Confesso que nem todo dia tenho paciência em aturá-la.
Ao comentar sobre alguns cursos oferecidos pelos filhos de Bolsonaro, a infeliz mete os pés pelas mãos e descamba para a grosseria, pura e simples.
Posso emitir com tranquilidade opiniões pessoais, as quais jamais escondi de meus leitores, no que tange aos inúmeros cursos sobre todos os temas do mundo, oferecidos na internet: tábula rasa, nada além de "click-baits", porcarias irretocáveis cujo único beneficiário é seu promotor. Mas limito-me aos cursos, não aponto os autores dos mesmos.
Quando Bruna Torlay comenta o que mostra a ilustração deste artigo, o problema não é achar os cursos medíocres mas, sim, incluir os irmãos Bolsonaro em um rol que direciona nosso pensamento, inevitavelmente, à conclusão que não passam de charlatães; agrava-se ainda o fato de - em sua ânsia pelo desacato olaviano - incluir toda a direita brasileira, seus simpatizantes e eleitores na categoria de energúmenos terminais. Em outras palavras, a sra. Torlay declara a direita brasileira "órfã" e irremediavelmente sem rumo - a menos que todos a escutem e estudem (esta é uma conclusão sarcástica minha, não compliquem o que já é ruim).
Fica patente, pois, o óbvio desejo (e inveja) de imitar o inimitável professor Olavo de Carvalho.
Bem sei da imbecilidade reinante, mas a vejo não apenas na direita e esquerda como, igualmente e de modo mais grave, na incipiente intelectualidade brasileira, que gasta-se em desejos de herdar a posição quase lendária de um Olavo de Carvalho - por parte da direita - como, igualmente, na fúria insana esquerdista e tucana de, sequer, considerá-lo filósofo e preferir chamá-lo "astrólogo".
Ambos se equivalem na inveja, despeito e carbonizam-se nas chamas da vaidade patológica, pouco importando se tentam imitá-lo ou denegri-lo.
Lamentável posição da moça, que ostenta grande conhecimento mas - que as feministas não ouçam - igualmente exibe a peculiar limitação feminina para a transcendência e profundidade especulativa filosófica.
Preferiu restringir-se à maledicência de comadres.
Walter Biancardine
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