Nos sentimos poderosos, donos de nossos próprios narizes, firmes e determinados no novo ano que inicia - mas, por via das dúvidas, pulamos sete ondas, usamos branco ou amarelo e pedimos a Deus que tudo se realize. E isto configura nosso livre arbítrio e o novo 2025.
Determinismo - o velho e cruel destino - encarna-se, nestes dias, no terrível 2024 que passamos. Sonhos e casamentos desfeitos, empregos perdidos, saldos bancários hemorrágicos e toda uma série de desgraças que, conformados, suspiramos: "era o destino, mesmo".
Do triunfante livre arbítrio ao desconsolado determinismo, onde ficamos? O quê escolhemos?
Pedir a Deus um bom novo ano? Mas não temos livre arbítrio?
Esconjurar um 2024 maldito, cuja força do destino sobrepujou nossas mais fervorosas orações?
E nossas vitórias no ano que agora finda? Não temos mérito? Foi apenas o destino?
O que escolher? Deus, livre arbítrio, determinismo ou os três juntos?
Pois esta é a maior "pegadinha" filosófica já lançada, e que incontáveis pensadores insistem em cair.
Como a mesma não tem solução lógica, tranque-se no banheiro e reflita quando puder.
Walter Biancardine
O que escolher? Deus, livre arbítrio, determinismo ou os três juntos?
Pois esta é a maior "pegadinha" filosófica já lançada, e que incontáveis pensadores insistem em cair.
Como a mesma não tem solução lógica, tranque-se no banheiro e reflita quando puder.
Walter Biancardine
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