessoas e canais como o Sr. Sepúlveda, Paulo Henrique do PH Vox, Centro Dom Bosco, Bernardo Kuster e o próprio canal do professor Olavo de Carvalho e mais alguns, que dedicam-se a divulgar recortes de seus pensamentos. Já nas camadas mais populares é que a situação torna-se preocupante, pois contamos com um número muito mais restrito de personalidades que realmente transmitem princípios, valores e crenças caras a nós, conservadores. Poderia citar o canal de Luiz Camargo e, bem mais raso porém muito mais comunicativa, a Bárbara (Te Atualizei). Mesmo um Diogo Forjaz com toda sua cultura e um Kim Paim e sua notória perspicácia não se encaixam nestes termos, por focarem muito mais nos fatos cotidianos e sem maiores preocupações em transmitir valores filosóficos.

Desnecessário dizer que minha preocupação concentra-se exatamente nesta faixa “popular” da transmissão de valores e princípios, pois muitas vezes poderemos observar alguns, citados acima ou não, mas encaixados nesta categoria, resvalarem perigosamente rumo a um liberalismo cômodo ou escorregando em tristes estratégias de “click bait”.

O pensamento liberal ou mesmo as armadilhas do “click bait”  de maneira alguma encaixam-se em supostas formas de simplificação do discurso para fácil compreensão das massas. Posso usar exemplos próprios de simplificação em minha lavra, ao não considerar eventualmente o liberalismo ou conservadorismo como ideologias: alego que este último é apenas o resultado da vida em sociedade ao longo dos séculos, enquanto o primeiro seria verdadeiro pensamento de prostituta – dinheiro na mão, calcinhas no chão. Uso tal estratagema para criar nítida linha divisória que isole o conservadorismo dos demais pensamentos que podem ser-nos prejudiciais. É muito mais fácil compreender que “ideologias” são um mal a ser combatido do que discutir cada uma delas.

Do mesmo modo, em fatos mais cotidianos, aponto minha artilharia contra a esquerda, os partidos e personagens desta ala e abordo de maneira bastante superficial – pequenos salpicos, na verdade – questões cruciais como as terríveis pretensões da rediviva UNASUL, Pátria Grande, URSAL, Foro de São Paulo, Grupo de Puebla e toda a arquitetura projetada para a sovietização da América Latina e entrega da mesma, como verdadeira colônia, a russos e chineses – sim, o espectro é grande e terrível demais para ser digerido em pequenos vídeos ou mesmo em lives mais demoradas, eis que o ser humano naturalmente rejeita aquilo que parece-lhe demasiadamente medonho. Assim, é mais produtivo incentivar a repulsa a instituições e personagens esquerdistas como PT, PSOL, Lula e tantos outros, do que aprofundar-me em tais abismos. Na verdade, o resultado pode ser justamente o contrário do que pretendemos: desalento e inação, adversários grandes demais e, portanto, invencíveis. Tal desânimo já pode ser notado nas principais redes sociais nestes últimos dias, e isso é preocupante.

Haveremos de encontrar rapidamente um meio de sanar este estado de espírito ou estaremos condenando o Brasil ao calabouço ditatorial e trevoso da esquerda.

É preciso que os formadores de opinião – os quais, pelo enorme número, tornaram-se massa difusa e não-confiável – tenham a coragem de infundir o sentimento de reatividade: reagir é urgente, o desânimo é fraqueza e a falta de fé, heresia patriótica.

Estamos em um daqueles momentos decisivos, onde separam-se os homens dos meninos.


Walter Biancardine


MAIS OLAVO, MENOS OLIVA - Agora você pode ler!

As Forças Armadas brasileiras - mais especificamente o Exército - tem longo e infeliz currículo de traições à Pátria, na maioria das vezes jamais vistas como tal por total incompreensão dos fatos e razões das mesmas, por parte do povo. 
Neste livro enumero e explico todos estes atos, com base no que aprendi com o filósofo Olavo de Carvalho e mesmo por experiência própria, ao longo de tantos anos de jornalismo. 

