Olavo de Carvalho assumiu como missão de vida a formação de uma intelectualidade brasileira revigorada, liberta das amarras esquerdistas e não mais prisioneira das mentiras ideológicas que resultaram no estranho e único caso brasileiro, que é um país sem vida cultural superior.
Considerando o deserto intelectual do Brasil, saiu-se o professor maravilhosamente bem, pois contarmos hoje com algo em torno de umas dez cabeças realmente pensantes e atuantes no panorama cultural nacional, é verdadeira e gloriosa vitória.
Evidentemente tal pensamento superior nenhuns efeitos produz na massa – ao menos de maneira imediata – pois necessita da dinâmica natural de um demorado processo de capilaridade inversa, onde tal conhecimento infiltra-se de cima para baixo, sempre naturalmente traduzido para termos e linguajares apropriados a cada uma dessas camadas e é neste contexto que julgo encaixar-me.
Em um nível mais profundo de pensamento sei que podemos confiar em pessoas e canais como o Sr. Sepúlveda, Paulo Henrique do PH Vox, Centro Dom Bosco, Bernardo Kuster e o próprio canal do professor Olavo de Carvalho e mais alguns, que dedicam-se a divulgar recortes de seus pensamentos. Já nas camadas mais populares é que a situação torna-se preocupante, pois contamos com um número muito mais restrito de personalidades que realmente transmitem princípios, valores e crenças caras a nós, conservadores. Poderia citar o canal de Luiz Camargo e, bem mais raso porém muito mais comunicativa, a Bárbara (Te Atualizei). Mesmo um Diogo Forjaz com toda sua cultura e um Kim Paim e sua notória perspicácia não se encaixam nestes termos, por focarem muito mais nos fatos cotidianos e sem maiores preocupações em transmitir valores filosóficos.
Desnecessário dizer que minha preocupação concentra-se exatamente nesta faixa “popular” da transmissão de valores e princípios, pois muitas vezes poderemos observar alguns, citados acima ou não, mas encaixados nesta categoria, resvalarem perigosamente rumo a um liberalismo cômodo ou escorregando em tristes estratégias de “click bait”.
O pensamento liberal ou mesmo as armadilhas do “click bait” de maneira alguma encaixam-se em supostas formas de simplificação do discurso para fácil compreensão das massas. Posso usar exemplos próprios de simplificação em minha lavra, ao não considerar eventualmente o liberalismo ou conservadorismo como ideologias: alego que este último é apenas o resultado da vida em sociedade ao longo dos séculos, enquanto o primeiro seria verdadeiro pensamento de prostituta – dinheiro na mão, calcinhas no chão. Uso tal estratagema para criar nítida linha divisória que isole o conservadorismo dos demais pensamentos que podem ser-nos prejudiciais. É muito mais fácil compreender que “ideologias” são um mal a ser combatido do que discutir cada uma delas.
Do mesmo modo, em fatos mais cotidianos, aponto minha artilharia contra a esquerda, os partidos e personagens desta ala e abordo de maneira bastante superficial – pequenos salpicos, na verdade – questões cruciais como as terríveis pretensões da rediviva UNASUL, Pátria Grande, URSAL, Foro de São Paulo, Grupo de Puebla e toda a arquitetura projetada para a sovietização da América Latina e entrega da mesma, como verdadeira colônia, a russos e chineses – sim, o espectro é grande e terrível demais para ser digerido em pequenos vídeos ou mesmo em lives mais demoradas, eis que o ser humano naturalmente rejeita aquilo que parece-lhe demasiadamente medonho. Assim, é mais produtivo incentivar a repulsa a instituições e personagens esquerdistas como PT, PSOL, Lula e tantos outros, do que aprofundar-me em tais abismos. Na verdade, o resultado pode ser justamente o contrário do que pretendemos: desalento e inação, adversários grandes demais e, portanto, invencíveis. Tal desânimo já pode ser notado nas principais redes sociais nestes últimos dias, e isso é preocupante.
Haveremos de encontrar rapidamente um meio de sanar este estado de espírito ou estaremos condenando o Brasil ao calabouço ditatorial e trevoso da esquerda.
É preciso que os formadores de opinião – os quais, pelo enorme número, tornaram-se massa difusa e não-confiável – tenham a coragem de infundir o sentimento de reatividade: reagir é urgente, o desânimo é fraqueza e a falta de fé, heresia patriótica.
Estamos em um daqueles momentos decisivos, onde separam-se os homens dos meninos.
Walter Biancardine
MAIS OLAVO, MENOS OLIVA - Agora você pode ler!
As Forças Armadas brasileiras - mais especificamente o Exército - tem longo e infeliz currículo de traições à Pátria, na maioria das vezes jamais vistas como tal por total incompreensão dos fatos e razões das mesmas, por parte do povo.
Neste livro enumero e explico todos estes atos, com base no que aprendi com o filósofo Olavo de Carvalho e mesmo por experiência própria, ao longo de tantos anos de jornalismo.
As verdadeiras causas de tais traições, o retrato sem retoques da mentalidade militar expostos nesta obra mostrarão ao leitor as razões jamais discutidas sobre aqueles que portam as armas que defendem a nós e nossa família.
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