segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Imprensa Marrom

Dinheiro não é problema, é solução!


Pois é, caro amigo leitor: o Lagos Jornal voltou e nós, que éramos os inquilinos da coluna “Da Redação” bem que quisemos ocupar o mesmo espaço, mas com a alta dos aluguéis e a crise internacional não tivemos dinheiro sequer para pagar a kombi do carreto de nossos trastes. Vai daí que a única solução encontrada por nós, como vítimas do déficit habitacional que assola o país, foi a construção deste barraquinho aqui, de onde voltaremos – de braços e bolsos abertos – para nossos bilhões de leitores e leitoras por todo o planeta.


E por falar em dinheiro, onde anda você?
Acredite quem quiser, não é invenção nossa e deu no O Globo:
Município fluminense de Silva Jardim vai criar moeda local, o Capivari, para incentivar comércio
Sai o real e entra o capivari.
O governo do município de Silva Jardim, no Rio de Janeiro, decidiu criar uma moeda local, o "Capivari", para estimular o comércio local e ampliar a arrecadação de impostos, como noticiou a coluna Ancelmo Gois no GLOBO deste domingo. Cada capivari valerá R$ 1, mas, de acordo com o projeto, ainda em estágio inicial, as compras com o capivari terão um desconto de 5% a 10% sobre o valor que seria pago em real.
A preferência dos moradores de Silva Jardim pelo comércio de cidades vizinhas, como Rio Bonito, a 30 quilômetros de distância, chega até mesmo às compras de medicamentos e de jornais, segundo Marcelo Zellão, o prefeito autor da idéia.
- No dia do pagamento, os moradores vão gastar o salário nas cidades vizinhas, mesmo que os preços sejam iguais. Há uma cultura de que o que vem de fora é melhor. Queremos estimular a economia local, gerar empregos e aumentar a arrecadação de impostos - ressalta o prefeito.
Ainda não foi definida qual a imagem que ilustrará a nova moeda, mas, segundo o prefeito da cidade, será algo ligado ao meio ambiente.

Se a moda pega...
É impressionante a falta de visão político-financeira dos nossos administradores. Tivéssemos feito isso tempos atrás e Cabo Frio não estaria no buraco que se encontra atualmente. Resta, como esperança, que nossos vereadores se mobilizem e adotem o novo padrão monetário cabofriense, o “Dinêro”. Assim, cada “Dinêro” valeria 10 reais, e com poucos “Dinêros” construiríamos facilmente um “banêro”, por exemplo.

Em Búzios e Arraial
Mirinho bem que poderia já estar emitindo cédulas de “Brigites”, com o “Bardot” no lugar de centavos. Assim, as lojas de 1,99 venderiam à um brigite e noventa e nove bardots. Já Arraial, menos chique, teria de apelar para o “Xaréu”, com os centavos rebatizados de “usca”. Um xaréu e noventa e nove uscas? Usca!

Coleguinhas de imprensa
Saudades de você, Odacir... e de você também, Obronho. Breve nos falaremos.