A esquerda jornalística não morre nunca e bem aqui, em Cabo Frio, ostentamos dignos e bravos representantes desta facção (ui!), senão vejamos alguns deles:

Obronho
A 20ª Subseção da OAB e o Lagos Jornal tiveram pontos de vista convergentes no que se referia ao problema e, principalmente, na necessidade que ambos acreditavam essencial que fosse divulgada: a verdadeira criminalidade por detrás dos números.
Atualmente, entretanto, esta folha observa que a cidade se encontra em uma segunda etapa deste problema e expôs esta crença na reunião do Conselho, através de seu representante que cobria o evento. Pensamos ser necessário, agora, a discussão em torno da questão da “política de segurança pública”, e grifamos isto na reportagem da semana passada, onde expusemos: “A segurança hoje é uma questão de política, e não mais de polícia”, ponto de vista igualmente compartilhado pelo presidente do Conselho de Segurança, Flávio Fontani.
A tal ponto avançou a criminalidade na região que resulta perda de tempo e discussão vazia debater as estratégias policiais ou o estado das viaturas do batalhão. Agora estamos em um segundo tempo e o que urge é a discussão em torno das políticas de segurança pública, que passarão necessariamente pela construção da Casa de Custódia e implantação da Delegacia Legal, além do desdobramento do 25º BPM em mais uma ou duas unidades, com conseqüente aumento de efetivo militar. Tudo isso coroado, é claro, pela óbvia melhoria das condições operacionais da PM, proporcionada pela destinação de um quinhão bem maior do orçamento público estadual ao quesito segurança – carência observada inclusive pelo governador Sérgio Cabral em recente visita à Cabo Frio, coincidentemente realizada no mesmo dia em que eclodiram os tumultos no Jacaré.
Tal é a urgência dos pontos listados acima que mal podem ser discutidos em seu destaque merecido, uma vez que outra questão crucial vem à reboque, já pressionando as atenções para sua gravidade – esta sob única e exclusiva responsabilidade do poder público municipal: a favelização da cidade.
É sabido que a ocupação desordenada do solo gera este tipo de comunidade-feudo, onde o Estado nunca está presente e o crime faz as vezes de assistente social, polícia, tribunal e pelotão de fuzilamento. O processo já é por demais conhecido, estudado, entendido e – pior – praticado em toda a capital carioca e não existem desculpas plausíveis para a sua repetição em nossa cidade que não passem, necessariamente, pela irresponsabilidade e pelo verdadeiro crime contra a dignidade humana e integridade física e material dos cabo-frienses, levado à efeito pela omissão municipal.
Temos hoje 7 ou 8 favelas, todas ainda passíveis de fácil urbanização e permeáveis – ainda – à presença do poder público através de postos de saúde, DPO’s, escolas e outros serviços. Temos também um início tímido de uma escalada habitacional Morro do Telégrafo acima – igualmente ainda resolvível de modo tranqüilo.
O que se observa, entretanto, é a absoluta inércia das autoridades responsáveis por estas providências. Não há por que esperar pelas ações do governo do Estado, uma vez que sua área de atuação é outra e alegar esta razão é pura e simples má fé. Igualmente, estacionar o Governo Municipal na casa da omissão é praticar, com dolo, um crime contra todo e qualquer cidadão de Cabo Frio que não quer viver, ou conviver, com o cenário de degradação social e guerrilha urbana existente na capital, por obra e graça dos mesmos vícios de inércia, apatia, omissão e – quiçá – oportunismo e malícia política que os permitiram nascer, na extinta Cidade que já foi Maravilhosa.
É com muita frustração, com o orgulho em cacos e com a baixa-estima latejante em agonia que temos de dar a mão à palmatória e concordar com Odacir Gagau: só bebendo, mesmo.
Imagine que o cidadão sai do Rio de Janeiro corrido, sob uma chuva de balas, crente que vai se livrar de todo aquele perrengue que perfaz a triste rotina das grandes cidades – tiros, seqüestros, roubos, furtos, e mais um monte de trambicagens que fazem a alegria dos vendedores de alarmes cariocas – e vem se abrigar
Pois é, e deu no que deu: já tem gente com saudades do Morro do Alemão.
É Jacaré na cabeça
Mais que um palpite para os corretores zoológicos, a frase acima quer dizer a figura de um imaginário bairro-crocodilo, à martelar nossos crânios com a insistente e irrespondível pergunta: e agora, José ?
- “E agora”, perguntou Odacir, “desce mais uma gelada aí”, gritou o empresário boteco-etílico-crocodilesco-
E assim foi: depois de descer umas cinco dúzias, a gente fica surdo mesmo, e nem ouve os tiros.
Ai de ti, Cabo Frio
Um só batalhão para tomar conta de sete cidades, que vão de Saquarema até Rio das Ostras. Engraçado como acharam por bem separar Arraial do Cabo de Cabo Frio, um município que se a gente gritar no Foguete, respondem lá da Prainha, mas ninguém tem a mesma agilidade pra separar a jurisdição do 25º BPM. Caberiam, com folga, uns 3 ou 4 batalhões novos.
