quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Da Redação



O Dia Mundial do Orgasmo

Dia Mundial da “Demi Bombê I”

Motéis superlotados, casais enlouquecidos rolando nús pelas areias da praia, verdadeiros bacanais de humanos no cio – nada disso foi percebido no “Dia Mundial do Orgasmo”. Tão desanimada foi a semana em que se comemorou o subido (no bom sentido, é claro) evento, que a maledicência da Boca Maldita começou a rotulá-lo de “Dia Mundial da Meia-bomba”, tal o grau de flacidez indecente entre os convivas que ousaram se reunir (também no bom sentido, é claro) em convescotes, promovidos nas mais afamadas casas de swing da região.

Dia Mundial da “Demi Bombê II”

A data festiva foi de uma crueldade cortante com parte da imprensa cabo-friense: dois jornalistas – ainda que amamentados por generosas tetas (êpa!) – e um escrevinhador internético ocuparam uma mesa de um afamado point etílico – político – jornalístico da cidade para debater se a comemoração não teria sido criada como uma forma de escárnio sub-reptício contra as suas pessoas.

Um, ostentando já seus cabelos brancos, sabia apenas tossir por todas as bocas e grunhir imprecações ininteligíveis. Outro, quase tão encanecido como o primeiro, mas substancialmente mais pesado, apenas quedava-se parado, olhar perdido e evocativo de tempos – e desempenhos – que não voltam mais.

O terceiro, mais esperto, procurou a ajuda de Odacir Gagau em festa promovida pelo mesmo, no “Cordão do Bola Azul”.

Odacir Gagau e suas miraculosas bolinhas azuis

Foi o único lugar que realmente bombou, no Dia Mundial do Relaxa e Goza: o empresário boteco-etílico-jornalistico Odacir Gagau, alma nobre, esqueceu suas diferenças com seu arqui-rival na imprensa local, Morcegão Cabramal, para permitir-lhe momentos de inebriante enlevo. Contratou dúzias de mocinhas da Vila Mimosa e comprou substancial quantidade do miraculoso elixir “Ereções 2008”, as afamadas bolinhas azuis. E deu no que deu.

Falta soro na farmácia

É a reclamação de Morcegão Cabramal, ainda sendo alimentado via intra-venosa, deitado em sua cama.

O outrora monopolizante ex-dono da opinião pública só consegue balbuciar poucas palavras, que os mais chegados (no bom sentido, é claro) traduzem para “ai, como era grande...”

Saudades de Aracy de Almeida...

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