As verdadeiras causas de tais traições, o retrato sem retoques da mentalidade militar expostos nesta obra mostrarão ao leitor as razões jamais discutidas sobre aqueles que portam as armas que defendem a nós e nossa família.

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segunda-feira, 29 de maio de 2023

BEAU GESTE

 


Chega o carnaval e o brasileiro, sem nenhum pudor ou vergonha, recruta três, quatro, cinco amigos – no máximo – para saírem às ruas travestidos de mulher com batons borrando metade da cara, vestidos rotos da irmã mais nova e a peruca da avó em verdadeiro bloco de sujo, alegre e confiante que mais gente se unirá a eles pelo caminho, afinal é o reinado de Momo!

Infelizmente toda essa audácia some quando o assunto é defender o país onde vive: este mesmo descarado folião cobre-se de pudores insuspeitos, vergonhas inauditas e uma timidez virginal que o impede de juntar os mesmos três, quatro ou cinco gatos pingados para irem às ruas protestar contra um governo ditatorial e instituições putrefatas.

- O que pensarão de mim? - alega o agora acanhado menininho, que nenhuma preocupação teve sobre isso ao sair pelas ruas, tal e qual orangotango fêmea, entoando hinos e marchinhas batucadas em uma lata de Nescau.

Está na hora de nos tornarmos adultos, está na hora de nos atrevermos a um “beau geste”, um belo gesto em favor da pátria e de nossos próprios traseiros, bem como os de nossa família. Tal como no filme homônimo “Beau Geste”, de 1939, é o momento de nos oferecermos à luta mesmo sem esperanças de medalhas e glórias – tal qual aqueles que se alistavam na temerária Legião Estrangeira e que antecederam as palavras de Sir Winston Churchil, ao conduzir uma desgraçada Inglaterra contra a fúria alemã: “Nada ofereço além de sangue, suor e lágrimas”.

Não esperemos líderes e, muito menos, que congressistas nos conduzam pois a política atual é a covardia travestida de ponderação. Igualmente não esperem que um simplório youtuber – por mais culto, preparado e bem intencionado que seja – tenha o mesmo tônus moral de um Olavo de Carvalho para fazer estalar o chicote da vergonha em nossas costas.

Igualmente esqueçam Bolsonaro, e não se trata de renegá-lo pois ele é um alvo vivo e, por enquanto, ainda desfruta do benefício da dúvida quando o vemos “negociar um armistício com o STF”, mesmo sabendo que seu destino é, no mínimo, a inelegibilidade por oito longos anos.

É hora de irmos às ruas – que seja em blocos de sujo – e protestarmos. Faixas e cartazes em inglês, visando criar o constrangimento internacional e, com sorte e milhares de brasileiros nas ruas, dar a um Congresso inerte e apavorado a gasolina que precisa para tomar alguma atitude “baseado nas exigências do povo”. Só assim conseguiremos quebrar a maldita inércia e hipnose do medo que se abate sobre nós, desde o pérfido 8 de janeiro.

O Brasil caminha a passos largos para sermos a “Pátria Grande”, a “Ursal” tal como planejada pelo Foro de São Paulo – e a chave do cofre mais gordo está nas mãos de um de seus idealizadores. Mas não duvidem: não só tal coisa acontecerá – se nada fizermos – como também, em sequência, medonha guerra civil se abaterá sobre nós, pois legumes globalistas – chuchus, por exemplo – não aceitarão serem escanteados.

É hora de crescer, é hora de agir, é hora de um “beau geste”.

Bonne chance.


MAIS OLAVO, MENOS OLIVA - Agora você pode ler!

As Forças Armadas brasileiras - mais especificamente o Exército - tem longo e infeliz currículo de traições à Pátria, na maioria das vezes jamais vistas como tal por total incompreensão dos fatos e razões das mesmas, por parte do povo. 
Neste livro enumero e explico todos estes atos, com base no que aprendi com o filósofo Olavo de Carvalho e mesmo por experiência própria, ao longo de tantos anos de jornalismo. 
As verdadeiras causas de tais traições, o retrato sem retoques da mentalidade militar expostos nesta obra mostrarão ao leitor as razões jamais discutidas sobre aqueles que portam as armas que defendem a nós e nossa família.

