Dizer que a Bíblia é a palavra de Deus é uma metonímia, uma figura de linguagem, pois o Pai não aparece para mim a cada vez que a leio. Sequer foi ditada e sim, como sabemos, inspirada.
Assim, todo o Livro Sagrado é uma compilação feita pelos mesmos homens, católicos, e obra da Santa Madre Igreja tão desconsiderada por muitos crentes. Não fosse a Igreja Católica e não haveria a Septuagenta; não fossem os Doutores, Santos, frades, padres - criaturas, a carne insuflada pelo Espírito Santo - e não haveria, sequer, Bíblia.
Ora, um mínimo de coerência exigiria uma menor "adoração" ao Livro Sagrado, afinal - usando um argumento que discordo mas muito ouço - ele é uma "criação", ainda que inspirada.
Sei, entretanto, que o acima escrito não fará nenhuma diferença para muitos - seja por ignorância filosófica ou preguiça de ler - e por isso sigo tranquilo, crendo na Igreja Católica como o corpo de Cristo e na determinação de Deus em salvar o homem pela humanidade de Nosso Senhor Jesus Cristo - uma explícita referência Teológica à ordem divina para que Moisés sacrificasse seu filho, seu único filho.
Deus poupou o menino, mas não poupou seu próprio filho, Jesus, e o ofereceu em holocausto pela salvação do homem.
Sigo crendo no magistério infalível da Santa Madre Igreja e que, só através dele, podemos alcançar as páginas Santas.
A Igreja é o Deus vivo, fundada por Ele para nossa salvação.
Lutero foi um homem histórico mas, filosoficamente, analfabeto funcional.
Um fruto do humanismo de seu tempo.
Walter Biancardine
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