sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ainda a Ameba


Lendo agora o blog do Cartão Vermelho, deparei-me com um peculiar pedido do Sr. Dodói, solicitando que Alex retirasse a palavra “furto” da manchete estampada, pois a mesma estaria causando constrangimento aos seus familiares.

Ora, quem seria eu para não sensibilizar-me diante de tal argumento?
Uma coisa é chamarmos este senhor de ameba, dodói, plagiador, sem imaginação, sem talento, mascarado ou o que mais cada um de vocês pode acrescentar. Outra é envolvermos nisso mulher, filhos, mãe, pai ou mesmo avós e amigos.
Mantivesse eu, irretratável, a palavra objeto de sua queixa, estaria incorrendo na mesma ausência de caráter da qual acusei o já referido senhor.
Avisei, entretanto, minhas esperanças de que cada epíteto com o qual o brindo não sirva, doravante, de motivos de mais “constrangimentos”, ou mataremos pela raiz nosso sagrado direito de nos esbofetearmos até que vença o mais certo.
Segue abaixo o comentário, postado hoje (16/04) no blog Cartão Vermelho:

"Caro Alex:


Muito agradeço a publicação do meu texto, o qual espero tenha servido para deixar, aos leitores, bem claro QUAL é o VERDADEIRO OPINIÃO.
Lendo agora seu Cartão Vermelho, encontrei divulgada a solicitação do referido senhor blogueiro, no qual ele pede a retirada da manchete do texto, por estar causando constrangimentos em sua família. Entendo que o mesmo deveria ter pensado nestes constrangimentos ANTES de utilizar-se de um nome de maneira temerária, para que não se criasse esta polêmica. Do mesmo modo entendo que quem cometeu o ato indevido foi ELE, e não sua família e, portanto, faço aqui minha mea culpa pela utilização da palavra "furto" mas, sem o menor peso na consciência, substituo-a pela palavra "Plágio", a qual espero que fique bem entendida a intenção de que mais ninguém de sua família ou de suas relações se sinta constrangido pois, a seguir esta sucessão de "constrangimentos", o debate estará morto bem como o sacrossanto direito de mandar aqueles que nos incomodam, pastarem. Quero deixar claro, entretanto, que esta minha atitude se deve ao respeito que tenho à quem está de fora deste cozido imundo e à remota hipótese de que tenha sido, realmente, uma escolha descuidada e infeliz.
No mais, minhas considerações sobre o baixo quilate artístico e jornalistico do já referido blogueiro, bem como as dele sobre mim, tenho certeza, permanecerão as mesmas, ou seja, rasteiras, ao rés do chão.
Encerro esta esperando, reitero o já escrito, que este senhor caia em sí e reconheça o uso indevido do nome, pois ANTIGUIDADE É POSTO."

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