Será que estão tão ocupados que nem pensaram nisso?
No hospício, eu era Napoleão Bonaparte
Todo doido tem essa mania, e nós não poderíamos deixar de ter as nossa, afinal somos completamente insanos.
Só um maluco pensaria que, na prática, apenas 3 rodovias conduzem tudo e todos à cidade e, portanto, bloqueando-as com fiscalização severa, muita arma e droga poderia ser apreendida.
Só um 22 de carteirinha imaginaria em mandar a Guarda Marítima dar uma incerta em tanto barco que entra e sai de nossas águas, afinal – bom maluco que somos – em nossa mania conspiratória, poderíamos achar que indivíduos poderiam estar introduzindo – no bom sentido, é claro – sub-repticiamente, armas e drogas nos porões das embarcações.
Só um completo demente teria a louca idéia de montar uma fiscalização braba no aeroporto, afinal, já dizia vovó: “Cautela e caldo de colega não fazem mal a ninguém”.
E é só por isso que nos conformamos deles não terem feito isso ainda, porque sabemos que eles têm o juízo em perfeitas condições, ao contrário de nós outros, cujos miolos cozinham nas mãos do palhaço já há tempos.
Tem sido constante os clamores da OAB, na pessoa de seu presidente seccional, Dr. Eisenhower Dias Mariano, as queixas e mesmo denúncias contra a Segurança Pública de Cabo Frio, opinião compartilhada por nós outros do Da Redação.
Entretanto, cabe ressaltar a diferença fundamental entre o policial, o ser humano que veste a farda, e a Segurança Pública, a política estabelecida para manter a sociedade segura e protegida – um dever do Estado.
Salvo as exceções – pois que canalhas permeiam profissões que vão do sacerdócio ao jornalismo – os policiais são homens e mulheres decentes, íntegros e que convivem todos os dias na triste fronteira entre a Lei e a imundície. Não há salário que pague o bastante à alguém para que ele se julgue recompensado materialmente por expor-se, todos os dias, à uma bala na cara. Se alguém abraça a carreira das armas, é por um ideal que o motiva, um ideal que não pode ser pago e sim recompensado pelo sentimento de servir ao próximo e cumprir, com honradez e brilho, o seu papel.
E é difícil um ideal resistir, mesmo sabendo que não há salário que o pague à altura, quando nem ao menos seu papel de homem provedor, de mãe de família, de cidadão digno ele – ou ela – consegue cumprir ao receber as parcas moedas dadas pelo Estado ao fim de mais um mês em que conseguiu escapar ileso, ou nem tanto.
É difícil um ideal resistir quando o ímpeto é agir, mas a realidade não o permite – não há balas, armamento tôsco, não há viaturas e, mesmo se houvessem, não haveria gasolina para as mesmas – e é aí o ponto onde a falibilidade humana se revela nos mais fracos que, sem pretender justificar seus atos, descambam para a corrupção conivente enquanto os mais resistentes procuram outros empregos.
No outro lado da questão está a Segurança Pública, a política de Segurança Pública, concebida no ar rarefeito dos gabinetes refrigerados e blindados daqueles que, na melhor das hipóteses, desconhecem a realidade da terra em que vivem.
Erros são cometidos todos os dias, todos somos humanos, e graças à eles nossos acertos merecem um brilho especial – mas não é o que acontece em determinadas e precisas áreas da administração pública. Curioso tripé: por que será que o ensino, a saúde e a segurança – obrigações básicas de um governo, as quais não mereceriam sequer ser discutidas, pois é o mínimo pelo qual temos direito em troca de nossos impostos – sempre são, de uma maneira repetitiva através das décadas e por todo o Brasil, os pontos mais ridículos, pífios, uma verdadeira piada de mau gosto arremessada em nossa rotina?
O que um governante ganha com um cidadão ignorante? O voto inconsciente?
O que um governante ganha com um ensino e saúde pública precária? O agradecimento generoso dos donos de redes de ensino particulares ou das redes de hospitais privados?
E o que um governante ganha com uma política de segurança deliberadamente ineficiente? A privatização da polícia, sempre sujeita à corrupção e, portanto, transformada em quadrilha de jagunços ao serviço de poderosos?
São as perguntas que escutamos desde a mais tenra infância e que, temo, morreremos todos sem que elas tenham sido respondidas.
Deixo aqui meu mais profundo respeito àqueles que arriscam suas vidas todos os dias, noites e madrugadas, chuvosas, frias ou de lua, para nos proteger: os policiais.
Mas quero deixar bem claro o mais raso desprezo àqueles que brincam com nossas vidas e com as daqueles que as protegem, ao transformarem-nos em meros joguetes de seus interesses mesquinhos de poder, ambição e desumanidade.
