quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

ANO NOVO, VIDA... NOVA?


Famílias desavisadas que assistiram a virada de ano pela Rede Globo de Televisão certamente tomaram um susto e, às carreiras, tiveram de tirar as crianças da sala e desligar os aparelhos de surdez (Centro Auditivo Telex, lembra?) dos avós - mas jamais mudar de canal ou desligar a TV. Isso não porque, no fundo, já se degeneraram também.

Nos maravilhosos aparelhos de 258 polegadas, pendurados em uma saleta de 2,50X2,50, assistiram a galinha Anitta cantar sua última música - verdadeira e parnasiana poesia - na qual exaltava a própria vida que diz levar: "sento numa p*ca 'desse tamanho', mando em todo mundo, sou tua chefe, faço o que quero". E isso era integralmente transmitido, ao vivo, pela maior rede de televisão do país, comandada pelos irmãos Marinho.

Após tão doce e suave poema, corte rápido para a queima de fogos em Copacabana: fumaça, fumaça e mais fumaça, tal e qual vexame ocorrido há alguns anos, enquanto comentaristas mentirosos - mas bem pagos - fingiam maravilhar-se "diante de tanta beleza". 

Hoje, no rescaldo do incêndio - digo, Reveillon - ainda é divulgada a notícia de ambulâncias, estacionadas no local da festividade, sendo rebocadas por servirem de "armazém" para guardar bebidas, vendidas pelos barraqueiros e ambulantes do local. Lindo.

Não foram divulgados os números de celulares, cordões, jóias, carteiras e relógios roubados, até por que a dízima periódica não é o forte do leitor de jornais no Brasil.

Finalizando, ainda ecoa por todo o país os tambores macumbeiros disfarçados de "batidão", na infinidade de funks ouvidos ad nauseam e com letras mais apropriadas para um XVídeos que para casas de gente sã.

Impossível assistir tudo isso e não lembrar da Missa Solene da Santa Mãe de Deus - Missa de Ano Novo para a macacada - onde, na mesma, era anunciado o Ano do Jubileu focado no perdão: "Peregrinos da Esperança", lascou Bergoglio.

Este mesmo portenho - antítese de Millei - ainda se vale da grande mídia mundial para fazer discursos contra o aborto. Louvável, mas sua fala é um remédio para a febre e não contra o mal que a causa.

E qual é a origem desta patologia social, que termina em abortos, promiscuidade, drogas, abandono e mortes? A grande mídia, a cultura de massa - esta mesma que Bergoglio se vale para divulgar suas intenções solertes de transformar a Santa Madre Igreja Católica em uma "religião universal e globalista", um chicote "divino" a manter o povo domesticado, passivo, no cabresto.

A grande mídia e a cultura de massa é o casal que gerou os filhos do inferno: músicas devassas, filmes promíscuos, livros aliciadores - um universo de bordel a nos rodear, 24 horas por dia, com suas mensagens de dissolução. E pariu galinhas como Anitta, também.

Tal dupla perfaz o Quinto Cavaleiro do Apocalipse, a destruir mentes e espíritos de toda a população global e terminando, em última análise, na gravidez indesejada e no aborto condenado por Bergoglio - que sequer uma vírgula usa para condená-la, já que dela depende para seus intentos apóstatas.

Da galinha Anitta a Bergoglio - que diz-se Papa - passando por funks "proibidões", cerveja ocupando o lugar de feridos em ambulâncias e espetáculos pífios que servem apenas ao crime e ao tráfico de drogas, tudo isso esteve presente em nossas telas nesta virada de ano.

O que poderia este autor dizer? Apenas desejo que a galinha Anitta encontre bilaus cada vez maiores, até que precise socorrer-se - de preferencia no SUS - para fazer "suturas", digamos. 

Também espero que Bergoglio termine por conseguir unicamente um novo cisma, onde ele e seus bispos/cardeais lacradores abençoem todas as abominações do mundo, enquanto os verdadeiros católicos sigam o preconizado por Santo Tomás de Aquino e dêem uma banana para tal cucaracha, servindo à verdadeira, Santa e única Igreja Católica.

E, para finalizar, faço votos que as emissoras de TV e suas coligadas - gravadoras de música e editoras de livros lacradores - decretem a inevitável falência, sequer sobrevivendo mesmo após prestarem o atual e humilhante papel de "subsidiárias estatais", fabricantes de "releases" governamentais - sem fibra, sem honra, sem culhões: que a paz dos pântanos os encubra.

Esta foi, ao meu ver, a virada do ano.

Um novo ano com nada de novo.



Walter Biancardine 




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