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CORRUPÇÃO É O DE MENOS

O maior problema do Brasil não é nem nunca foi a corrupção.

Qualquer raciocínio primário deduzirá que o ato de corromper - ou ser corrompido - com tamanha naturalidade, hoje em voga no país, é apenas consequência da IMPUNIDADE.

Não há punições efetivas, e tal vezo se estende a todos os crimes praticados pelos apaniguados do sistema. É natural, faz parte da dinâmica da vida humana, que esta "naturalidade" no cometimento de crimes sem punição se estenda por toda a sociedade e se transforme em verdadeiro símbolo de um "jeitinho brasileiro", em graus variados.

Para puxar ainda mais tal fio, devo acrescentar que alguém que "assimila" e aceita a corrupção como algo "tipicamente brasileiro" é nada menos que VÍTIMA de programada e executada DESTRUIÇÃO MORAL, extinção de princípios e valores oriundos, em última análise, do propalado "Estado laico".

Convenhamos: o que é mais importante? a corrupção ou o absurdo índice anual de assassinatos - sem elucidação - em nosso pais?

O que vale mais? punir a propina ou encarcerar assassinos?

Gorjeta ou a vida humana?

MAIS OLAVO, MENOS OLIVA - Agora você pode ler!

As Forças Armadas brasileiras - mais especificamente o Exército - tem longo e infeliz currículo de traições à Pátria, na maioria das vezes jamais vistas como tal por total incompreensão dos fatos e razões das mesmas, por parte do povo.

Neste livro enumero e explico todos estes atos, com base no que aprendi com o filósofo Olavo de Carvalho e mesmo por experiência própria, ao longo de tantos anos de jornalismo.

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terça-feira, 23 de maio de 2023

NÃO USE DROGAS


Paixões são fugazes, amores são eternos.
É uma verdade que, aceite você ou não, faz parte da vida.
Renegá-la, fingir que nada mais sente por alguém que um dia amou apenas reduzirá você àquela "criaturinha sebosa" da quinta série colegial, na vã tentativa de refugar verdades e absolutos duramente comprovados, até filosoficamente.
A prova de tal e natural recusa humana é o fato de eu escrever isso sob efeito de poderoso e lisérgico remédio para enxaqueca, tomado ontem.
Lúcido, jamais admitiria.
"When somebody loves you
It's no good unless he loves you...
When somebody needs you
It's no good unless he needs you...
Who know where the road will lead us
Only a fool would say
But if you'll let me love you
It's for sure I'm gonna love you - ALL THE WAY"

segunda-feira, 8 de maio de 2023

SE EU CAIR, CAIREI ATIRANDO -


Os mais próximos sabem da desgraça que se abateu sobre minha vida pessoal e que, desde já há alguns meses, me obriga a uma existência de monge trapista.

De forma mais pública, também sabem que meu sustento - o canal no YouTube - foi desmonetizado, teve 26 vídeos excluídos, está em "shadow ban" e, por conta disso tudo, perdeu inúmeros inscritos, as visualizações despencaram e ainda fui objeto de matéria caluniosa da UOL, me insultando e usando meu trabalho como exemplo de propagador de fake news.
Estou em minha terceira conta no Twitter - as duas anteriores foram deletadas às vésperas de eleições - e mesmo plataformas mais "isentas" como o Rumble e, pasmem, Telegram extinguiram meus canais no passado. Para completar, meu blog não foi considerado apto a monetização por "não apresentar conteúdo relevante".
Vivo hoje morando de favor, às custas do imposto que você paga - Bolsa Família - e eventuais doações via PIX, apostando no único talento que Deus me deu: a escrita. Por isso e pela literatura ainda não ser alvo de tantas e tamanhas perseguições, em breve lançarei meu terceiro livro, "Mais Olavo, Menos Oliva".
Tudo isso somado à absoluta solidão que vivo poderia facilmente ter me lançado na loucura mas - Deus é Pai e tudo acontece conforme ele assim o deseje - recebi hoje pagamento acima e além do merecido por meu trabalho, algo que não só me tira das trevas como mostra a mim e à todos os que divulgam suas opiniões publicamente a pesada, quase intolerável responsabilidade que temos: um comentário de um inscrito em meu canal no YouTube.
Tal comentário esfrega em minha cara a humildade que sempre preciso ter, a responsabilidade e o peso de cada palavra escrita ou proferida e mostra que nossas ações podem, sim, influenciar e beneficiar diretamente a vida, as decisões e mesmo a felicidade, paz de espírito e conforto de quem em nós busca algum lenitivo.
Neste exato momento, redivivo tal qual a Fênix de minha tatuagem - "Semper Vincit" - recobro todo o vigor e retorno a batalha, pouco se me dando o tamanho e poder dos adversários.