A verdade é que os responsáveis pela segurança pública estão perdendo o controle e, o que é pior, sobre uma criminalidade que está longe de dispor do arsenal bélico dos traficantes cariocas. Espremidos entre as pressões que exigem um falso paraíso de paz e tranqüilidade para os turistas e eleitores, e a realidade do cada vez maior número de vítimas desta mesma violência que começam a cobrar com veemência uma atitude decisiva, a Segurança Pública de Cabo Frio estaciona inerte, indecisa e embasbacada, sem saber o que fazer.
Enquanto pensam, a bala come solta.
“Des-imigrando”
O crescimento exponencial da violência na cidade começa a se refletir em um recém-detectado movimento inverso ao que vinha acontecendo durante os últimos anos: símbolo de um Eldorado do petróleo, promessa de vida melhor e com mais qualidade, Cabo Frio somou o desemprego, que persiste sem freios, à violência provocada pela política obtusa de tentar resolver um problema negando a existência dele. O resultado é que já se começa a observar a partida de algumas famílias, expulsas – tal qual o foram de um Rio de Janeiro, por exemplo – pela violência, cujo crescimento suscita muitas explicações, mas nenhuma justificativa é admissível.
Agora a sociedade cobra
Tem sido evidente, em todas as aparições públicas as quais foi chamado, que o Comandante do 25º Batalhão tem, como único argumento a oferecer, as tão faladas estatísticas de criminalidade que, segundo elas, apontam decréscimo da violência.
É um constante e já irritante remexer de papéis, em busca de índices salvadores, números que provem exatamente o contrário que os rios de sangue que são derramados na cidade nos mostram.
Também é notório o constrangimento do próprio coronel, já que certamente ele se vê impelido a pintar um quadro cor-de-rosa que só existe nas cabeças de alguns iluminados da corte. O coronel Adilson não chegou ao coronelato à toa, tem seus méritos, anos e anos de polícia nas costas e certamente sabe muito bem o que fazer para acabar com o abuso de reizinhos do tráfico, como os que têm aparecido por aqui.
Talvez o que falte – muito mais do que solucionar a crônica carência de efetivo e de condições do 25º BPM – seja, finalmente, deixarem o coronel trabalhar.
Ironia do destino
A 25ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil
Mais do que a segurança das leis, talvez a Ordem precise mesmo é se benzer.
Cruz, credo.
Quem também lá estava era nada mais, nada menos que Odacir Gagau – o famosíssimo empresário boteco-etílico-vascaíno-jornalistico, que se entregava – sem a menor cerimônia – à esbórnia e à vinhaça, chafurdando-se na mulataria promovida por Seu Man’el, dono da afamada Padaria Mulata d'Ouro, conhecido como “O herdeiro de Sargentelli” e verdadeiro organizador da função.
Foi o que nosso amigo Gagau mais estranhou, entre as iguarias oferecidas por Dom Man’el, eis que não faz parte das tradicionais comidas lusitanas d'além mar e sim da Arábia.
Odacir chamou a atenção do ilustre anfitrião, Man’el que, sem se abalar, apenas abanou as mãos em cima do ovo cor de rosa oferecido: eram moscas.
Já nas mãos do palhaço, Odacir Gagau se abusou com portentosa mulata que fazia parte do show tipicamente português que Seu Man’el oferecia, mas a preciosa já tinha dono: “A pessoa do jornalista tá querendo se engraçar com a pessoa da minha nega?”, perguntou a enorme pessoa de um negão, lá pelos seus dois metros e com sotaque da estiva.
Sem saber direito o que responder devido aos efeitos do álcool, Gagau viu tudo escurecer de repente e, ao que parece, desmaiou. Acordou já em casa, se recuperando e bem melhor. Seus amigos fiéis ainda fizeram-lhe o favor de catar todos os seus dentes, esquecidos na calçada.
A coisa ficou preta pro Gagau.
Emocionados com o sucesso de sua festa, o casal declarou para a imprensa mundial que vivia um momento de pura felicidade. Disse Seu Man’el, em seu statement: “Quero agradeceire aos gajos que cá se encontram a me prestigiaire, a mim e aos meus volinhos de vacalhau, ao meu binho e as comezainas, que me foram aos bagos de tão caras que saíram, mas que trouxeram tanta gente cá a Padaria Mulata d'Ouro, pois. Quero dizer que, ano que vem, a festa vai continuaire sendo em minha padaria, mesmo que digam que a faço só para favoreceire aos meus interesses, ó pá”.
De sua cama e sem dentes Gagau apenas comentou: “Enfão, fá”.
