Putin não tem como não ser, intrinsecamente, comunista.
Ele foi criado e formado pela KGB - e sabemos que não existe isso de "ex KGB" - todo o seu ser, seu pensamento, foi formado e moldado por ela.
Por outro lado é hoje notoriamente sabido que o comunismo - na acepção básica do proposto por Karl Marx e levado a efeito por Lenin - há muito não existe: ele sobrevive, unicamente, como caminho para o poder graças a práxis dialética, ao pensamento dúbio, triplo, multiforme, que não cultiva dogmas e tudo se utiliza em seu benefício para chegar ao comando.
Com este modo de agir, o eurasianismo de Alexandr Dugin (nada além de uma colcha de retalhos ideológica, encomendada pela KGB no pós muro de Berlim) caiu gostosamente no colo de Putin, que hoje ousa posar até de "conservador", como chamado por alguns direitosos míopes ou com disfunção cognitiva.
Apoiado nesse eurasianismo, Vladmir Vladmirovich finge ser defensor da Igreja Ortodoxa Russa (nada além de uma instituição estatal) ao mesmo tempo em que apoia grupos muçulmanos que matam católicos e destroem suas igrejas.
Prega, para o povo russo, a moralidade - chegando até mesmo a perseguir gays - enquanto a influência gramsciana do veneno russo é sentida diariamente em nossa cultura de massas e em nossa atual vivência da total emasculação do homem ocidental - a frouxidão dos líderes diante da crise Rússia X Ucrânia é notória.
Nesta brevíssima pincelada mostro apenas alguns poucos dados e informações, públicas, pelas quais enxergamos facilmente que Putin nada mais é que comunista, seguindo a velha estratégia de camaleão das narrativas.
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