Se você leitor acredita que os personagens lendários da imprensa desapareceram com a ida do Gabeira para a Câmara, enganou-se.
A esquerda jornalística não morre nunca e bem aqui, em Cabo Frio, ostentamos dignos e bravos representantes desta facção (ui!), senão vejamos alguns deles:
A esquerda jornalística não morre nunca e bem aqui, em Cabo Frio, ostentamos dignos e bravos representantes desta facção (ui!), senão vejamos alguns deles:
Odacir Gagau
Conhecido empresário boteco-etílico-jornalístico, famoso pela sua oposição vagalume – se a Prefeitura anuncia, alisa. Se não, mete o pau – e pela sua atuação filantrópica, promovendo campanhas de cunho social como “Farinha Pouca Meu Pirão Primeiro”, “Natal Bom é o Pago Pelos Outros” e sua última criação, o “Projeto Cidade é uma Vírgula”, onde, segundo suas declarações inovadoras e expontâneas (ele tem horror a clichês), diz: “ – A nível de proposta, é um resgate da cidadania do meu fígado, que tem sido oprimido pelo preconceito cultural do sistema de cotas: dez por cento pra cerveja, dez por cento pro uísque e oitenta por cento pra cachaça é inaceitável, precisamos nos mobilizar a nível de consciência”, disse o prolixo bebum-midiático de São Traíres, antes de retornar para a Rehab, em companhia de Amy Winehouse e Keith Richards, seus chapinhas.
Conhecido empresário boteco-etílico-jornalístico, famoso pela sua oposição vagalume – se a Prefeitura anuncia, alisa. Se não, mete o pau – e pela sua atuação filantrópica, promovendo campanhas de cunho social como “Farinha Pouca Meu Pirão Primeiro”, “Natal Bom é o Pago Pelos Outros” e sua última criação, o “Projeto Cidade é uma Vírgula”, onde, segundo suas declarações inovadoras e expontâneas (ele tem horror a clichês), diz: “ – A nível de proposta, é um resgate da cidadania do meu fígado, que tem sido oprimido pelo preconceito cultural do sistema de cotas: dez por cento pra cerveja, dez por cento pro uísque e oitenta por cento pra cachaça é inaceitável, precisamos nos mobilizar a nível de consciência”, disse o prolixo bebum-midiático de São Traíres, antes de retornar para a Rehab, em companhia de Amy Winehouse e Keith Richards, seus chapinhas.
Obronho
Rubicundo blogueiro, um dos últimos remanescentes da vertente intelectual da “Critica pela Crítica”. Não promove campanhas sociais, não publica nenhuma notícia boa e muito menos apresenta qualquer sugestão para resolver os problemas que seu dedo rombudo tanto gosta de apontar. Acomodado em sua posição de pedra e sem perspectivas de um dia se tornar vidraça – nenhum governo aceitaria um azedume desses – gasta suas madrugadas em frente ao computador e seus escritos, dos quais emana o fedor inconfundível do enxofre daqueles que perderam o bonde da história. Mas, a verdade seja dita, todo o problema é que nosso provecto adiposo não pega ninguém desde que Getúlio era presidente. Carência, mesmo.