A bruxa está solta
Pela sacolésima vez foi substituído o comando dos Puliça Militar.
Ninguém consegue entender o porcausodiquê que tanto mudam os delegados e coronéis da cidade e já se especula que a segurança pública na Região dos Largos é uma grande festa de swing, onde o troca-troca é a tônica da coisa (no bom sentido, é claro).
O fato é que o governador espirra, troca-se o comando da PM. O secretário de Segurança corta o cabelo, troca-se o delegado. O Lula arrota, trocam-se os dois.
E assim, nesse troca-toca onde ninguém é de ninguém, o filho feio – batizado de Criminaldo – fica sem pai.
Ninguém consegue entender o porcausodiquê que tanto mudam os delegados e coronéis da cidade e já se especula que a segurança pública na Região dos Largos é uma grande festa de swing, onde o troca-troca é a tônica da coisa (no bom sentido, é claro).
O fato é que o governador espirra, troca-se o comando da PM. O secretário de Segurança corta o cabelo, troca-se o delegado. O Lula arrota, trocam-se os dois.
E assim, nesse troca-toca onde ninguém é de ninguém, o filho feio – batizado de Criminaldo – fica sem pai.
Bruxa 2
A verdade é que Cabo Frio ta ficando chato.
Odacir Gagau sumiu, perdoou e não se manifesta mais em suas tirinhas infames. Obronho amansou, e dormita – plácido e lascivo – no colo de uma loura espumante. E ambos sem nada a dizer, insinuar ou xingar.
Bons tempos quando os desaforos, infâmias, calúnias e injúrias eram ditas focinho à focinho – ou ao menos coluna à coluna.
Hoje grassa sem nenhuma graça, pela cidade, o novo esporte favorito das massas: a fofoca, intriga, maledicência e facada. Tudo pelas costas, que essa gentalha recente substituiu o talento pela manobra política.
Imprensa, hoje, tá de dar nojo.
Gagau! Obronho! Façam alguma coisa!
Bruxa 3
Parece que uma maldição se abateu sobre a cidade. Em pleno sábado, deveria estar escrevendo sobre o encontro de motos, vestindo o farrapo mais andrajoso, o casaco de couro mais oleoso e levando minha Monstra (é minha moto, nada a ver com familiares ou quaisquer espécies de teratologias sexuais) para passear.
Só que não dá. Ô cidadezinha chata, sem nada, nem perspectivas. Todo mundo duro, sem emprego, vida noturna chulé, vida diurna idem e uma pasmaceira que entedia até monge na clausura.
Anotem o que eu digo: acabando o Biker Fest e o Vôlei de Praia, no máximo quarta feira estaremos diante de um harakiri coletivo, onde uma população inteira – tal qual uma legião de lêmures – vai correr pro barranco do Morro da Guia e pular de lá, gritando de saco cheio.
É tédio pra ninguém botar defeito.
Vou me mudar, sabe?