No sábado, 23 de agosto de 2025, por volta das 19h40 em Dundee, Escócia, uma menina de 14 anos supostamente chamada Sophie (alguns a chamam de “Coração Valente”, enquanto outros dizem que seu nome verdadeiro é Mayah) foi filmada em pé entre sua irmã de 12 anos e dois homens adultos, descritos como migrantes islâmicos, que as estavam assediando. A filmagem, feita pelo agressor, mostra Sophie gritando: "Não toquem na minha irmãzinha, ela tem doze anos!" enquanto brandia uma faca e um pequeno machado. A tal ponto a deformação cultural imposta pela mídia fez com que, para alguns, isso fosse uma demonstração chocante de delinquência juvenil. Já para outros, mais conscientes, serviu como símbolo de uma sociedade que abandonou tão completamente suas próprias filhas que as crianças, agora, acreditam que precisam se armar para estarem seguras.
Os fatos são os seguintes: Sophie e sua irmã mais nova teriam sido ameaçadas pelos homens durante semanas até que, naquela noite de sábado, ela os confrontou diretamente. Os homens filmaram as meninas se aproximando. Sophie gritou com eles, brandiu suas lâminas e os advertiu para que parassem. O confronto se dispersou sem derramamento de sangue. No entanto, quando a polícia chegou, prendeu a menina e a acusou de porte ilegal de arma branca. Os homens não foram detidos nem investigados e estão a tal ponto convictos de sua impunidade que os vídeos foram postados – e viralizaram. De acordo com o comunicado oficial, tratava-se de uma "jovem com arma". Nada mais.
A indiferença dessa declaração revela o cerne da crise britânica – ou melhor, ocidental. Em um país onde gangues paquistanesas de aliciamento foram, na prática e sob a desculpa de “tradição cultural”, autorizadas a abusar de dezenas de milhares de meninas ao longo de décadas; onde os relatos foram ignorados porque as autoridades temiam acusações de racismo ou islamofobia, não se pode mais surpreender que o Estado veja uma faca na mão de uma menina como crime, e não a tentativa de estupro que a forçou a portá-la. O escândalo de aliciamento não foi uma tragédia isolada, mas um sintoma de um colapso moral, que envolve a totalidade da cultura ocidental. A prisão de Sophie e a libertação simultânea dos homens que ameaçaram sua irmã mostram que o colapso é completo.
Os críticos – limpinhos e sofisticados – perguntarão: é justo enquadrar uma briga de rua como símbolo do declínio nacional? Mas essa pergunta não é pertinente e, muito menos, honesta: não se tratava de apenas uma garota em Dundee, mas a expressão viva de um padrão que se repete há décadas em Rotherham, Rochdale, Oxford e inúmeras cidades do Reino Unido e mesmo Europa – basta ver os índices alarmantes de estupro na Suécia, praticados por imigrantes.
A polícia sabe da existência de gangues de aliciamento. Assistentes sociais sabem. Vereadores sabem. E eles não disseram nada. As vítimas sempre são ridicularizadas ou acusadas de terem feito "más escolhas". Por quê? Porque reconhecer a escala e a natureza do abuso exigiria admitir que a migração em massa importou uma “cultura” de predação e violência contra jovens brancas. Dizer isso é considerado racismo e, por isso, o abuso continua.
O caso de Sophie se encaixa perfeitamente nessa falha maior. Uma criança protegeu sua irmã porque sabia que as autoridades – nem ninguém mais, temerosos que estão – não o fariam. Os homens estão livres porque persegui-los agressivamente poderia resultar em manchetes acusando a polícia de discriminação. Em vez disso, essas manchetes foram reservadas para a menina, que agora está sendo processada pelo sistema de justiça juvenil da Escócia pelo crime de se recusar a permitir que sua irmãzinha, de doze anos, fosse estuprada.
Quando até mesmo crianças entendem que o sistema está contra elas; quando uma menina prefere enfrentar acusações criminais a ver sua irmã molestada, a legitimidade do Estado cai por terra. Se o governo não cumprir seu dever mais básico de proteger seus cidadãos, especialmente suas crianças, os cidadãos buscarão proteção em outro lugar. Alguns se armarão, outros – ainda iludidos – recorrerão à justiça. Relatos nas redes sociais já sugerem que alguns homens locais estão patrulhando Dundee porque o Estado falhou. As imagens de Sophie empunhando faca e machado podem ser perturbadoras, mas não são mais chocantes do que a ideia de que, sem ela, sua irmã de doze anos poderia ter sido estuprada novamente.
