quinta-feira, 19 de setembro de 2024

TECNOLOGIA (FINALMENTE) A SERVIÇO DO BEM -



O sonho de todo terrorista do Hamas é amarrar um cinturão de bombas ao corpo e explodir algum lugar bastante “ocidental e podre”, tal como fizeram com as Torres Gêmeas em Nova York, ou o massacre de jovens que comemoravam o Yom Kippur recentemente e até na infindável série de matanças de judeus, pouco ou nada noticiados por uma grande mídia – no mínimo – conivente. Deste modo, poderão chegar aos céus e desposar as infindáveis virgens, que estarão à sua espera para recompensar os esforços de tão devotado fiel.

Pois esqueçam: simples e obsoletos “pagers”, utilizados por grupos como o Hezbollah e Hamas e normalmente portados nos bolsos dianteiros das calças, estão explodindo como mágica e espalhando nuvens de genitálias voadoras ao redor de seus corpos. Ainda que cheguem aos céus, tais terroristas pouco ou nada terão a fazer com as incontáveis – e decepcionadas – virgens, à sua espera.

Para piorar, sequer o choque inicial foi absorvido e já rádios (walk-talkies) e mesmo celulares começaram hoje a, igualmente, explodir junto com seus portadores.

É a tecnologia a serviço do bem: enquanto a mídia mainstream norte americana, associada ao seu cinema, teatro e música, dedicaram-se durante quase um século a apenas destruir, difamar e envergonhar o cidadão pelo país que construiu e viveu; enquanto o próprio e demagogo governo valeu-se de tal onda cultural para emagrecer os dinheiros de seus exércitos, agências de inteligência (devidamente infiltrados, todos, de espiões internacionais) e órgãos como o FBI e a NASA, o Exército de Israel (IDF) e seu serviço de inteligência – Mossad – trabalharam com afinco para se atualizarem e desenvolverem métodos inusitados de prevenção, ataque, contra-ataque e defesa contra o inimigo (por enquanto) palestino.

A verdade é que, aparentemente, não existem nenhuns dispositivos pré-instalados em tais artefatos. A tecnologia israelense – auxiliada por alguns hackers, por suposto – encontrou meios de provocar tamanho superaquecimento nas baterias destes “gadgets” que, inevitavelmente, os levaria à explosão – e é somente isso que se sabe, ou se supõe, até o momento.

Para piorar a situação palestina, tal ataque provoca uma infinidade de camadas interpretativas, eis que o embaixador iraniano no Líbano, Mojtaba Amani, também ficou ferido em uma das explosões. Do mesmo modo, o ataque atingiu um “amigo” do repórter europeu, igualmente no Líbano, Elija J. Magnier. Este jornalista postou nas redes sociais suas lamentações pela “violência” praticada contra o amigo...terrorista.

O que um embaixador faz com contatos de terroristas? Seria ele avisado sobre cada ataque, para que se escondesse embaixo da mesa? E um repórter europeu? Estaria bebendo (perdão) diretamente na fonte? Mais que uma massiva ofensiva, que atingiu, matou e imobilizou milhares de terroristas, a ação do Mossad expôs o baile de máscaras hipócrita, dançado por agentes de governos e grande mídia, contra o Estado de Israel, o mundo e suas liberdades.

Poderá o leitor ponderar: “mas e os inocentes que eventualmente tenham sido atingidos pelas explosões?”

Respondo que, em primeiro lugar, as detonações não foram tão fortes a ponto de afetar nada que não fosse o próprio corpo do terrorista. Além do mais, onde estaria a humanidade de tal questionador, que não lembrou dos milhares de inocentes – crianças inclusive – mortos sem nenhum remorso por tais bestas-feras, em seus ataques assassinos? Eles podem matar, Israel não?

Insistente, tal questionador revidará: “Mas isso é sionismo!” E respondo: muito feio é confundir a legítima defesa de um povo, condenado à extinção pelo ódio anti-semita alheio, com um sionismo o qual ainda cabem discussões. O que não cabe discutir é a proteção e segurança dadas pelas IDF (Israel Defense Forces) e o Mossad ao povo judeu, que deseja apenas recuperar sua paz e a plena liberdade de existir.

E por falar na liberdade do ser humano, continuemos com a tecnologia a seu serviço: a censura determinada pela ditadura do Brasil à rede social X (antigo Twitter) de Elon Musk, que poderia gerar mais de 18 bilhões em prejuízos para os utilizadores da mesma, aparentemente foi contornada após a decisão de seu proprietário em utilizar os serviços da mundialmente conhecida Cloudfare, que atua como um “escudo” para proteger os servidores da rede social. 

Ao distribuir o tráfego do X por novas rotas, esses serviços criam obstáculos para o bloqueio do acesso à rede social, mesmo com a ordem judicial. O X passou então a empregar um novo software que não mais utiliza os IPs da rede social, mas sim os da Cloudflare, dificultando o bloqueio determinado pelo déspota Alexandre de Moraes, Ministro da Suprema Corte brasileira.