Tal estímulo, impagável, me dá a certeza de que posso até cair.
MAS CAIREI ATIRANDO.
"Não parar, não precipitar, não retroceder. Sabe quando é que vamos parar? Nunca. Nunca, nessa sua porca vida!"
(Olavo de Carvalho)

quarta-feira, 3 de maio de 2023

A DITADURA SE CONSOLIDA

 

É preciso muita ingenuidade para supor que o adiamento da votação do PL da censura, somado à suposta instalação de uma CPMI pelos ocorridos no 8 de janeiro nada tem a ver com o episódio grotesco do Judiciário, se abatendo sobre Bolsonaro e seu ajudante de ordens, no dia de hoje.

A motivação para apreensão de passaportes, apreensão de celulares, tablets e computadores de ambos visa apenas saber o que nosso ex-presidente anda conversando – e com quem. No mais, é público e notório que Alexandre de Moraes continuará se expondo até prender Bolsonaro, seus filhos e até mesmo Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. Digo “se expondo” porque os garantidores de sua audácia criminosa permanecem ocultos, protegidos e, eventualmente, um deles até almoça com generais vendidos e igualmente criminosos.

Não se faz acordo com comunistas, já dizia Olavo de Carvalho. O que não deu tempo para nosso professor dizer também é que não se negocia com globalistas, principalmente se estiverem em clara formação de quadrilha – por conveniências momentâneas – com os vermelhos.

É dever de todo estudioso da conjuntura política atual apresentar sua análise, por mais terrível que sejam suas conclusões – e é isto que faço aqui, cumprindo minha obrigação soterrado por verdadeira desesperança. Já dizia o antigo general Olímpio Mourão Filho (aquele, de 64): “a persistir esta forma de governo, um dia o gangsterismo e a máfia tomarão conta do Brasil, até que uma guerra, acionando forças exógenas, nos liberte”.

E tal é nossa situação: não há como o povo, sozinho, conseguir nada. Olavo de Carvalho já nos ensinava que, nos dias atuais, só assumindo o poder no Estado para se conseguir modificar o próprio Estado, ou meia dúzia de tanques debelarão a população fraca e desarmada.

O tráfico de drogas financia a esquerda, enquanto metacapitalistas como George Soros ou Bill Gates sustentam o veneno globalista. Ambos, agora unidos, são invencíveis.

Não há por quê Alexandre de Moraes parar. O Exército – sua cúpula – ficou de quatro e acovardou-se de maneira jamais vista em nenhum país do mundo. O Congresso nada fará, pois 99% dele está preso pelo STF via chantagem relativas a seus processos na referida côrte. A grande mídia – eterna patife, criminosa vulgar – endossa e tenta passar para o resto do mundo que tudo o que aqui ocorre segue o trâmite legal e estão apenas “saneando” o Brasil do “fascismo” de Bolsonaro e da quase totalidade do povo brasileiro, que nele votou.

Bolsonaro, seus filhos e mesmo Michelle serão presos. Congressistas serão proibidos de falar sequer em redes sociais – as quais estarão, definitivamente, caladas e mortas – e gente como eu, que faz videos abertamente conservadores, escreve artigos e publica livros seguirão, igualmente, para a cadeia ou seremos “casualmente” mortos em um “assalto”.

A única coisa que por enquanto podemos fazer é entupir as ruas – não para mostrar nada à mídia brasileira, mas sim à mídia internacional e, assim, tentar criar ao menos algum embaraço diplomático para os ditadores brasileiros. Trocando em miúdos, cair atirando.