Machucado pelo sucesso retumbante da festa da portuguesa e pelas mãos de chumbo da pessoa do negão namorado da mulata, aquele cavalo, Odacir Gagau fez questão de não perder a chance oportuna da presença da mídia mundial para fazer o seu merchã: “Fra vofê que fá canfado de comer facalhau”, disse ele ainda sem seus novos dentes incisivos, “o negófio agora é curfir o Armafém da Manguafa, onde vofê bebe afé cair”, disse o ressentido e invejoso empresário boteco-etilico-odonto-jornalistico.
E caiu no riçada fampirro transilfânica.
No tranco, o cérebro pegou e nós outros aqui do Da Redação pusemo-nos a pensar e constatamos que, a continuar assim a grande mídia nos tornará, a todos, irremediáveis hiponcondríacos. Atente o leitor para a seguinte relação, elaborada após uns poucos 15 minutos assistindo as TV’s abertas:
1 – Fumar dá câncer, enfisema, bronquite, impotência, mau-hálito e é fedorento;
2 – A gordurinha da picanha causa colesterol, o colesterol entope as artérias e artérias entupidas matam;
3 – Sal pode causar pressão alta;
4 – Açúcar pode causar diabetes;
5 – Bebidas alcoólicas causam cirrose;
6 – Frutos do mar podem estar contaminados por mercúrio ou outras substancias tóxicas piores ainda;
7 – Frutas, verduras e legumes podem conter agrotóxicos letais;
8 – Andar de moto sem capacete pode ser um prazer, mas você pode rachar a cara;
9 – Ir numa rave, dançar e suar a noite inteira pode desidratar, além de fazer você pegar uma pneumonia com as costas suadas no sereno;
10 – Virar a noite não é bom, pois médicos afirmam que falta de sono causa câncer em mulheres;
11 – Pegar sol pode causar câncer de pele;
12 – Não pegar sol pode causar hipovitaminose;
13 – As drogas matam. E dão cadeia, o que dá quase no mesmo;
14 – Tudo o que você encosta a mão, segundo o Dr. Bactéria do Fantástico, está podre de contaminado. Coliformes, ingrizias e ziquiziras são o mínimo que você pode receber em um simples aperto de uma mão que ninguém sabe onde foi enfiada antes;
15 – Ambientes fechados são um meio propício de transmissão de doenças;
16 – Ambientes abertos contaminam você com pólen, fungos e esporos, que podem desencadear processos alérgicos;
17 – Andar descalço é bom, mas pode dar vermes;
18 – Nadar é bom, mas pode dar hepatite;
19 – Fazer um cooper faz bem à saúde. A menos que você enfarte no meio da corrida e caia morto no chão quente;
20 – Sexo sem camisinha pode dar AIDS, hepatite, sífilis, gonorréia, corrimento, varicocela, herpes genital, estreitamento de uretra e até mesmo pensão alimentícia.
Os americanos escolheram ontem o novo presidente da nação mais fuderosa do planeta, Barak Hamilton. Após uma longa e árdua campanha eleitoral, “uma verdadeira maratona”, conforme a mídia americana classificou, Lewis Obama atribuiu sua vitória ao fato de ser filho de um queniano: “Nas maratonas, só dá Quênia”, disse ele.
Lá e cá
Seguro de sua vitória, o senador havaiano pelo estado do Illinois fez um pequeno discurso, dizendo que se "alguém ainda duvida que alguma coisa é possível para os EUA, hoje veio sua resposta. É a resposta que veio das escolas e igrejas, de pessoas que ficaram de três a quatro horas em filas, muitos pela primeira vez", em referência aos eleitores que votaram nesta terça.
Ele falou sobre as vozes que fizeram a diferença, "brancos, negros, hispânicos, gays, héteros. A América manda uma mensagem para o mundo que não é uma coleção de indivíduos, mas sim os Estado Unidos da América".
"Essa é a resposta para aqueles que tinham dúvidas, e eram cínicos acerca do que poderíamos alcançar na esperança de dias melhores (...). Hoje, pelo que fizemos nesta eleição, a mudança virá para a América", disse Obama.
Brasil, sempre o pioneiro
O Brasil precedeu os EUA na imposição de minorias no poder, sentando na cadeira de presidente o ex-retirante, ex-torneiro mecânico, ex-sindicalista e ex-perto Luizinácio, o Lula. Só que, ao contrário do discurso engravatado e sisudo do primeiro afro-presidente crioulo-americano, nosso ex-tadista tropical preferiu uma fala muito mais descontraída, cheia de suíngue e simpatia, mais de acordo com a malemolência do brasileiro: chorou e agradeceu "o primeiro diproma que recebia na vida", que era justo o de presidente.
Devemos, entretanto, parar de considerar diplomas e graduações como quesitos indispensáveis ao homem público. Se fosse assim, estaríamos em clara vantagem, pois o Obama fez apenas uma faculdade, enquanto nosso presidente fez três . Mas ao começar a fazer a quarta, acabou o tijolo.
