quarta-feira, 30 de agosto de 2023

SOBRE GAYS E TRANS -


Andei ouvindo comentários a respeito do vídeo que postei em minha página no Facebook, de um rapaz norte americano que faz uma paródia de conhecida música onde, em sua versão, esfrega na cara dos deslumbrados a cruel verdade sobre a mudança de sexo, resultante da lavagem cerebral - verdadeira hipnose - promovida pela cultura de massas e grande mídia.

O meu ponto de vista é de uma obviedade incontestável: conheço gays, conheço trans mas, por acaso, não conheço ninguém que tenha se submetido a tal operação. Em minha ótica, gays são gays e ninguém tem nada a ver com o que fazem na cama - desde que não tragam esta mesma cama para a rotina do dia a dia: trabalho, estudos, vida social. Ninguém aceita um hétero que, por sua condição, saia por aí arrepanhando as partes para cada mulher que passe ou que embole-se em agarramentos quase explícitos com sua parceira, em público. É questão básica de educação e respeito e convido-os a pensar em que momento uma simples preferência sexual tornou-se um "estilo de vida".

É gosto ou auto afirmação?

Quanto aos trans, meu critério é singelo: se cruzo com ele na rua e nada vejo além de uma mulher que passou por mim, eu usarei indubitavelmente o pronome feminino e como tal o tratarei. E o inverso também é válido, pois nada no mundo me obrigará a chamar Pablo Vittar de "ela". Vou acreditar no que Pablito diz ou no que meus olhos veem? Vou me violentar, mentir para mim mesmo apenas para satisfazer as idiossincrasias do rapaz?

Eu era um adolescente quando Rogéria reinava e a famosa Roberta Close surgiu e sempre as chamei de "ela" - este é meu parâmetro.

Quanto a última categoria - a dos operados, que parece incluir o moço do vídeo - inevitavelmente sinto dó por serem verdadeiramente enfeitiçados por uma cultura de massas doentia, que impingiu-lhes dolorosa, cruel e irreversível mutilação, as quais sempre terminam por acarretar sérios transtornos psicológicos e - em número grande demais para nos omitirmos - chegam mesmo ao suicídio.

Uma grande mídia, uma cultura de massas que exibe tamanha força ao ponto de convencer alguém a mutilar-se, a extrair glândulas produtoras de hormônios imprescindíveis ao seu equilíbrio biológico, e tudo isso em nome de uma fantasia psicótica transmitida por filmes, vídeos, músicas, teatro e as pequenas mensagens subliminares, contidas em todos os meios de comunicação, esta grande mídia e cultura de massas deve merecer apenas nosso repúdio. 

Trata-se de um veneno, de um sinistro agente de desestabilização que trazemos para o conforto de nossos lares em forma de aparelhos de TV, rádios, revistas e jornais impressos, computadores e seus youtubers.

Um ser humano é livre para agir como quiser, vestir-se como quiser, amar quem quiser.

Mas não para mutilar-se, vitimado por verdadeiro feitiço que poderá levá-lo ao suicídio e dor dos entes queridos.



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