Os defensores da atual política de imigração britânica insistirão que os crimes não devem ser politizados, que a maioria dos migrantes cumpre a lei e que vincular gangues de aliciamento ou predação à migração em massa é injusto. Mas esse argumento é uma crença de luxo, um pernicioso vírus da cultura woke, que ignora a realidade e insiste em permanecer infectando países, tradições, princípios e valores. As gangues de aliciamento são compostas, em sua maioria, por homens muçulmanos paquistaneses, esse fato é registrado em inquéritos oficiais e confirmado por depoimentos de vítimas. Até mesmo o Ministério do Interior foi forçado, sob pressão, a admitir que a etnia e a religião desempenharam um papel nos padrões de abuso. O paradoxo está em reconhecer que nem todo migrante é um predador, ao mesmo tempo em que se recusa a ignorar a inegável correlação entre a onda de migração islâmica e a explosão da predação sexual organizada.
Também não basta dizer que a lei é neutra e que portar uma faca é sempre um crime, independentemente das circunstâncias, pois uma sociedade justa reconhece a intenção e distingue entre o predador e o protetor. As armas de Sophie não foram usadas em um ataque, mas em defesa. O fato de ser criminalizada enquanto seus agressores andam livres é uma inversão da justiça tão profunda que deslegitima a própria lei. Se a lei protege mais os predadores do que as crianças, então a lei deixou de ser lei no sentido moral e se tornou meramente um instrumento de controle estatal – e podemos sempre perguntar se isso não teria sido planejado e intencional.
É revelador que os veículos de comunicação tradicionais tenham coberto a prisão de Sophie, omitindo qualquer menção aos homens. O Daily Record publicou uma manchete estéril sobre uma "colegial" brandindo uma lâmina. Sem contexto, sem explicação. Nenhuma palavra sobre a tentativa de estupro, e esse silêncio não é acidental: faz parte de um padrão mais amplo, no qual os veículos tradicionais “higienizam” ou obscurecem crimes cometidos por migrantes. Somente no 𝕏, antigo Twitter, por meio de imagens virais e relatos de cidadãos, a verdade se espalhou. Os britânicos não confiam mais na BBC ou nos jornais para lhes dizer o que está acontecendo em suas próprias ruas. Em vez disso, recorrem às mídias sociais e, quando Elon Musk ampliou a história, não foi apenas um momento viral, mas um sinal de que a praça pública está se afastando dos antigos guardiões.
A imagem de Sophie com sua faca e machado está agora gravada na consciência pública. Alguns a veem como uma delinquente perigosa. Outros a veem como Joana d'Arc com sotaque escocês. Mas o que ninguém pode negar é que essa imagem captura uma sociedade à beira do abismo. Se a Grã-Bretanha não consegue proteger suas meninas, então não vale a pena preservá-la em sua forma atual e uma reforma não é opcional, é questão de sobrevivência – válida para todo o ocidente.
O que, então, deve ser feito? Primeiro, deve haver uma honestidade implacável sobre as falhas do multiculturalismo. A recusa em traçar perfis, investigar, nomear o que está acontecendo, deve acabar. O politicamente correto – uma verdadeira peste imobilizadora e cegante – não pode prevalecer sobre a segurança infantil. Segundo, a aplicação da lei deve parar de se esconder atrás de tecnicalidades. Se gangues de aliciamento podem ser identificadas e perseguidas, elas devem ser. Se a criminalidade migratória está aumentando, ela deve ser confrontada abertamente. Terceiro, o sistema de justiça deve redescobrir a clareza moral. Protetores não são criminosos. Crianças que se defendem não são membros de gangues. E, finalmente, a liderança política deve reafirmar o princípio de que o Estado existe para proteger seus cidadãos em primeiro lugar, não para gerenciar a ótica da diversidade, conforme desejos de George Soros e outros.
O incidente de Sophie poderá ser lembrado como um escândalo passageiro ou como a faísca que despertou a Grã-Bretanha de seu longo estupor. Se for este último caso, talvez Sophie, um dia, seja reconhecida não apenas como uma criança assustada, mas como a consciência de uma nação. Uma garota de 14 anos em Dundee jamais deveria ter pegado uma faca. O fato de ela ter pegado diz muito. O fato de ela ter sido punida por isso acusa toda a classe política e traça o diagnóstico da apatia e submissão ocidental.