No cafôfo de Obama
Um bom tema para meditação sobre os novos tempos do mundo foi sugerido pelo inoxidável professor Sepúlveda, em recente artigo: Barak Lewis Obama Hamilton, com sua elegância de Paulinho da Viola do Illinois, será o primeiro presidente negro e crioulo a governar na Casa Branca.
Para pensar no boteco:
"Barak Hamilton só não é hoje um alvo-ambulante porque ele é crioulo. Então é um negro-ambulante"
John Harvey Oswald, neto de Lee Oswald, que acabou de adquirir uma carabina Uzi novinha.
Levado ao poder pela fraude explícita, suspeito de incompetência conivente na catástrofe das Torres Gêmeas e promotor de uma estúpida fuzilaria nas areias do Oriente Médio e que só não se tornou um novo Vietnam por pressão do próprio povo americano, o governo Bush deixa como legado muito mais que uma depressão financeira mundial: sua maior herança será a quase destruição moral dos Estados Unidos.
O pais que, sob a tutela de Bush filho apenas colheu guerras, 11 de setembro, crises e a antipatia mundial, estará agora com seus destinos nas mãos do mais cotado alvo de atentados da história presidencialista mundial. É notória a mentalidade racista que predomina no meio-oeste, e mesmo com a maioria obtida devido também ao buraco cavado por Bush, não é improvável que um candidato a Lee Oswald resolva promover uma eugenia racista no Oval de Washington.
Seja como for, Barak Obama quer dizer mudança. É o grito de ‘basta’, dado pela nação do norte à uma política arrogante e ultrapassada. E Barak Obama, pelo que representa de oposto ao que o americano médio considera como o estereótipo do líder – branco, direitista, belicoso e com postura de xerife – é a versão made in USA de um Luis Inácio Lula da Silva.
Tanto lá como cá o desejo de mudanças refletiu-se nas urnas, mas a experiência brasileira servirá de base para que o primeiro negro na Casa Branca não repita os mesmos erros do primeiro retirante no Palácio do Planalto e descambe para o populismo continuísta.
Mas aí cabe a pergunta: e nós outros com isso? O que temos a ver é que o novo presidente chega cercado por uma aura de esperança, de desejo de renovação como poucas vezes se registrou no passado, e o mercado financeiro sabe muito bem como a simples troca do gestor de uma crise pode produzir saltos positivos em indicadores anteriormente desesperadores e aparentemente sem soluções viáveis.
Trocando em miúdos, um novo alento no mercado financeiro mundial – capitaneado pelo sangue novo – certamente refletirá nas bolsas também do Brasil, gerando o alívio tão desejado por todos, do ministro da Fazenda ao dono da padaria, que compra o trigo cotado em dólar para vender pãezinhos pagos em reais – pãezinhos que são comidos pelo ministro e também pelo pescador que mora na Figueira.
Que Deus, o FBI e a CIA dêem vida longa e saúde ao novo presidente da (novamente) mais influente nação do planeta.
Uma das mais legítimas e tradicionais festas do puro folclore from Brazil, of course, é o Reloím, que em bom português se escreve Halloween.
O Dia das Bruxas, ou Dia das Barangas, como é conhecido na Comunidade do Churrasquinho na Laje, é um acontecimento que reúne a fina-flor das mocréias brasileiras. Todas cuidadosamente produzidas, radiantes de felicidade por serem lembradas ao menos uma vez por ano. O ponto alto deste tradicional genuine brazilian muquifo’s party são as provas que os tribufús enfrentam, a fim de obterem a coroação de Miss Bagulho
A) Pelanca em distância
B) Salto com varise
C) Lançamento de peito
D) Estrias com barreira
E) Sumô, categorias “peso pena – 300 arrôbas, peso leve – 350arrôbas, peso médio – 400 arrôbas e peso pesado, 450 arrobas em diante.
O halloween e a religiosidade brasileira
O Dia do Canhão, enquanto manifestação barango-popular-anti-estética, tem na tradicional religiosidade brasileira uma de suas principais vertentes. O santo mais lembrado no dia é São Jorge, que foi canonizado por ter encarado um dragão assustador que ninguém mais quis, ou melhor, na secura até poderiam encarar, desde que fosse escondidinho lá em Iguaba.
Finados
Não é de hoje que os mortos tem seu dia garantido no calendário. Ao contrário de sua versão pagã, que só acontece de 4 em 4 anos e vem precedido de uma sangrenta liturgia chamada “Horário Eleitoral Gratuito”, a versão católica foi criada por uns padres aporrinhados com os celtas – povo britânico de taxistas que só rodavam com o simpático carrinho da Chevrolet – que insistiam em homenagear as vítimas de suas Bandeiras 2 e voltas desnecessárias pela cidade.
Como todo mundo sabe que dirigir faz crescer a barriga, os taxistas celtas eram conhecidos na antiguidade como os “Cabruncos de Asa”, razão pela qual também se enquadraram no epíteto “Tribufú”. Esta foi a origem da correlação entre o Reloím e o dia de Finados, que tem muita gente boa que insiste em dizer que se “comemora” a data.
