Não à toa Alexandre de Moraes aparece caminhando à frente do Governador do Rio de Janeiro nas fotografias: ele quer mostrar que é a autoridade, o líder, o poderoso que veio impor seus arbítrios - e também sua sociedade com o crime organizado - a todo um Estado da Federação, pois quem manda neste país é ele.
Moraes tem um ego doentio; é um megalômano com traços claros de psicopatia, ainda agravada por sua escolha pessoal - livre arbítrio - em enveredar pelo caminho mais fácil e lucrativo do crime. Basta ver suas antigas fotos, ainda jovem acadêmico de Direito, que o contraste se evidencia: olhar inocente, bobo até. E pouco me custa supor que, vitimado ao longo da vida por inúmeros gracejos e zoações de colegas, tais brincadeiras tenham acionado o gatilho psicopático de pretender ser Rei. Sim, um rei, nada menos que isso.
O acaso andou longe de suas escolhas ao longo da vida, até mesmo no esporte que diz praticar, o Jiu-Jitsu: quer ser forte, temido e obedecido. Sua vaidade colossal impulsionou-o a ser o falso autor de inúmeros livros acadêmicos, escritos por algum bem remunerado ghost-writer - e não digo isso em vão, pois um verdadeiro autor fala tal qual lemos em seus livros, e o vocabulário de Moraes, pessoalmente, é completamente primário.
Coroando tal doentio e entumescido ego, permitiu-se recentemente ser fotografado em um ensaio que talvez sequer a Realeza Britânica tenha jamais se submetido - sim, pois ele é Deus.
Alexandre de Moraes é o pior dos loucos: é o louco perigoso, cruel, sádico, primário e estúpido, cujo baixo QI o impede, sequer, de considerar um comportamento mais moderado que até o ajudaria, em sua senda criminosa.
Mas ele, além de louco, é vaidoso.
E a vaidade é o pecado predileto do diabo.
Walter Biancardine
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