Chega o carnaval e o brasileiro, sem nenhum pudor ou vergonha, recruta três, quatro, cinco amigos – no máximo – para saírem às ruas travestidos de mulher com batons borrando metade da cara, vestidos rotos da irmã mais nova e a peruca da avó em verdadeiro bloco de sujo, alegre e confiante que mais gente se unirá a eles pelo caminho, afinal é o reinado de Momo!
Infelizmente toda essa audácia some quando o assunto é defender o país onde vive: este mesmo descarado folião cobre-se de pudores insuspeitos, vergonhas inauditas e uma timidez virginal que o impede de juntar os mesmos três, quatro ou cinco gatos pingados para irem às ruas protestar contra um governo ditatorial e instituições putrefatas.
- O que pensarão de mim? - alega o agora acanhado menininho, que nenhuma preocupação teve sobre isso ao sair pelas ruas, tal e qual orangotango fêmea, entoando hinos e marchinhas batucadas em uma lata de Nescau.
Está na hora de nos tornarmos adultos, está na hora de nos atrevermos a um “beau geste”, um belo gesto em favor da pátria e de nossos próprios traseiros, bem como os de nossa família. Tal como no filme homônimo “Beau Geste”, de 1939, é o momento de nos oferecermos à luta mesmo sem esperanças de medalhas e glórias – tal qual aqueles que se alistavam na temerária Legião Estrangeira e que antecederam as palavras de Sir Winston Churchil, ao conduzir uma desgraçada Inglaterra contra a fúria alemã: “Nada ofereço além de sangue, suor e lágrimas”.
Não esperemos líderes e, muito menos, que congressistas nos conduzam pois a política atual é a covardia travestida de ponderação. Igualmente não esperem que um simplório youtuber – por mais culto, preparado e bem intencionado que seja – tenha o mesmo tônus moral de um Olavo de Carvalho para fazer estalar o chicote da vergonha em nossas costas.
Igualmente esqueçam Bolsonaro, e não se trata de renegá-lo pois ele é um alvo vivo e, por enquanto, ainda desfruta do benefício da dúvida quando o vemos “negociar um armistício com o STF”, mesmo sabendo que seu destino é, no mínimo, a inelegibilidade por oito longos anos.
É hora de irmos às ruas – que seja em blocos de sujo – e protestarmos. Faixas e cartazes em inglês, visando criar o constrangimento internacional e, com sorte e milhares de brasileiros nas ruas, dar a um Congresso inerte e apavorado a gasolina que precisa para tomar alguma atitude “baseado nas exigências do povo”. Só assim conseguiremos quebrar a maldita inércia e hipnose do medo que se abate sobre nós, desde o pérfido 8 de janeiro.
O Brasil caminha a passos largos para sermos a “Pátria Grande”, a “Ursal” tal como planejada pelo Foro de São Paulo – e a chave do cofre mais gordo está nas mãos de um de seus idealizadores. Mas não duvidem: não só tal coisa acontecerá – se nada fizermos – como também, em sequência, medonha guerra civil se abaterá sobre nós, pois legumes globalistas – chuchus, por exemplo – não aceitarão serem escanteados.
É hora de crescer, é hora de agir, é hora de um “beau geste”.
Bonne chance.
MAIS OLAVO, MENOS OLIVA - Agora você pode ler!
As Forças Armadas brasileiras - mais especificamente o Exército - tem longo e infeliz currículo de traições à Pátria, na maioria das vezes jamais vistas como tal por total incompreensão dos fatos e razões das mesmas, por parte do povo.
Neste livro enumero e explico todos estes atos, com base no que aprendi com o filósofo Olavo de Carvalho e mesmo por experiência própria, ao longo de tantos anos de jornalismo.
As verdadeiras causas de tais traições, o retrato sem retoques da mentalidade militar expostos nesta obra mostrarão ao leitor as razões jamais discutidas sobre aqueles que portam as armas que defendem a nós e nossa família.
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