Mas nem só de tristezas vivem estas datas tão soturnas. A conhecidíssima escritora Maria Clara Machado tem uma sobrinha que é um pitéu, toda gatinha, um xuxú!
A danada tem por hábito praticar artes mágicas, e por isso ficou conhecida por este apelido tão sexy. Merlin, o mago, bem que tentou mostrar sua varinha de condão à ela, mas foi solenemente rechaçado pela diva, que prefere homens sem barba – mesma preferência que a maioria das cantoras de MPB no Brasil hoje em dia, que curtem uma carinha lisinha e peitos grandes.
Um dos integrantes da Boca Maldita afirma que, toda vez que escuta Cauby Peixoto cantar, sente até uns arrepios. Pobre rapazinho. Mas o fato é que, saudades do Cauby à parte, no meio jornalístico (no bom sentido, é claro) só se fala em outra coisa: o sumiço de Odacir Gagau.
Nós outros aqui do Da Redação andamos muito carentes da sua presença, de seus escritos completamente insanos em sua tripinha de papel na qual ele debulha seu vale de lágrimas. Como sabemos que ele também sente nossa falta, puxando assunto quando andamos sumidos, mandamos nosso alô para o conhecido empresário boteco-etílico-evanescente-jornalístico: volte para seu vale de lágrimas, sentimos sua falta. Até porque, considerando o salário pago em sua nababesca folha, sustentada por anúncios-vagalume (aparecem ou somem, segundo as conveniências), vale é uma coisa que não deve faltar por lá.
Falando em falar...
Foi o que se viu: as elites encasteladas no Poder desembarcaram de três ônibus com sua farofinha, seu óleo diesel de bronzear, sua bola pra bater pelada e correram – em hordas – pela praia, formando um verdadeiro arrastão de VIP’s de primeiro escalão ocupando, incomodamente, todos os espacinhos nas estações de rádio e TV.
Os farofeiros do Poder batucavam na lataria das rádios e TV’s gritando que com eles ninguém podia e acabaram incomodando o sono de muita gente, inclusive o sono da Dona Justa, que tirava um cochilinho ali perto. Perguntada pelos nossos inúmeros repórteres sobre o que ela achou da confusão, a senhora – que, mesmo deficiente visual e muda, enxerga longe e o que diz tem peso – respondeu de modo lacônico: “Não quero conversa com vocês”
Mau-humor desgraçado, essa mulher.
Hospitalidade
O verão já está pegando o ônibus na Rodoviária Novo Rio e daqui a pouquinho bate ás portas de Cabo Frio, caros co-anfitriões. O problema é que, como todo veranista, o verão é um cara muito abusado e que gosta de bagunçar nosso coreto aqui na terrinha. Vai daí, um dos piores hábitos desta criatura inconveniente é o de, além de só aparecer uma vez por ano, quando vêm passa três meses direto, mexe em nossos relógios e ainda traz aquele amigo chato, o mosquito da dengue.
Precisamos dar um jeito nisso e fazermos com que essa turma bote a cabeça no lugar. Simancol é bom e esse mosquito é um cara muito enjoado. Por isso, antes que eles cheguem trazendo sua farofinha, esvazie as garrafas que você guarda no fundo do quintal; venda aqueles pneus velhos, que empoçam água, pro borracheiro; não deixe a água empoçar naquele vaso em que seu vizinho esquisitão plantou aquela coisa estranha que parece um pé de mamona e, principalmente, fique de olho vivo pra ver se acha algum fumacê rodando por aí, porque eles só gostam de passar onde tem restaurante, pra esfumaçar a comida dos outros e gozar da cara dos clientes.
Um conhecido empresário, careca-restauranteur, disse que vai criar a picanha defumada por conta desses carros. Como diria Odacir, então tá.
Uma ótica mais real e palpável
A distância anestesia, é um fato. Ver pingüins besuntados de petróleo após a catástrofe do Exxon Valdez, mesmo sendo uma imagem chocante, não nos causa tanto impacto como vermos, ao vivo e em nossas barbas – ou melhor – em nossas praias e matas, a natureza apodrecer e morrer. E o que é pior: por nossa culpa.
Já há um bom tempo setores da sociedade se mobilizam para conscientizar o público do perigo que objetos aparentemente inofensivos se tornaram, para o meio ambiente. Pilhas, baterias de celulares, garrafas pet ou sacolas plásticas se transformam em verdadeiras placas do pior colesterol, entupindo e sufocando as artérias do planeta após serem descartados. No caso das garrafas pet e das sacolas plásticas, o mundo acaba e elas continuarão lá, indestrutíveis, contaminando, poluindo e enfeiando mais ainda um planeta sem vida.