Aproveite o pouco que ainda nos resta de liberdade nas redes sociais e nas ruas: venda caro sua derrota, vá às ruas com vizinhos e amigos, proteste.

Não chegaremos ao final de 2023 ainda podendo falar.


sexta-feira, 14 de abril de 2023

MESSAGE IN A BOTTLE

A ordem dada pelo governo às plataformas e redes sociais para banir e excluir imediatamente postagens definidas pela vaga classificação de "discurso de ódio" oficializa e torna legal a mais feroz censura que este país já viu.

Estamos agora proibidos de discordar, questionar, não gostar ou mesmo expor pontos de vista que não sejam a "opinião vigente", o "consenso obrigatório" - e aplaudindo tal arbítrio está a cumplicidade criminosa da grande mídia, tentando nos envergonhar e intimidar por pensarmos o que pensamos e termos a opinião que temos.

Estou certo que meus dias no YouTube - canal que está no ar desde 2009 - estão contados. Do mesmo modo minha terceira conta no Twitter - sempre excluídas às vésperas de eleições - seguirá pelo mesmo caminho. Com o Facebook acontecerá o mesmo, suponho, e até plataformas teoricamente mais "isentas" como o Rumble e o Telegram já extinguiram, no passado, meus canais.

Nada escapa da sanha persecutória da ditadura comunista que vivemos. Sequer a página onde publico meus artigos escritos - meu blog - foi poupada e o Google recusa-se a monetizá-la, alegando "conteúdo irrelevante".

Por isso aposto nos livros. Não apenas pela escrita ser a área que domino - jamais fui um primor de simpatia para ter sucesso no YouTube - como, por enquanto, creio ser pouco provável que os ditadores togados determinem a proibição de vendas e o recolhimento de exemplares em livrarias. Por enquanto, repito.

Dentro de uma ou duas semanas estarei lançando meu último livro de 2023, "Mais Olavo, Menos Oliva", onde traço um retrospecto das traições contumazes praticadas por nossas Forças Armadas contra o povo brasileiro, lastreada por análises filosóficas centradas no que aprendi como aluno de Olavo de Carvalho.

Tal livro é garrafa de náufrago, "message in a bottle" que lanço aos brasileiros para que não desistam. 

É a minha praia, é o tema que domino - análise política - e o meio o qual Deus deu-me o dom de expressar-me de modo correto.

Por isso peço união, resistência e coragem para reagir.

Ou tudo o que fizemos nos últimos anos terá sido apenas um breve suspiro de liberdade em um país irrespirável.

Walter Biancardine


Quer ler bons livros?

UMA BOA LEITURA!

O que aconteceria se um jornalista viajasse aos anos 60 e cobrisse 

o governo militar e a esquerda com os olhos de hoje?

As histórias dos livros seriam diferentes se vistas por nossos próprios olhos? 

E os amores do passado? Eles duram para sempre? 

O que escolher: o amor de sua vida ou a redenção?

Pegue o seu no Clube de Autores

https://clubedeautores.com.br/livro/preterito-perfeito-4

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UM E-BOOK DELICIOSO: GISLAINE DOS 3 VERÕES

Esta é uma coletânea de contos, escritos entre 2007 e 2010, que reproduzem as histórias e causos que, invariavelmente, escutamos ao ambientarmo-nos em alguma cidade pequena e fazermos amigos.

Tais causos – a versão roceira das lendas urbanas – foram por mim escutados desde muito jovem, na então pequena e desconhecida cidade de Cabo Frio, Região dos Lagos, Rio de Janeiro.

Não ouso dizer que nenhuma delas seja verdadeira, contudo tantas e tão repetidas vezes as ouvi que resolvi publicá-las em livro, para que ganhem a notoriedade – ou infâmia – merecida.

Divirtam-se com elas.

Mas se me perguntarem se é tudo verdade, jurarei que só ouvi dizer.

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domingo, 9 de abril de 2023

CRUX VACUA EST… SURREXIT!

