Tendo como pano de fundo a liberação das drogas, os ativistas da mais baixa Corte de Injustiça do país novamente assumiram seu papel de pára-choques entre o povo e os narco-interesses deste narco-governo, que ora exerce sobre nós a atual narco-ditadura.
Que o STF impôs, de fato, uma ditadura é inegável mas devemos sempre ter em mente a dinâmica da coisa: não existem sócios em uma tirania, ela é exercida sob mando único ou terá vida curta e trágica. Deste modo, evidencia-se o “trabalho sujo” o qual os togados se submeteram a fazer – Deus sabe a custa de quê ou de quanto – para exterminar do horizonte todo e qualquer foco de dissidência ou oposição ao narco-governo vigente.
Esta tática já havia sido aconselhada pelo filósofo Olavo de Carvalho anos atrás, após Bolsonaro sair-se vitorioso nas eleições de 2018: “O que Bolsonaro tem de fazer é eliminar todos os seus adversários logo no primeiro ano de governo, ou não o deixarão governar”, disse o velho da Virgínia. Notem, porém, que Olavo disse “tem de fazer” e não “pode fazer”. Uma obviedade, pois o STF sempre exerceu postura opositora e de combate contra o Capitão. Assim, qualquer ato de JB, por comezinho que fosse, era considerado ilegal e inconstitucional, enquanto hoje – sob a narco-ditadura vigente – quaisquer barbaridades assinadas pelos nove dedos presidenciais será avalizada e endossada como “dentro das normas legais”, tornando impossível quaisquer atos legais contra os ditadores de plantão.
Ainda seguindo a velha tática das ditaduras populistas, o narco-governo vigente está claramente gastando seu primeiro ano no poder tentando impor, de todas as maneiras, a maior quantidade possível de medidas impopulares de uma vez só, pois o manual do ditador ensina que “as maldades devem ser feitas logo e de uma só vez, para que se gaste o resto do governo oferecendo paliativos populistas que rendam o apreço do povo”. Assim, de cara, temos a liberação das drogas e do aborto, o esbanjamento de gastos governamentais, os acordos com ditaduras amigas, a fundação de um novo país – a UNASUL ou URSAL, como queiram – os braços e pernas militares plenamente abertos a russos e chineses e mais uma miríade de pontos que tornariam esta narrativa por demais exaustiva, por isso as encerro.
No roteiro narco-ditatorial, estão previstos os seguintes pontos: implantação de fato da ditadura e eliminação (física, se necessário) de opositores, fundação da nova república socialista da América do Sul – financiada pelo BNDES, é claro – controle da mídia e da internet e, uma vez tudo consolidado, a “benevolente” distribuição de “bolsas-família”, “vale-gás”, “auxílio-gonorréia”, “crédito ao estuprador de baixa renda” ou qualquer demência que suborne uma legião de brasileiros hipnotizados pela grande mídia e borrados de medo do STF.
Parece que o brasileiro encontra-se em verdadeira e definitiva sinuca de bico, mas recordo que anos atrás – Bolsonaro ainda presidente e levando milhões de brasileiros às ruas – eu já dizia que, dentro da lei, nada conseguiríamos. Cheguei mesmo a usar analogias bíblicas, citando que “Moisés não teria libertado os judeus do Egito se obedecesse as leis de Faraó” – leia-se as malditas “quatro linhas da Constituição”. Ora, é loucura jogar contra um adversário cuja bola é dele, o campo é em sua casa e as regras foram criadas por ele!
Resta ao brasileiro de bem uma única saída: considerar-se, a partir de agora, um “outlaw”, um fora-da-lei, um subversivo que dedicará seus dias e noites a congestionar as redes sociais – enquanto ainda as temos – entupindo as páginas e perfis de congressistas e organizações internacionais denunciando EM INGLÊS tudo o que se passa aqui. A reação dos eleitores e populares dos mais diversos rincões do mundo pressionará tais elementos estrangeiros e criará uma incontornável crise internacional, um constrangimento que afetará em cheio o trânsito da atual narco-ditadura no mundo dos negócios transnacionais.
Ao mesmo tempo, urge convocarmos, todos, que os brasileiros VOLTEM ÀS RUAS – de maneira pacífica e ordeira, mas sem medo ou estaremos assinando nossa sentença de escravidão perpétua. A nossa, de nossos filhos, netos, pais, avós, amigos e amores.
Poderá você viver com este fardo para o resto da vida?
Gen. Olympio Mourão Filho, 1964.
O STF aceitou fazer o papel de "vilão", impondo medidas impopulares e duras. Mas o que se espera de um governo "forte"? Dureza! E é a lei (dura lex, sed lex).
Já para o ditador de plantão - Lula ou Alkimin, se o cozido desandar - estarão reservadas as "benevolências" e a "gratidão e amor" do povo, felicíssimo com suas "bolsa-qualquer-coisa" e apoiando a ditadura pelo resto da vida.
Todos são cúmplices, e só se derruba o narco-poder que assaltou o Estado através de forças internacionais.
Walter Biancardine
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