O OUTRO LADO DA MOEDA -
O Rei Charles III sempre demonstrou um interesse profundo pelo Islã ao longo de sua vida, incluindo estudos sobre a religião, aprendizado da língua árabe para ler o Alcorão em sua forma original e elogios públicos à contribuição islâmica para a civilização ocidental.
Ele é descrito como o monarca britânico mais pró-Islã da história, com uma afinidade particular pelo sufismo (a tradição mística do Islã), incluindo referências a figuras sufis como Al Khidr em contextos simbólicos, como na sua coroação. Entretanto, poucas e corajosas vozes como a do filósofo Olavo de Carvalho já denunciaram claramente que o mesmo é membro de uma Tariqa (ordem sufista específica) e, portanto, é um Rei que é súdito de alguém. Excetuando-se estas vozes corajosas, tudo o que existe são rumores sobre uma possível afiliação, em discussões online e publicações, mas sempre negados ou não substanciados por relatos históricos e biográficos disponíveis, limitando-se, os mesmos, a comentar seu engajamento intelectual e cultural com o Islã, sem conversão ou iniciação formal.
Já o atual Primeiro-Ministro do Reino Unido é Keir Starmer, do Partido Trabalhista – e apenas isso já diz muita coisa. Ele não é muçulmano, mas foi criado de forma "frouxa" na Igreja da Inglaterra (anglicana), e é descrito como não crente ou ateu. Sua esposa é judia, e eles educam os filhos reconhecendo a fé judaica.
Por outro lado, o atual Prefeito de Londres é Sadiq Khan, do Partido Trabalhista – novamente este partido, equivalente aos Democratas norte-americanos ou ao PSOL do Brasil – reeleito para um terceiro mandato (pasmem) em 2024. Ele é muçulmano, de família sunita muhajir (com origens no Paquistão). Khan é o primeiro prefeito muçulmano de Londres e de qualquer capital ocidental.
OCIDENTE: DIVINA DECADÊNCIA -
O evento “Fête de la Musique”, um festival anual de música gratuito e aberto nas ruas de Paris e outras cidades francesas, foi novamente realizado em junho de 2025, e envolveu incidentes de violência como esfaqueamentos, incêndios em veículos, saques e ataques com seringas (relatados como injetando substâncias desconhecidas em vítimas aleatórias).
Esse evento também apresenta o funk brasileiro, e os distúrbios foram atribuídos – pela grande mídia local – a fatores como superlotação, vandalismo e confrontos com a polícia (por quê?), resultando em 371 prisões, 6 esfaqueados (um em estado crítico), 1.500 feridos leves, 13 policiais feridos e 51 veículos incendiados. Análises dos vídeos mostram cenas de caos urbano, como multidões correndo de gás lacrimogêneo e fogos, servindo como breve amostra de que as velhas Sodomas e Gomorras – desta vez ressuscitadas por globalistas e eurasianos ao redor do mundo – ainda exercem poderosa sedução sobre aqueles que priorizam o prazer e esquecem que envelhecerão.
Também existem registros de bailes funk informais ou eventos “culturais” brasileiros em Paris, como um vídeo de junho de 2024 mostrando uma multidão dançando funk carioca nas ruas, com elementos sensuais típicos do gênero (rebolado simulando atos sexuais, danças eróticas e roupas provocativas). Isso destaca a popularidade crescente do funk brasileiro na Europa, e deixa evidente que o Islã, a subcultura de favela brasileira e qualquer outro “movimento” que vise destruir valores e princípios ocidentais sempre serão muito bem acolhidos pela indústria cultural, financiada que é por metacapitalistas, que não passam de psicopatas poderosos e ansiosos por um verdadeiro suicídio global.
Por óbvio o cidadão comum não tem o poder de influir internacionalmente, mas a sua parte – por menor que seja, em sua vizinhança – pode e deve ser feita. Se cada um de nós deixar de jogar lixo no chão, as ruas permanecerão limpas; se eu e você não consumirmos dejetos – vendidos como “cultura” – nossas cabeças estarão sempre saudáveis e higienizadas.
Um último detalhe: Donald Trump já começa a apontar suas armas para George Soros e seu filho, herdeiro de seu feudo babilônico.
Isso prova que, mesmo um artigo de opinião, pode eventualmente ter surgido de cabeças em sintonia com uma maioria lúcida – e poderosa.
Créditos: o relato sobre a menina escocesa foi retirado de artigo publicado no X por Alexander Muse (@amuse) em 26 de agosto último.
Walter Biancardine
Nenhum comentário:
Postar um comentário