Selecionando o alvo
Vamos apontar com uma mira mais seletiva: as sacolas plásticas. Além do risco óbvio que elas representam nas mãos de crianças – qualquer plantonista da emergência de um hospital pode atestar a quantidade absurda de atendimentos de urgência feitos – elas se incluem na funesta categoria dos materiais praticamente indissolúveis, isto é, uma vez jogados no lixo lá permanecerão por milhares de anos, sem sofrer alterações significativas com o passar do tempo. E aí cabem algumas perguntas: quantas sacolas plásticas você utiliza e joga fora, por ano? Quase sempre, o destino final destas sacolas é servir de saco de lixo. Pois bem: você conhece o destino final de seu lixo doméstico? Existe algum programa de coleta seletiva ou mesmo de tratamento de resíduas em sua cidade? Será que as lojas e supermercados não poderiam contribuir, adotando outros tipos de embalagens para você carregar suas compras?
Procure saber, pois perguntar não ofende.
Esmiuçando
Nós outros aqui no Da Redação e no Lagos Jornal resolvemos começar a escarafunchar o assunto. Isso não significa que iremos sair por aí vasculhando o lixo alheio em busca de pistas comprometedoras, como os agentes secretos da TV ou de alguns governos, mas sim através de matérias e reportagens sobre o assunto. Vamos levantar dados técnicos, estatísticos, tomar declarações de pessoas relacionadas ao tema, enfim, trazer para você leitor o quadro real que convivemos e causamos todos os dias, com nossas ações ou mesmo omissões.
Uma coisa que nos magoa profundamente é a intolerância: só porque atrasamos uns poucos 9 ou 10 meses o aluguel deste espaço cultural-edificante-transcendental, nosso senhorio nos despejou assim, de uma hora pra outra e sem mais aquelas. Nossos milhões de leitores, indignados, cobriram as dependências deste jornal de cartas iradas, exigindo nossa volta ao espaço habitual, e só por isso – graças à vocês, leitores! – nosso empedernido senhorio cedeu (no bom sentido, é claro) aos clamores do público e permitiu que voltássemos com nossa Kombi cheia de colchões, armários, cabideiros, estrados e nosso bujão de gás com capa de renda de bilro.
Não tem solução, solucionado está
Como não podíamos nos furtar a veicular nossos vitupérios no dia de ontem, o único jeito foi arrumar um laranja que assinasse uma falsa coluna, onde despejaríamos nossa produção. E foi o que se viu na edição de ontem: pagamos 20 contos e dois maços de Hollywood à um ilibado profissional para que assinasse nosso quebra-galho. Assim, a bem da verdade, é nosso dever informar que o referido cidadão não é o responsável por escrever estes desatinos, e que quaisquer processos não devem tê-lo como réu. O cara é gente fina, não merece isso e nem tem nenhum tostão furado no bolso idem pra pagar indenizações, coitado.
A vaca foi pro brejo?
Assim é a vida, caros leitores: uma grande cópula. Um dia se está por cima, noutro, por baixo – segundo bela definição de Cospe-Grosso, renomado filósofo e dono de botequim do Buraco do Boi. E é justamente lastreado pela sua experiência bovina que o pensador se abalou a tecer considerações e paralelos entre a nossa situação atual e a de conhecidos prefeitos eleitos aqui na região. Vejam suas palavras: “Considerando que o boi baba porque não sabe cuspir e que o cuspe é a dispensa sumária, enquanto a baba é algo assim como um ‘vai ficando enquanto pode’, vocês aí no Da Redação continuem se agarrando neste local privilegiado enquanto puderem, enquanto ninguém vier lembrar a vocês quem é o dono e os expulsem de novo daí, só por causa de uns caraminguás. Igualmente é o que está sendo feito por prefeitos mal-feitos, porém eleitos: vão ficando, ficando, fingindo que nada sabem, pois quem sabe a Justiça esquece. Assim, enquanto uns estão de mansinho, primeiro esquecendo uma calça no quarto, depois trazendo uma escova de dentes e deixando na pia, e por aí vai, outros deram um chá de sumiço – igualmente confiantes em uma eventual memória curta dos homens de toga”, disse ele, e concluiu: “Não vos iludis, pobres mortais, eis que Justiça talha mas não farda e a vaca poderá ir para o brejo: vacum brejus est”, arrematou, brilhantemente.
Amanhã, se ninguém se lembrar de nós, estaremos aqui novamente.
Quem vai pro paredão?
O Big Brother da Câmara de Cabo Frio
Fontes absolutamente seguras do Cartório Eleitoral de Cabo Frio, sem dar certeza, afirmaram que não sabem de nada e, se soubessem estariam na dúvida, sobre a situação de quem sai e quem não sai com a entrada (no bom sentido, é claro) de Bento, o Silas, na Casa Legislativa do município. Segundo um incerto amanuense, que não assegurou nada – muito pelo contrário – o TSE ainda não remeteu um único e miserável processinho pra eles se divertirem. Ficam lá em Brasília, gastando tempo comendo bobagens no Gilberto Salomão ou passeando de toga embaixo da antena de televisão (uma cidade que tem uma antena como ponto turístico não pode ser uma cidade séria!) ao invés de se aplicarem à complicada matemática logarítimo-eleitoral-quântica, que irá definir, juntamente com os telefonemas dos Ministros telespectadores, quem levará o pé supremo, ou melhor, do Supremo – Supremo Tribunal do Bial.
