sábado, 14 de dezembro de 2024

GENERAL PRESO E ALTO COMANDO DIZ “AMÉM” -


Direto ao ponto: a farda nada mais manda neste país, prestando-se ao papel de meros jagunços serviçais da aristocracia togada – uns lixos verde-oliva que, uma vez cumprida suas obrigações, devem voltar para suas senzalas.

Longe de ser uma sucessão de desacatos, o parágrafo inicial apenas descreve a realidade humilhante das Forças Armadas brasileiras, jogadas neste esgoto por obra e graça da passividade carreirista de comandantes como Tomás Paiva e outros biltres de igual teor e forma, que ostentam o galardão de “Alto Comando”. Bela porcaria.

A prisão do General Braga Netto – fato inédito na história deste país – é a coroação da passividade afeminada e entreguista deste Alto Comando; a mesma foi determinada por razões pífias (como todas, em uma ditadura) tais como “obstrução de justiça” e por tentar “saber detalhes da delação do Tenente Coronel Mauro Cid”. 

O detalhe é que, segundo os noticiários, este mesmo Cid é que teria informado aos carrascos de toga que Braga Netto andava bisbilhotando sua delação – ou é mais um covarde fardado ou é mera intriga vil (não seria a primeira) da imprensa brasileira. Detalhes de delações apenas a Rede Globo possui a permissão de vazar.

Vamos repetir: Braga Netto é um General de quatro estrelas, o mais alto posto na carreira militar, e a Inquisição Togada pouco se lixou para isso, mandando prendê-lo e confiscando seus celulares, devassando suas conversas e entregando tal material para que a assessoria de imprensa da ditadura – a Rede Globo – faça o que sempre fez: invente calúnias, crie factóides e humilhe, a não mais poder, a grande e recente vítima do revanchismo esquerdista.

Houve tempos, recentes, em que tal abuso geraria grandes preocupações e abalos em toda a sociedade mas, diante de um Alto Comando tão afeminado, positivista a perder de vista e carreirista, resta ao brasileiro a infeliz certeza que a farda – rosa oliva – nada fará.

Está explicada nossa suprema humilhação de acendermos velas e dedicarmos orações, todos os dias, para que um estrangeiro – Donald Trump – nos tire de uma situação a qual não fomos homens suficientes para sairmos dela, por conta própria.

O Brasil encontrou um subsolo, no fundo de seu poço moral.

As vergonhas não param.


Walter Biancardine




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