Recente postagem do ex BBB e agora comentarista de sucesso, Adrilles Jorge, causou discussões nas redes sociais pelo fato do mesmo declarar que, em seu ponto de vista, o ex Presidente Jair Bolsonaro poderia fazer muito mais pela minguada democracia brasileira permanecendo no exterior, ao invés de circular pelo Brasil como atualmente vem fazendo.
Quem segue minhas lives domingueiras no YouTube ou lê os artigos que escrevo, facilmente concluirá que sou da mesma opinião do irrefreável falador Adrilles.
De fato, nada temos a esperar das instituições pois o país vive uma anomia institucional jamais registrada em nossa história: totalmente aparelhado pelo esquerdismo e pleno de um esprit de corps que raia o sentimento de casta, o estamento burocrático assiste satisfeito a derrocada da democracia sem mover um músculo à favor da mesma – mas incansável, quando o propósito é acabar de enterrá-la. E tal patologia, atrevo-me a dizer, atinge inclusive as altas patentes das Forças Armadas.
Igualmente o que, em tese, seria a casa mais poderosa – o Poder Legislativo – encolhe-se amedrontado diante das inúmeras e incessantes ameaças do Supremo Tribunal Federal que é, por desvio elitista constitucional, a única instância competente a julgá-los, processá-los e prendê-los – e motivos para isso não faltam. Assim, as togas platinadas exercem descaradas chantagens contra um Congresso que, em festejada mas enganosa tese, seria majoritariamente conservador. O que vemos, entretanto, é que rabos presos tem o poder de empanar quaisquer veleidades idealistas da quase totalidade do Parlamento, reduzido a centenas de covardes engravatados.
O ponto focal é que temos o Foro de São Paulo – leia-se tráfico internacional latinoamericano de drogas ou Grupo de Puebla, se preferirem – amparado internacionalmente pelo Partido Democrata norte americano, serviços de inteligência russo, chinês, cubano e globalistas diversos (eurasianos duguinistas inclusos), utilizando as “excelências supremas” como verdadeiros capangas, jagunços brutamontes que exercem um gangsterismo cívico eliminando sumariamente os adversários, cangaceiros de toga cujo único objetivo é a consolidação, através do reconhecimento internacional, da já atuante e efetiva ditadura comunista no Brasil.
Gastei o vexaminoso ano de 2023 em descarada campanha para que permanecêssemos nas ruas, com faixas e cartazes em inglês, fotografando e filmando estes atos para postá-los nas páginas de congressistas, personalidades e instituições internacionais reconhecidamente conservadoras. Acreditava eu que, deste modo, poderíamos criar alguma comoção, provocar – ainda que por meras razões eleitoreiras de alguns – a solidariedade e o escândalo necessário para que nossa situação pudesse, com sorte, causar embaraços, constrangimentos diplomáticos e até – não custaria tentar – sanções diplomáticas que arrasassem internacionalmente nossa atual ditadura.
Entretanto, nada disso foi feito, e nem será.
O povo, ainda em choque pela farsa de nosso “Capitólio” de 8 de janeiro e apavorado com a vileza das prisões – mais de mil e duzentas delas, anunciadas com orgulho por generais pérfidos que seriam condenados por traição à pátria em qualquer democracia real – encolheu-se em casa, destruído civicamente por um Exército que, até então, seria o “braço forte e mão amiga” que nos salvaria, e já em vertiginoso surto psíquico após dois anos de pandemia, vacinação fatal e forçada, uso obrigatório de máscaras inúteis, lockdown repressivo e depressivo e o bombardeio exasperante do mais mortal dos venenos: a grande mídia.
Diante de todos estes dados – que ninguém, convenientemente, lembra – estaria o pequeno e esganiçado Adrilles Jorge sendo exagerado? Jogando contra o país? Em meu ponto de vista, não. Pelo contrário: revelou-se de uma lucidez prática, de uma objetividade que, confesso, faltou-me.
Muito mais estardalhaço pode causar um Bolsonaro boquirroto, rasgando o verbo das verdades inconfessáveis de nossa defunta democracia diante da estarrecida imprensa internacional – afinal ele é ex Presidente de um país chave no equilíbrio da alimentação global – do que nós, povo ensandecido a bradar pelas ruas, contando apenas com a sorte de sermos vistos e acolhidos nas redes sociais internacionais. Não bastasse isso, Biroliro é o mais expressivo político sul americano dos últimos anos e conta com parceiros como Donald Trump – e, facilmente, dos demais candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos – e reconhecido poder de negociação e influência mundial.
Ao meu ver, Adrilles Jorge acertou na mosca em suas proposições e quem hoje o condena, enxerga inconvenientes ou inutilidade em tais ideias, nada mais é que um sapatênis, um isentão cumprindo seu papel de lubrificante para a glamurosa enterrada final do enorme membro comunista em nossas bundas.
Walter Biancardine
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