Explicando a matemática eleitoral para todos
Para entender a conta que define quem cederá (no bom sentido, é claro) a vaga para que o Bento Silas a ocupe, basta prestar atenção às seguintes explicações, que são muito simples: Primeiramente cada um no seu quadrado, após o que, basta multiplicar o quociente de eleitores com joanete no pé esquerdo pelo índice já manipulado das estatísticas de criminalidade. Com o resultado, divide-se pela terceira potência elevada ao Viagra, cujo resto será o multiplicador de opiniões introduzidas sub-repticiamente (no bom sentido, é claro) nas urnas fabricadas pela Amy Winehouse Company – que também produz roletas, dados e baralhos, todos viciados, que calcularão – com a ajuda imprescindível daquelas calculadorazinhas que apitam – o número final. De posse deste número, basta fazer a análise numerológica do nome dos candidatos. O que tiver o número igual ou mais próximo, roda.
Existe também uma segunda opção, mais curta, que é o par ou ímpar, mas este não está sendo muito cotado diante da impossibilidade de se introduzir, na soma dos fatores que alteram o produto, os acordos cochichados nos bastidores do Poder.
Notícias que abalam e influenciam o destino do mundo
Juntamente com a sucessão do xerife norte-americano Billy The Bush – que poderá colocar na liderança o primeiro negro, Obama Hamilton, outros fatos de transcendental importância estão por acontecer, e o Brasil pode se orgulhar de ser o palco de vários deles, tais como a origem da crise que derrubou as bolsas do mundo, que foram as especulações do mercado internacional sobre quem sairá – Braz Enfermeiro ou Ruy Machado; ou o desconhecido paradeiro do Eleito do Arraial, ou ainda o destino político de Dona Jura e seus 9 votos.
Um outro acontecimento capital, que abala as fundações do mundo, é a inauguração do banheirinho do coreto da praça,
Apertem os cintos, o eleito sumiu!
Aqui na região, só se fala em outra coisa: o sumiço do prefeito eleito de uma cidade vizinha.
Tamanha é a preocupação, a agonia e – por que não admitir – o desespero do povo, que a única coisa que se observa pelas ruas da referida localidade é o povo assobiando de pavor, gargalhando de medo, fazendo compras de preocupação, passeando pelas praias de angústia, paquerando de tensão, trabalhando de paúra ou mesmo dormindo à sono solto, de tão horrorizados que estão.
A Justiça Eleitoral bateu às portas do suntuoso puxadinho do Eleito, em busca de explicações sobre o que ele estaria fazendo de madrugada, escondidinho, pulando o muro de seu programa eleitoral para o do vizinho da outra cidade, calças na mão e intenções inconfessáveis. Atendeu Dona Velhinha, a progenitora do mesmo, que disse que ele tinha saído pra comprar cigarros há 5 dias, mas já voltava, dentro de mais uns 10. Se quisessem sentar e esperar, ela trazia uma água.
O Eleito
Rapaz atlético e saudável, nosso amigo Eleito nem de longe admite que está desaparecido em paradeiro incerto e não sabido. Pelo contrário: em uma sessão mediúnica, ele baixou no terreiro pra comunicar que está tranquilinho, pegando mariongo escondido dentro da Gruta Azul, mode fritar com aperitivo de baratinha dágua e Itaipava bem gelada.
Ele também declarou que seu repouso transcedental se deve ás pressões da campanha eleitoral, a qual, como é sabido por todos, foi acompanhada bem de perto – aliás, de dentro – por um conhecido médico de nossa cidade. Uma junta médica, pra ser mais exato, que garantiu a integridade física de sua mente e o perfeito equilíbrio emocional de seu corpo.
O Triângulo das Bermudas
Já saiu de moda, mas não custa lembrar. Afinal, nem precisa ser eleito para entrar no rol dos sumidos. Tiramos como exemplo Forrest Gump, derrotado em suas pretensões de reeleição em outra cidade vizinha à nossa, que misteriosamente também desapareceu sem deixar sequer o habitual rastro de declarações desastrosas.
Fontes da Boca Maldita dão conta, entretanto, que o mesmo cidadão teria sido visto na Funda, uma localidade onde ele jurava que seria imbatível, raspando o casco de uma canoa de pau. Pé Rachado, conhecido pescador do local, jurou que Forrest Gump tem estocadas em uma palafita diversas tarrafas, todas compradas com dispensa de licitação e com preço simbólico de 5.000 reais cada uma. Mas isso deve ser história de pescador.