quinta-feira, 27 de junho de 2024

SENTENÇA DADA, SENTENÇA CUMPRIDA

 


O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, expediu sentença contra alguns médicos que se recusavam a realizar um procedimento de aborto, via assistolia fetal – um método tão cruel e doloroso que é vedado mesmo nos procedimentos veterinários – em uma gestante, que já contava com mais de sete meses de gravidez.

Tão medonho e pavoroso é o caso que, sem maiores ponderações, devemos ir diretamente ao fato: no sétimo mês de gravidez, é fora de questão que estamos tratando de um bebê. É um ser humano, uma criança – conheço não poucas pessoas, amigos e amigas, que nasceram aos sete meses de gravidez da mãe – dispondo de todas as condições de viver e se desenvolver, em uma infância plenamente normal.

Entretanto, por ordem – sentença de morte – expedida “legalmente” por Alexandre de Moraes, este bebê teve seu coração paralisado através de substâncias químicas, em um lento e dolorosíssimo processo, que o levou à morte.

O fato é que, com exceção do bebê, não há inocentes nesta história.

Alexandre de Moraes ordenou um assassinato, portanto é autor intelectual de um homicídio. Os médicos que realizaram tal procedimento – não sei quantos foram, se um ou mais de um – bem como toda a equipe envolvida, foram os executores deste mesmo homicídio. E a mãe da criança – pouco importa se pretendeu fazer o aborto com apenas duas semanas de gestação – é, igualmente, cúmplice e teve seu desejo de eliminar o bebê atendido. Se os trâmites legais demoraram e somente foram liberados com a mesma atingindo, já, sete meses de gestação, a mãe teria todo o direito de simplesmente recusar se submeter ao procedimento – por razões óbvias.

Em uma sequência enlouquecedora de ditames despóticos o STF – capitaneado por Alexandre de Moraes e endossado por Luís Roberto Barroso – fechou o Congresso e promulgou leis próprias, via “interpretação dos fatos” e sempre “provocados” por alguma ação jurídica de “partidos políticos” amigos, que incluem a implantação de uma ditadura, a feitura de presos políticos (já com mortes), exilados e censura.

Para piorar, pautas ideológicas foram, inopinadamente, impostas, tais como o aborto, a legalização das drogas e, até mesmo, a imposição do ensino da infame “linguagem neutra” nas escolas.

É evidente que, mais que um narco-estado, tais Ministros desejam empurrar aos brasileiros um padrão de sociedade semelhante aos piores bordéis, onde drogas e sexo promíscuo coroam a felicidade provocada pelas sequelas mentais do povo, oriundas de um sistema de ensino canibalizante do intelecto e fortemente festejada e incentivada por emissoras de televisão, jornais, revistas e emissoras de rádio.

Urge uma reação dura do povo brasileiro. Se não por vergonha, ao menos pelo mais básico e humano instinto de sobrevivência.



Walter Biancardine




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