segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Tempo, tempo, tempo...

No tempo que você não está, não durmo
Todo tempo que você não esteve, nem vi
Sua ausência, sua falta em tudo
Não vivo, não vejo, não durmo.

Mas cada minuto que passa, um a menos me separa
Em cada minuto que estamos, um a mais me dá vida
Afinal feliz, afinal tranqüilo, seu cheiro na sala
E o peso de antes me vence, sem pensar na partida.

Vivemos de horas, de grãos, de instantes
Enchendo duas vidas que já foram vazias,
Quero seus dias, seu destino restante
Sem sono ou cansaço, nada sacia.

Perdoe meus erros,
E o que faço de errado;
Mas, a viver sem você
Melhor morrer á seu lado.

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