A passeata dos sem-mil
E foi o que se viu, nesta ensolarada quarta feira em Cabo Frio: uma enorme massa humana, bilhões de pessoas indignadas com a insegurança que levou a féria do caixa, o relógio, as calças, cuecas e até o dinheiro dos royalties da cidade. Para protestar contra tudo isso que não está mais aí porque os ladrões levaram, os comerciantes da cidade fecharam suas portas e se esconderam atrás do balcão, amedrontados com a horda de possuídos que gritavam e berravam em busca da paz e silêncio.
A presença da polícia
Irritado e indignado com os índices alarmantes de violência, o chefe dos policiais aderiu ao protesto já que o coitado mal pode sair às ruas pois, para sua defesa pessoal, só conta com duas pistolas Colt 45, uma Magnum 44, três escopêtas, um rifle Winchester papo-amarelo e 700 homens. Fontes próximas ao estrelado militar asseguram que ele suspirava pela volta dos bons tempos, tipo umas três ou quatro semanas atrás – ainda no comando do antigo cacique, que caminhava assobiando alegremente pela praia e assegurava que tudo em volta está deserto, tudo certo. Como dois e dois são cinco.
O mega evento fashion da semana
Por outro lado – o lado de lá da praça, no cyber café – o blogueiro Obronho ressonava e apitava, demonstrando claramente seu apoio enérgico ao movimento.
Os advogados e a segurança pública
O presidente do Clube dos Causídicos (CC), Zbgniew Brzezynsky Stolyshnayakow da Silva, fez uma breve declaração de cinco horas e meia aos jornalistas, onde também expôs sua indignação contra as estatísticas de criminalidade falsificadas. Segundo ele, não é possível confiar em um documento que possui vícios de origem como “Hecho por la Secretaría de Seguridad del Paraguay”. Ele afirmou também que encaminhará os mesmos papéis viciados à rehab onde Odacir e Amy Winehouse estiveram até bem pouco tempo atrás, já que os documentos – pela grosseira falsificação que representam – dão uma baita dor de cabeça no dia seguinte.
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