Ou "A Verdadeira face do William Bonner da Restinga"
Não me chamem de louco, mas vale a pena ler o “Ameba Digital”, do dodói.
Nele, existe uma redação – muito boa para um garoto da antiga 6ª série – na qual o autor se explica sobre o nome de seu blog, usurpado do meu. É de uma candura que faz gosto ver!
Tal qual um querubim, afirma que só o fez por não encontrar, na internet, nada além de um bar com o mesmo nome. Que inocente! Porém, mais abaixo, é que ele resolve deixar a infância de lado e começa a falar grosso: segundo o indigitado, serei processado por ter um jornal com o mesmo nome, o qual existe desde antes do bloguinho em questão. Se copiar um nome não é apropriar-se sem autorização e, se apropriar-se deste modo não é furto, então não sei mais o que o seria.
Depois, esbanjando virilidade, afirma que o seu veículo continuará com o mesmo nome, queiram eu, meus leitores ou as normas de caráter ou não. Até aí, embora não seja um direito dele, pouco se me dá eis que o verdadeiro OPINIÃO – TODO MUNDO TEM todos já conhecem. Devo acrescentar que neste mesmo blog, Crônicas & Agudas, existe um post de 30 de novembro de 2009, em que sou entrevistado pelo Lulacal em seu programa, no canal 8, para falar do jornal – já lançado.
Após uma série de caretas, sapateios com os pepezinhos, birrinhas do tipo “Tô nem aí” e outros quetais bastante populares nos jardins de infância, o mesmo se recompõe e me dá a grande satisfação de jurar que, na FACULDADE (a qual, já disse, não ensina talento nem caráter) só tirava 10 em redação! Meu Deus! Que menininho bom! Que estudioso! Fiquei muito satisfeito, viu?
Mas, meu caro mocinho: a nota 10 não tem méritos por sí só. Ou todos os seus colegas eram brilhantes ou você foi apenas o menos pior, já que alguém teria de tirar um grau maior. Raciocina, filho, raciocina.
Já na vida real, na imprensa real, onde somos julgados pelo quilate de nossa obra, o homem que se define como “The Voice Of Brazil” e estampa como sua a cara do William Bonner (Freud e a sua teoria da inveja do pênis devem explicar isso) apenas copia estilos alheios e propostas de jornais e blogs que não são seus. Suponho que exista alguma patologia da medicina psiquiátrica com os mesmos e exatos sintomas.
Vale ensinar também ao abstêmio que a bebida à qual se refere em sua miséria se chama Bacardí, é um rum barato, porém bastante eficaz em casos de dor de corno ou inveja do talento alheio.
Quanto à sugestão de aproximar-me com Deus, peço delicadamente que vá dizê-la, pessoalmente, ao próprio Belzebú, já que imagino a religião como algo infinitamente pessoal, íntimo. Não é decente usá-la como um cartão de visitas ou atestado de boa conduta.
Evite, meu filho, de cair na tentação de achar que Deus é surdo. Evite que sua mão esquerda saiba o que a direita faz. E, principalmente, evite colocar Deus como parte do secretariado de seu atual benfeitor ou como o articulador silencioso que garante sua permanência no poder.
Finalizando, afirmo que perdendo ou ganhando politicamente, eu sou o mesmo arrogante, beberrão, antipático e debochado de sempre. Não mudei, nem mudarei, já que os espinhos são minha marca registrada.
Já você, meu filho, livre-se desta pseudo superioridade sem fundamentos e lembre-se de suas origens, pois ser insuportável – como eu – é privilégio de quem tem berço sólido o bastante que o justifique.
Em tempo: caro dodói, aceito de bom grado a logomarca feita (acho) por você. Casa muito bem com o estilo debochado do VERDADEIRO OPINIÃO e pretendo usá-la na campeoníssima seção “Da Redação”. Para tanto, espero que me autorize seu uso. É assim que se faz, viu?
Beijinhos.
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