 


Em nossa egolatria cotidiana, por vezes aspiramos a sabedoria e exibimos pretensões de adesivar toda a transcendência da Paixão de Cristo e da Páscoa às nossas misérias particulares, traçando similaridades entre o sofrimento do Verbo Encarnado e o nosso próprio.

Tal ato, embora vil e pretensioso, é compreensível e justificável pois não fosse esta possibilidade e a Palavra de Deus mofaria em alturas inacessíveis, a ninguém alcançando; é a forma primária de empatia, de sentir algo “semelhante” e identificar-se com o relato.

Não escapei de tal tentação e defini o atual momento de minha vida como uma longa sexta feira de trevas, vendo-me despojado de tudo, escarnecido e cumprindo uma espécie de condenação, ao viver no mais baixo degrau da condição humana. Minha soberba vai além e move tal identificação para o fato de, semelhante ao Cristo, ver-me nu mas conservando a integridade interior – no meu caso, a do intelecto – e direciona toda essa conjuntura, quase herética, à fé que me trará a Páscoa, a ressurreição, o reerguimento pessoal quando obtiver novamente uma vida normal.

A Páscoa é a passagem, o Pessach judeu, e consolo-me entendendo as privações atuais como apenas uma parte do caminho a percorrer, meus quarenta anos no deserto.

Condenem-me o quanto quiserem, pois é merecido. Apenas creio que não sou diferente de ninguém e, igual, busco desesperadamente lenitivos para as feridas abertas que tanto incomodam: no que erro, outros já erraram; em minha soberba, outros igualmente o foram; em meu egoísmo, outros também com nada mais preocuparam-se, além de si mesmos.

Hoje é domingo de Páscoa e a cruz foi vencida, junto com a morte. Jesus ressuscitou e nos salvou mas, ao descer os olhos sobre mim mesmo, nenhuma semelhança permanece. Eu, tal como milhões de outros humanos miseráveis, ainda não venci meu opróbrio. Permaneço em duradoura sexta feira de trevas e esta compreensão é o castigo por minha soberba.

Em minha cegueira, desconsidero o sacrifício de Jesus para salvar minha alma e preocupo-me, inconformado, com a salvação de meu bolso.

E esse texto, repleto de palavras como "eu", "meu", "mim" ou "minha" como tantos outros, é o atestado público de minha pequenez.


Walter Biancardine


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quarta-feira, 5 de abril de 2023

TRAGÉDIA NA CRECHE EM BLUMENAU: A DESUMANIZAÇÃO DA VIDA

 


O inexplicável exige explicações e o imponderável, que se pondere.

É dever de quem se propõe a buscar as causas primeiras das coisas manter um raciocínio límpido, isento das emoções mais que naturais provocadas pelos atos de um monstro, um desequilibrado que escolheu como vítimas de seu limbo interior as indefesas e inocentes crianças de uma creche, em Blumenau, SC.

Não vou remexer em semelhante podridão – o autor dos assassinatos – por considerar que legiões de “especialistas” povoarão em breve toda a grande mídia, na tentativa de emprestar algum viés político ao ato e sendo – eles próprios, os especialistas – portadores de teratologias da alma tão graves quanto as do desequilibrado criminoso, ao assim se comportarem diante da audiência de milhões de espectadores, chocados e assustados.

Assisti hoje, no bravo jornalismo da Jovem Pan Baurú comandado pelo excelente Pitolli, declarações recorrentes do mesmo, no sentido de haver um processo claro de “desumanização” das pessoas de Donald Trump e Jair Bolsonaro, levado á efeito pela grande mídia internacional. E qual intenção se esconde por trás de tais tentativas?

Em resumo: produzir no público a nenhuma emoção ou piedade sentida ao matar uma barata, pois estamos nos “livrando” de um inseto nocivo, que apenas causa problemas. Assim, sequer o impulso de ponderações primárias, em busca da certeza se condenações judiciais e morais seriam justas para tal dupla de ex-presidentes, sentiremos. Obedecendo ao nojo inspirado pela mídia, diremos sem dó: “condene-se!”