Segundo matéria de Rafael Fonseca no site brasileiro Carta de Notícias, especialistas na área de informática explicam que o uso de um proxy reverso, como o oferecido pela Cloudflare, permite mascarar o IP real do servidor, mostrando apenas o IP do proxy. Isso funciona como uma “barreira invisível” que protege a infraestrutura sem impactar a experiência dos usuários.

Ainda segundo a matéria, as provedoras de internet estão em contato com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para entender como fazer o bloqueio da rede, já que o IP registrado passou a ser o da Cloudflare. Porém isso tornou este novo capítulo, da saga entre Elon Musk e o ministro Alexandre de Moraes, um verdadeiro quebra-cabeças para o STF e para a Anatel solucionarem. O STF insiste em determinar o bloqueio do Cloudflare no Brasil, mas teme que uma enorme parte do conteúdo da internet brasileira – e de quase a totalidade dos serviços governamentais e de segurança – simplesmente se tornem indisponíveis.

Para completar o deboche, Elon – o Musk – postou ontem, no X, um claro trocadilho de deboche com a confusão provocada na cabeça dos déspotas brasileiros: “Any sufficiently advanced magic is indistinguishable from technology”. E eu acrescento: “Cloudflare is the name”.

A realidade que experimentamos até o momento é que as forças da ditadura brasileira, ao que parece, conseguiram um acordo com a Cloudflare, que “isolará” a rede X (Twitter) para que ela, e tão somente ela, seja bloqueada no Brasil conforme os desejos de Sua Majestade Alexandre, a Glande. Até o momento a situação é bastante confusa e, para muitos usuários a rede está inacessível enquanto, para outros, perfeitamente livres.

Mais que nunca, entretanto, devemos tomar consciência que a tecnologia, quando a serviço do bem, pode nos levar à vitória – tanto explodindo terroristas quanto expondo ditadores megalômanos a vexames mundiais.

Shalom, Alexandre.


Walter Biancardine





domingo, 8 de setembro de 2024

NOVOS HORIZONTES -

 


Estranhará o leitor minha longa ausência destas páginas, mas não se trata de relaxamento ou descuido com a atenção que sempre me deram: como sabem, nos últimos tempos uma misericordiosa sucessão de bons acontecimentos fez com que tivesse eu de desviar todo meu tempo e atenções para assuntos que podem decidir e impor novos rumos em minha vida.

Neste mês de agosto último tive a grata satisfação de ser convidado para escrever na prestigiada revista do Vale do Aço mineiro, Carta de Notícias. É uma demanda forte, artigos diários inclusive aos domingos, mas não reclamo – esta é minha vocação. Igualmente, neste mesmo mês, a prestigiada publicação portuguesa ContraCultura – um site que reúne refinados pensadores europeus e brasileiros – igualmente convocou-me para a honra de publicar meus desatinos tupiniquins em seu renomado espaço. Reconheço que a periodicidade é menor, apenas terças, quintas e domingos, mas o nível é outro e muito mais acima do corriqueiro.

Cabe ao leitor imaginar a exaustão cerebral de quem escreve, diariamente, durante oito ou mais horas para tais renomadas publicações e ainda, por puro atrevimento e porque sempre termino o que ousei começar, mete-se a continuar seu épico e inglório labor de escrever três – sim, três! - livros ao mesmo tempo.

Certamente quem me acompanha nestas mal-traçadas saberá de meus rabiscos a respeito do “Livre Arbítrio e o Determinismo Behaviorista”, bem como a introspectiva “Solidão e Transcendência” e o rebelde “Estilo e Ideologia”, todos eles teses filosóficas em maior ou menor profundidade, e que serão livros que publicarei.

Igualmente saberá o leitor, se me acompanha, dos artigos que cedi à bela Miss Jay – senhorita que está às voltas com teses em seu pós-doutorado em Letras, focando na “Análise do Discurso” e que solicitou os mesmos como “case history” para os debates com seus colegas, também pós-doutores (coisa que, confesso, sequer sabia da existência de tal graduação), infelizmente a milhares de quilômetros de mim  e que a mesma permita-me tal ousadia.

Fácil será concluir as razões de meu desaparecimento destas fedorentas páginas, ainda mais considerando a possibilidade – ainda um pouco distante, reconheço – de que tamanha atividade acabe por me levar a uma mudança de endereço, mais precisamente a uma mudança de cidade e que, devo admitir, muito me alegra. O quarto de século que vivi em Cabo Frio muito me ensinou, tirando-me tudo e aprisionando-me numa gaiola dourada de sonhos que, ao fim e ao cabo, revelaram-se pesadelos. Mas, tal como recentemente escrevi em meu perfil no Facebook, “A dor irá embora assim que eu aprender”, e ela está de malas prontas.

Que o leitor perdoe minha ausência e compreenda que o máximo que poderei fazer será – ao menos pelo próximo ano – republicar, nestas páginas, seleções de artigos já penosamente escritos para as outras publicações que participo.

A vida segue e conto com a companhia de vocês.

A dor irá embora assim que eu aprender



Walter Biancardine