Contudo não percebe ainda, o insubstituível Pitolli, que idêntico processo já é exercido perante a população mundial, adestrada principalmente desde sua juventude, através de longas e permanentes “imersões” de dessensibilização pela própria vida humana.

Desde sempre soubemos que desgraças, tragédias, calamidades dão audiência. Não cabe aqui ponderar sobre este traço sombrio da psique humana mas sim lembrar de importante mudança neste processo dessensibilizador, ocorrido nos mais recentes anos: de livros narrando tragédias e guerras á filmes, obras de arte ou peças teatrais representando as mesmas desgraças, o público é “espectador”, ou seja, encontra-se em posição passiva com relação ao que se desenrola na obra exibida.

Já na recente e devastadora versão “games”, tal consumidor torna-se um agente ativo – é ele quem explode uma casa, rouba um carro ou metralha, impiedosamente, inimigos em sua própria decisão.

Por diversas vezes, no passado, escutamos alguns raros protestos contra a violência exibida pelos meios de comunicação de massas – cinema, TV e mesmo teatro – portanto nos é lícito lançar os mesmos questionamentos sobre tais “brinquedos”, ainda mais cientes de que o consumidor, neste caso e como já disse, é um agente ativo de tal violência: procura-a, diverte-se com ela e finaliza, normalmente vangloriando-se, com as inúmeras mortes de “inimigos” obtidas.

Trata-se, portanto, de um perfeito jovem “desumanizado”, o qual sequer necessita da mídia para julgar Donald Trump ou Jair Bolsonaro merecedores de nada mais que uma cadeira elétrica.

Falamos, entretanto, de pessoas com uma psique sadia – ao menos até serem presenteadas com tais artefatos. Cabe aqui ponderar, dentro do vasto elenco das patologias da alma humana, os efeitos destes mesmos brinquedos sobre psicopatas, exibicionistas, esquizofrênicos e tantos outros males possíveis de habitarem em nós.

Na única foto que tive em mãos, o assassino – já preso – ainda conserva ao redor do pescoço os fones de ouvido indicativos da obviedade de seu universo: celulares, redes sociais e, naturalmente, games. Sim, trata-se de suposição mas alicerçada pela semelhança impressionante de hábitos, exibida por toda uma geração de pessoas. Buscam fama, notoriedade, e desconhecem – por doença ou dessensibilização – quaisquer valores ou princípios que ainda regem a combalida sociedade ocidental.

Importante observar que tais atos de barbárie tem se tornado comuns entre os países livres, mas curiosamente raros dentre os que exercem pesada repressão nos meios de comunicação de massas e um completo controle cultural – citemos como breve exemplo Rússia e China.

A sugestão do admirável Pitolli – colocar detectores de metal nas escolas – embora ofensiva e brutal, pode provocar inibições em um primeiro momento mas exibe nossa rendição diante do poder da grande mídia e da guerra cultural que vivemos. Deste modo e sem cairmos no extremo censório oposto, concluímos que é urgente a necessidade de reação popular mundial, contra a guerra cultural.

Certamente interessados protestarão, acusando tal proposta de “censura”, mas discutir tais queixumes neste artigo nos levaria, fatalmente, a abordar a “censura seletiva” que estas mesmas pessoas já exercem, sobre as redes sociais e meios de comunicação – assim, não entrarei neste assunto.

Finalizando, deixo clara a necessidade de discussões profundas sobre o tema, desde que isentas de contaminações ideológicas ou políticas, ou o nosso triste caminho para a barbárie não encontrará resistências: seremos um mundo de trogloditas comandados por tecnocratas, felizes em nossas trevas e estreiteza de horizontes.

Afinal, como ambicionar o que desconhecemos?

E que Deus Pai, Todo Poderoso, acolha as almas destas criancinhas e console suas famílias e seus pais.

ERRATA: cometi engano quanto ao nome da cidade, o qual foi posteriormente corrigido. Obrigado pela compreensão.

Walter Biancardine


Quer ler bons livros?

Pretérito Perfeito:

Uma incrível viagem aos anos 60 pode levar alguém a rever seus valores?
Heróis e histórias antigas perdem o brilho quando vistos por nossos próprios olhos?
Amores do passado duram para sempre?
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